A líder social-democrata, Manuela Ferreira Leite, alertou os eleitores que “vão arrepender-se” se dispersarem o seu voto, defendendo que se José Sócrates voltar a ser eleito no próximo domingo “tudo ficará na mesma”.
No jantar de encerramento da campanha social-democrata, em Lisboa, advertiu ainda os eleitores que “o engenheiro José Sócrates que se candidata a primeiro-ministro é o mesmo que foi primeiro-ministro” nos últimos quatro anos e meio, principal agente de uma “agenda megalómana e insensata para o país”.
“No domingo poderá haver muitos tipos de votos, muitas análises e perspectivas do que vai acontecer no futuro. Poderá haver coligações assim, coligações assado, partidos mais votados, outros que queiram ter mais voz. Mas uma coisa é certa: se no domingo o engenheiro Sócrates for eleito primeiro-ministro deste país tudo ficará na mesma e quem se vai arrepender vão ser aqueles que, não votando no PS nem no PSD achavam que estavam a fortalecer outros partidos”, disse.
E acrescentou: “Só quem não conhece o engenheiro Sócrates é que não sabe que, se ele ganhar, estará ele a mandar e a comandar as decisões deste país”.
“É por isso que o voto no PSD é decisivo no domingo. Porque o PS só sairá do governo, o engenheiro Sócrates não será primeiro-ministro no dia em que o PSD tiver mais votos que o PS”, enfatizou.
Perante cerca de dois milhares reunidas numa sala adjacente ao Pavilhão Atlântico do Parque das Nações, Ferreira Leite desvalorizou ainda as sondagens que foram publicadas ao longo da última semana de campanha, que colocam os sociais-democratas atrás dos socialistas nas intenções de voto.
“Não nos deixamos impressionar por sondagens. Com um número elevadíssimo de indecisos. Isto porque já nos habituámos a olhar para as sondagens com a tranquilidade de não termos esquecido o que se passou há menos de três meses com as eleições europeias”, disse.
E concluiu partilhando com a assistência “um sentimento” e “uma confidência”: “ Tenho a profunda convicção de que vamos ganhar”.
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