sábado, 24 de outubro de 2009

Portugal: Novo livro de José Rodrigues dos Santos aborda faceta deconhecida do Islão

A revelação da "faceta desconhecida do Islão" é a aposta do jornalista José Rodrigues dos Santos, autor de "Fúria Divina", livro hoje lançado e que propõe uma "viagem a um dos grandes temas do nosso tempo", o radicalismo islâmico.

"Fúria Divina" é a sétima obra do jornalista da RTP, que durante meses percorreu as palavras dos principais textos religiosos do Islão e até contou com a ajuda de um antigo operacional da rede Al-Qaeda.

"A minha principal motivação é usar uma narrativa ficcional de amor e espionagem para transportar o leitor numa viagem a um dos grandes temas do nosso tempo - o radicalismo islâmico", afirmou à Lusa José Rodrigues dos Santos.

"A maior preocupação era falar sobre alguns aspectos perturbadores do Islão sem ofender os crentes desta importante religião. Daí o meu cuidado, ao longo do romance, em apresentar o Islão com recurso às próprias palavras do Alcorão e do profeta Maomé", reforçou.

Para o escritor, em Portugal, e no Ocidente em geral, existe uma "enorme ignorância em relação ao Islão".

"Achamos que é uma religião com um pacifismo parecido com o cristão e que os radicais islâmicos não passam de um bando de loucos. Mas os exames psicológicos que lhes foram feitos pela CIA e pela Mossad mostram que se tratam de pessoas perfeitamente normais. Se assim é, por que razão fazem eles estes actos?", disse.

A resposta, segundo o autor, está imortalizada nos versículos do Alcorão.

"Diz, por exemplo, um versículo do Alcorão: 'Matai-os até que a perseguição não exista e esteja no seu lugar a religião de Deus.'. Na verdade, 60 por cento do Alcorão são ordens para a guerra. Isto é algo que nunca ninguém nos tinha contado", referiu o escritor, reconhecendo que a sua percepção do mundo islâmico também mudou.

"Descobri que o Islão também é o que nos dizem, mas existe uma outra faceta que nunca nos é mostrada a nós, ocidentais. E é essa faceta desconhecida que Fúria Divina traz a público", afirmou.

A aventura tem um protagonista já conhecido dos leitores portugueses, Tomás Noronha, um professor da Universidade Nova de Lisboa, perito em criptanálise e línguas antigas.

O thriller de quase 600 páginas "parte de duas premissas centrais: e se a Al-Qaeda tem a bomba atómica? E se o Islão dos fundamentalistas é o verdadeiro Islão?", revelou o autor.

A par dos textos religiosos, o trabalho de campo, de acordo com o jornalista, envolveu também documentos dos principais autores fundamentalistas, obras técnicas sobre engenharia nuclear e a recolha de testemunhos de muçulmanos, moderados e radicais.

Açores, Veneza, Nova Iorque, Egipto, Paquistão e Arménia foram destinos visitados por José Rodrigues dos Santos e os escolhidos para os cenários do "Fúria Divina".

Mas, foi a ajuda de Abdullah Yusuf, um ex-operacional da Al-Qaeda, que suscitou mais curiosidade.

"Consegui o contacto dele através de um clérigo que sabia de uma pessoa que o conhecia. Tão simples como isso. E contactei-o pela Internet, uma vez que este ex-operacional nasceu e vive em África", explicou.

Abdullah Yusuf chegou estes dias a Portugal, para a apresentação pública do livro, ocasião que serviu para o escritor conhecer pessoalmente o ex-operacional.

Sobre os meios muçulmanos portugueses e as possíveis reacções ao romance, o jornalista contou que depois de escrever, e antes publicar, mostrou o livro a vários muçulmanos portugueses.

"Confirmaram-me que tudo o que está escrito em Fúria Divina é verdadeiro, embora admitam que muitas pessoas, incluindo outros muçulmanos, desconheçam certos pormenores mais perturbadores se lidos à letra", frisou.

Questionado sobre o medo das reacções, o autor garantiu não ter, porque "um escritor que tenha medo não é escritor".

2 comentários:

  1. Na prática a última coisa que maomé fez foi assassinar o seu próprio allah maometano, que nunca mais falou e ficou sem espírito.
    Para maomé, um Deus vivo seria o maior perigo.
    Antes, maomé tirou o filho a Deus, a família, os amigos e todas as entidades espirituais boas, tipo anjos, arcanjos, santos e outras.
    Também castrou allah, para que nem descendência pudesse ter.
    Pior, no islão ou seja no maometismo as coisas são cada vez piores, maomé no ilão só deixou o diabo à solta.
    No islão o diabo, é a única entidade espiritual activa.
    Conclusão, e as conclusões são as verdadeiras revelações que maomé nos deixou, no maometismo não existem as entidades espirituais boas, o allah maometano ficou sem fala, sem espirito, sem filho, sem família e sem amigos e só o diabo fla e orienta aos maometanos.
    O islam é mesmo maometismo, pois maomé corrigiu e deu indicações ao seu próprio allah.
    O maometismo é tão, mas tão enganador que a última coisa que um maometano quer é acreditar nas reais e verdadeiras revelações que maomé nos deixou.
    Há muitas mais coisas interessates sobre o maometismo, vulgo islão.
    Uma delas é que a imagem, a escultura e o símbolo que mais insulta maomé é nada mais nada menos que o símbolo do próprio islão, o crescente.
    Também ele foi roubado aos cristãos.
    Quem o alheio veste na rua o despe.
    Quem usa como símbolo aquilo que rouba, insulta-se a si próprio.
    Só fora do islão é que pode haver gente séria e honesta, façamos por os conhecer, seguir e afirmar.

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    Defendemos a crítica construtiva e repudiamos todos e quaisquer discursos radicais e pontos de vista que visam pura e simplesmente injuriar outras religiões.

    A Redacção, 18h43, 25.10.09

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