sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

CAN2010: Angola vence Malawi por 2-0 e isola-se no comando do grupo A


Angola venceu ontem o Malawi, por 2-0, em jogo da segunda jornada do Grupo A da Taça das Nações Africanas, com golos de Flávio e Manucho, isolando-se no comando da “poule” com 4 pontos.

A vitória angolana foi incontestável em função da superioridade que marcou desde o início, perante um Malawi que procurou apenas sair de Luanda com um empate e que durante 90 minutos foi incapaz de criar uma oportunidade de golo.

Ter chegado ao intervalo com um "nulo" foi resultado lisonjeiro para o Malawi, tendo em conta que Angola teve mais iniciativa e tempo de posse de bola, domínio das operações a meio-campo, maior caudal ofensivo e duas oportunidades flagrantes de golo, para além de outros lances de perigo.

Manucho teve nos pés dois lances de golo feito, o primeiro aos 8 minutos, a concluir jogada colectiva brilhante, com o guarda-redes Sanudi a defender à segunda, depois da bola ressaltar no poste, e o segundo, aos 33 minutos, com o mesmo Sanudi a fazer defesa "impossível" a remate do avançado angolano, isolado na área.

A pecha angolana na primeira parte, além da falta de eficácia na finalização dos dois lances acima referidos, foi um certo retraimento da defesa e linha média quando a equipa fazia a transição ofensiva, o que impediu que colocasse mais unidades nas suas movimentações de ataque.

Na segunda parte a equipa finalmente "soltou as amarras" após o golo de Flávio, logo aos 48 minutos, um cabeceamento como "mandam os livros", na sequência de uma boa jogada de envolvimento pela esquerda de Djalma.

Este golo tranquilizou os jogadores angolanos e seis minutos depois Manucho agradeceu uma "benesse" da defesa do Malawi para fazer o segundo golo e resolver o jogo.

Havia ainda que superar o "fantasma" da reviravolta com o Mali, no jogo inaugural.

A reacção do Malawi foi débil, nunca pôs em causa a vitória angolana, mas à medida que o jogo caminhava para o fim os "palancas negras" começaram a dar sinais de alguma "tremedeira" face ao "pressing" final do adversário, não voltando a cometer os erros grosseiros do jogo com os malianos e gerindo o 2-0 sem perder o controlo da partida.

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