Familiares de três cidadãos portugueses, actualmente no Haiti ao serviço da União Europeia e ONU, contactaram hoje a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, para saberem notícias, disse à Lusa fonte do Gabinete do secretário de Estado.
Ainda não foi possível contactar aqueles três cidadãos, disse a mesma fonte, contactada pela Lusa.
Um quarto cidadão português, residente no Haiti, a jornalista Mariana Palavra que trabalha para a rádio da missão da ONU naquele país das Caraíbas (MINUSTAH), já foi contactada, acrescentou a fonte do Gabinete do Secretário de Estado.
Uma familiar de Mariana Palavra disse à Lusa que a jornalista "está bem e deverá ser retirada para a República Dominicana".
Entretanto, o embaixador de Portugal em Havana, que faz a representação no Haiti, disse à Lusa que há cerca de uma dúzia de portugueses naquele país, dos quais nada se sabe ainda porque "tem sido impossível contactar" Port-au-Prince.
"O número de portugueses no Haiti não chega a uma dúzia. Não tenho o número de cor, mas os cidadãos registados devem rondar esse número", afirmou Luís José Moreira da Silva Barreiros, sublinhando que "tem sido impossível contactar o Haiti".
Um forte sismo de magnitude 7,0 na escala de Richter abalou terça-feira a ilha de Santo Domingo, partilhada pelo Haiti e República Dominicana, fazendo ruir vários edifícios públicos, incluindo o Palácio Nacional, que acolhe a presidência do Haiti.
O sismo foi sentido também em Cuba, na Jamaica e Bahamas.
O epicentro do sismo registou-se às 16:53 locais (21:53 em Lisboa), a 15 quilómetros a oeste de Port-au-Prince e a cerca de dez quilómetros de profundidade, tendo já sido sentidas mais de duas dezenas de réplicas de menor intensidade, com magnitude entre quatro e seis na escala de Richter, de acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos.
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