A União das Empresas Luxemburguesas (UEL) saudou esta semana as medidas do Governo para combater o desemprego dos jovens (ver edição do CONTACTO de 23 de Setembro) e lançou um apelo às entidades patronais para que estas sejam desde já aplicadas.
As preocupações do Governo e da UEL prendem-se com o facto de cerca de 12 mil jovens diplomados acabados de sair das escolas tentarem ingressar o mercado de trabalho neste momento.
Face a esta realidade e à actual crise económica, a UEL vê com bons olhos uma das principais medidas do Executivo para ajudar os jovens a ter melhor sorte no mercado laboral, nomeadamente o Contrato de Iniciação ao Emprego-Experiência Prática (Contrat d'initiation à l'emploi- Expérience pratique) para jovens diplomados que em tempo normal não teriam dificuldade em encontrar emprego.
A duração do contrato será de seis a 24 meses, sendo que os jovens com diploma universitário irão receber 150 % do salário mínimo (2.524 euros). Os que possuírem o diploma final do ensino secundário recebem 120 % (2.019 euros).
O Estado luxemburguês, através do Fundo de Desemprego, compromete-se a pagar ao empregador 40 % dos gastos inerentes ao CIE-EP. Caso o jovem seja definitivamente contratado, obtendo um contrato de trabalho a termo incerto (CDI), serão atribuídos 30 % suplementares à empresa. O Estado irá assim pagar 70 % do salário do jovem durante o seu CIE-EP, caso este acabe por ser definitivamente contratado.
Embora o projecto-lei que contempla esta medida ainda não tenha sido aprovado na Câmara dos Deputados, a UEL convida as empresas a alimentar, desde já, o portal www.anelo.lu com as suas ofertas de emprego.
O site foi lançado no início deste mês e centraliza informações, contactos e links úteis que vão ajudar os jovens na procura de emprego (ver nossa edição de 9 de Setembro).
A UEL manifestou a sua disponibilidade para apoiar as empresas interessadas.
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