A esperança média de vida à nascença para os homens e mulheres que residem no Luxemburgo está entre as mais elevadas do mundo.
O Luxemburgo está no topo da lista dos países que mais reduziu a taxa de mortalidade infantil, com umamédia de 2,3 óbitos por mil habitantes, enquanto que a França e a Alemanha apresentam uma taxa de 3,8 mortes por cada mil. Os números foram divulgados na semana passada pelo Statec e constam de um estudo sobre a mortalidade no Luxemburgo neste início do século XXI.
A nova tabela calculada pelo instituto de estatísticas do Luxemburgo, o instituto de estatísticas do Luxemburgo, representa o período entre 2005-2007, e mostra que a esperança média de vida à nascença no Grão-Ducado é de 82,7 anos para as mulheres e de 77, 6 anos para os homens.
O estudo coloca em evidência que a esperança de vida está em contínua progressão e isto no que diz respeito aos dois sexos. O Statec explica este aumento da esperança média de vida através de múltiplos factores como os avanços da medicina, uma melhor higiene de vida ou ainda a melhoria das condições de trabalho.
Um estudo realizado em 2008 pelo Eurostat (gabinete de estatísticas da UE, sediado no Kirchberg) revelava que, no futuro, a esperança média de vida e a diminuição da diferença entre os dois sexos têm tendência para aumentar. O estudo anunciava números optimistas: em 2050 a esperança de vida das mulheres subirá para os 87,3 anos e a dos homens situar-se-á nos 83,2 anos, o que faz que a diferença entre os dois sexos diminua para apenas quatro anos (actualmente a diferença é de cinco).
O fosso entre homens e mulheres só não é maior porque o actual modo de vida das mulheres, stress, álcool e tabaco, as prejudica.
O estudo calculou igualmente a esperança média de vida dos homens e das mulheres ao longo da vida tomando como referência os 25, 65 e 80 anos, mostrando assim que a esperança de vida não se calcula apenas à nascença, mas igualmente em idades mais avançadas. E mais uma boa notícia para os homens, a esperança de vida aumentou 25 anos para os homens nestes últimos anos, fazendo-os ganhar mais 6,9 anos de vida.
Na faixa etásria entre os 25 e os 64 anos, são os tumores a principal causa de morte entre homens e mulheres. Já a partir dos 65 anos são as doenças do aparelho circulatório que constituem a maior causa de mortalidade quer nos homens quer nas mulheres.
Cristina Campos
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