Cerca de três dezenas de trabalhadores consulares exigiram esta sexta-feira que o Governo comece a negociar a revisão do estatuto profissional, acusando a tutela de ter uma postura "autista" em relação às reivindicações dos funcionários.
Apitos, balões negros, cantigas e palavras de ordem mostraram o descontentamento dos trabalhadores que se concentraram cerca do meio-dia frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), em Lisboa.
"Governo comprometeu-se, falhou e escondeu-se", "Actualização, Sim - Imposição, Não" e "Negociação real, sim - Negociação virtual, não", eram algumas das palavras de ordem gritadas pelos trabalhadores e inscritas em cartazes e t-shirts.
"Queremos mostrar de forma visível e audível que as nossas preocupações devem ser levadas em conta. O ministério não pode continuar na situação autista de deixar correr. Porque quanto mais tempo correr pior é para os trabalhadores, para os serviços e para os cidadãos", disse à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE), Jorge Veludo.
O sindicato dos Trabalhadores Consulares (STCDE) acusa o Executivo de apresentar uma proposta de estatuto profissional que pretende excluí-los do regime de contrato em funções públicas, prevendo aplicar-lhes leis e regimes disciplinares e de protecção social dos países onde trabalham.
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