A taxa de mortalidade infantil em Portugal foi a que mais diminuiu na União Europeia (UE) em 40 anos, de 64,9 mortes por mil nascimentos em 1965 para 3,4 em 2007, segundo estatísticas divulgadas sexta-feira em Bruxelas.
Segundo o anuário de 2009 do Eurostat, o gabinete de estatísticas da UE (sediado no Kirchberg), a taxa de mortalidade infantil portuguesa estava em 1965 muito acima da média europeia - 64,9 para 28,6 -, mas, 40 anos depois, é mais baixa: 3,4 para 4,7.
Entre os 27 Estados-membros, a Roménia é o país com a maior mortalidade infantil (12 mortes por mil nascimentos) e o Luxemburgo o que tem a menor (1,8 por mil nascimentos).
Outro indicador do anuário estatístico é o número de estudantes de doutoramento, sendo que em Portugal há um total de 20,5 mil alunos neste grau de ensino. Destes, 44% são homens (52,4% na UE) e 56% mulheres (47,6% na UE).
As ciências sociais são as que captam a maior fatia de doutorandos em Portugal (30,2%, apenas 22,9% na UE), seguindo-se ciências matemáticas, informática e engenharia (29,4% e 36,9%); formação de professores, educação, letras e artes (23,8% e 21,6%); saúde, protecção social e serviços (14,8%, 13,9%); e agricultura e ciências veterinárias, com 1,8% em Portugal e 2,8% na média dos 27 Estados-membros.
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