Desemprego, toxicodependência, reforma dos antigos combatentes foram alguns dos temas da agenda de Carlos Gonçalves, o deputado do PSD eleito pelo circulo da emigração, e que esteve no Luxemburgo na semana passada.
Os trabalhadores portugueses no Luxemburgo representam 30 % dos desempregados, alertou o sindicato de esquerda OGB-L, durante a visita do deputado Carlos Gonçalves ao Grão-Ducado, na semana passada.
Na quarta-feira passada, o parlamentar social-democrata esteve reunido com Eduardo Dias, responsável pelo Departamento de imigrantes da OGBL, e com Carlos Pereira, vice-presidente da Caixa Nacional de Pensões do Luxemburgo, para discutir a situação dos desempregados portugueses no Luxemburgo.
Segundo aqueles dirigentes sindicais, a situação dos cerca de 3.700 desempregados portugueses é agravada pela falta de formação profissional e pelo desconhecimento das línguas oficiais do país.
Ao abrigo da legislação luxemburguesa, os desempregados que auferem subsídio de desemprego têm direito a frequentar formação a custo reduzido, mas a barreira do idioma impede muitos de o fazer, dizem aqueles dirigentes sindicais.
Para facilitar a integração no mercado destes trabalhadores, o sindicato OGB-L quer que alguns dos cursos de Formação Profissional organizados pelo Ministério da Educação Nacional sejam ministrados em português, em especial no sector da construção. "Já é difícil encontrar um emprego para quem tem uma formação, ainda é mais difícil para quem não tem formação e não tem a possibilidade de se formar", disse o responsável do Departamento de Emigrantes da OGB-L ao CONTACTO.
Os trabalhadores portugueses no Luxemburgo representam 30 % dos desempregados, alertou o sindicato de esquerda OGB-L, durante a visita do deputado Carlos Gonçalves ao Grão-Ducado, na semana passada.
Na quarta-feira passada, o parlamentar social-democrata esteve reunido com Eduardo Dias, responsável pelo Departamento de imigrantes da OGBL, e com Carlos Pereira, vice-presidente da Caixa Nacional de Pensões do Luxemburgo, para discutir a situação dos desempregados portugueses no Luxemburgo.
Segundo aqueles dirigentes sindicais, a situação dos cerca de 3.700 desempregados portugueses é agravada pela falta de formação profissional e pelo desconhecimento das línguas oficiais do país.
Ao abrigo da legislação luxemburguesa, os desempregados que auferem subsídio de desemprego têm direito a frequentar formação a custo reduzido, mas a barreira do idioma impede muitos de o fazer, dizem aqueles dirigentes sindicais.
Para facilitar a integração no mercado destes trabalhadores, o sindicato OGB-L quer que alguns dos cursos de Formação Profissional organizados pelo Ministério da Educação Nacional sejam ministrados em português, em especial no sector da construção. "Já é difícil encontrar um emprego para quem tem uma formação, ainda é mais difícil para quem não tem formação e não tem a possibilidade de se formar", disse o responsável do Departamento de Emigrantes da OGB-L ao CONTACTO.
OGB-L QUER FORMAÇÃO EM PORTUGUÊS
Em Setembro do ano passado, aquela central sindical propôs ao ministro do Emprego luxemburguês que alguns cursos de formação profissional passassem a ser ministrados em português.
Na altura, o sindicato luxemburguês também abordou a questão com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, e o Instituto de Emprego e da Formação Profissional (IEFP), que deveria fornecer formadores, mas até agora não teve qualquer resposta, apesar dos contactos feitos através da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) e da Secretaria de Estado das Comunidades. Para Carlos Gonçalves, "a percentagem de portugueses desempregados no Luxemburgo é preocupante". O deputado eleito pelo círculo da Emigração comprometeu-se a propor ao Governo português o plano de formação profissional avançado pela OGB-L.
"Tenho a intenção de contactar o Governo e propor este projecto que acho interessante e com qualidade para ser aprovado e realizado, porque a qualificação profissional é necessária", disse ao CONTACTO.
Cristina Casimiro
Na altura, o sindicato luxemburguês também abordou a questão com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, e o Instituto de Emprego e da Formação Profissional (IEFP), que deveria fornecer formadores, mas até agora não teve qualquer resposta, apesar dos contactos feitos através da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) e da Secretaria de Estado das Comunidades. Para Carlos Gonçalves, "a percentagem de portugueses desempregados no Luxemburgo é preocupante". O deputado eleito pelo círculo da Emigração comprometeu-se a propor ao Governo português o plano de formação profissional avançado pela OGB-L.
"Tenho a intenção de contactar o Governo e propor este projecto que acho interessante e com qualidade para ser aprovado e realizado, porque a qualificação profissional é necessária", disse ao CONTACTO.
Cristina Casimiro
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