
Esta situação leva a que a empresa fornecedora de energia, Enovos (que nasceu da fusão entre as antigas Cegedel, SaarFerngas e Soteg), adapte as tarifas junto dos consumidores, reduzindo-as de pelo menos 10 %. As novas condições tarifárias entram em vigor a partir de Janeiro de 2010.
A empresa apresentou o tarifário para 2010, cuja grande novidade é a redução dos preços de 10 % para os lares consumidores de baixa tensão, e 13 % para os profissionais que consomem meia tensão.
Esta revisão do preço faz passar a tarifa integrada (utilização da energia e da rede de distribuição) de 14,46 cêntimos de euro por kiloWatt/hora (kWh) para 12,72 cêntimos. Uma redução inédita, já que permite uma redução de 100 euros por ano para um casal com dois filhos cujo consumo atinja 5.500 kWh, segundo os cálculos da própria empresa.
Outra boa noticia para os consumidores, é a possibilidade de subscreverem uma tarifa fixa até 2012. Desta maneira, mesmo se os preços flutuarem o cliente guarda a mesma tarifa até ao fim do contrato. A fórmula FIX, tal como designada pela Enovos, está disponível até dia 15 de Janeiro. Um filme publicitário de 60 segundos para o cinema e de 30 segundos para a televisão atrairá a atenção do consumidor para esta oferta.
Relativamente à estratégia de crescimento da Enovos, Jean Lucius, director geral da empresa, declara que o grupo vai investir numa central de gás em Eisenhüttenstadte (Alemanha) e numa central a carvão, também na Alemanha. A companhia também participará à extensão da central hidráulica da Sociedade Eléctrica da Our (SEO), no norte do Grão-Ducado.
As energias renováveis não foram esquecidas já que o grupo vai investir 20 milhões de euros numa central fotovoltaica na região fronteiriça de Trier (Alemanha), para além da participação de 40 % que continua a manter num projecto de 10 milhões de euros em Mertzig. Por outro lado, a recente criação do grupo permitiu reunir cerca de 500 milhões de euros que a Enovos investirá em três a quatro dezenas de projectos diferentes. Precisamente, em relação à integração das três empresas – Cegedel, SaarFerngas e Soteg –, Jean Lucius, estima que o processo está praticamente terminado e que será finalizado em breve.
Pedro Castilho
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