As mulheres em estado de gestação são um dos grupos mais ameaçados pelo vírus que infectou mais de 77 mil pessoas em todo o mundo e já causou 332 mortos.
"As grávidas correm um risco maior de complicações uma vez que o vírus se instala no seu corpo", advertiu Chan, numa intervenção durante a cimeira ministerial sobre a gripe A que decorreu esta semana na localidade mexicana de Cancun.
É uma apreciação partilhada pelas autoridades de saúde reunidas na cimeira.
A ministra da Saúde e Política Social de Espanha, Trinidad Jiménez, advertiu também que as mulheres grávidas, já por si especialmente susceptíveis à gripe tradicional, estão ainda mais em perigo face a este novo vírus porque o seu estado "disfarça" alguns sintomas da gripe.
Além disso, elas "têm uma reacção imunológica mais débil" ao vírus H1N1, explicou a ministra.
Uma jovem grávida tornou-se precisamente na terça-feira na primeira vítima mortal da gripe A em Espanha.
Na Argentina, o Governo anunciou que as grávidas poderão pedir uma licença preventiva de 15 dias nos empregos.
Na Argentina, o surto está em alta e já causou "43 ou 44" mortos, segundo números oficiais, 55 segundo a imprensa.
As mulheres grávidas figuram no grupo etário que mais sofreu o flagelo da pandemia - os jovens - enquanto a gripe tradicional afecta mais os adultos e as crianças.
A maioria das pessoas infectadas pelo vírus H1N1 sofre sintomas "leves" e recupera numa semana, muitas vezes sem medicação, explicou Chan.
Além das grávidas, a gripe é particularmente perigosa para pessoas que sofrem de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares ou respiratórias e para os fumadores.
Não obstante, jovens perfeitamente saudáveis também morreram por razões que ainda não se conhecem bem, segundo Chan.
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