O construtor indiano do Tata "Nano", considerado o veículo mais barato do mundo, vai comercializar a partir de Abril o primeiro modelo para o mercado europeu, que inclui equipamentos fabricados com tecnologia luxemburguesa. O Tata Indica Vista vai ter sensores que avisam os passageiros para porem os cintos de segurança ("seat belt reminders") desenvolvidos pela luxemburguesa IEE. Este é o primeiro contrato na Índia da empresa luxemburguesa sediada em Contern, que na Europa já fornece a BMW e a Mercedes e a Hyundai no Japão.
"É um bom começo para nós. O volume de negócios não é elevado – estamos a falar de 20 a 25 mil automóveis por ano –, mas é uma boa plataforma. A Tata Motors pretende lançar um SUV [Sport Utility Vehicle] dentro de um ano e já começámos a trabalhar no desenvolvimento [dos componentes]", disse ao CONTACTO o responsável da IEE para o mercado indiano, Abdel Ben Hsain, durante a Auto Expo, o maior salão automóvel da Índia.
A IEE participou na feira a convite do ministro da Economia luxemburguês. Jeannot Krecké está desde domingo na Índia em missão económica para promover contactos entre as empresas indianas e luxemburguesas, uma visita que começou no domingo em Nova Delhi e termina hoje em Bombaim.
O ponto alto da missão foi a Auto Expo, que decorreu até esta segunda-feira. O Luxemburgo esteve representado com um stand e cinco empresas do sector. Além da IEE, acompanharam a comitiva luxemburguesa também a Paul Wurth Automation (construção de fábricas de automóveis), a Arcelor-Mittal Automative India, a Ceratizit, que fabrica componentes para automóveis, e a VIP Products, uma start-up luxemburguesa que produz um produto para evitar furos e reduzir o consumo de energia.
MINISTRO QUER MAIS INVESTIMENTO NA ÍNDIA
Das 30 empresas do sector automóvel sediadas no Luxemburgo, só cinco estiveram na Auto Expo, um número que Krecké considera insuficiente.
"Esta sala devia estar cheia de empresários luxemburgueses. Se não estivermos presentes neste país, um dia estaremos ausentes [da economia mundial]. Estou um pouco desiludido com o número de empresas presentes. Se as empresas [luxemburguesas] não se moverem, o mundo move-se sem elas", disse ainda o ministro.
O ministro da Economia quer ver mais empresas a investir no mercado indiano, e aponta o exemplo da Paul Wurth, líder mundial na construção de altos-fornos e pioneira das empresas luxemburguesas na Índia. Elogiando o gigante mundial luxemburguês, o ministro instou os empresários nacionais a seguirem-lhe o exemplo, investindo na Índia.
"Poucas pessoas sabem o que esta empresa [Paul Wurth] conseguiu. Estão presentes em todo o mundo, e onde o Luxemburgo não tem Embaixadas, ajudam-nos a fazer contactos. O Luxemburgo não são só os bancos, nem a economia luxemburguesa está orientada apenas para os serviços. Tenho muito orgulho nesta empresa", disse Krecké.
Com escritórios na Índia há trinta anos, a Paul Wurth foi a primeira empresa luxemburguesa a instalar-se no país. Hoje, emprega 86 pessoas em Nova Delhi e prevê que um terço do volume de negócios venha do mercado indiano.
Durante a visita à Índia, Krecké encontrou-se ainda com o ministro do Petróleo e do Gás Natural, Murli Deora, e com o ministro das Energias Renováveis, Farooq Abdulah. Ontem, o ministro esteve em Calcutá para visitar a fábrica da empresa luxemburguesa Ceratizit, que produz componentes automóveis.
O programa termina hoje à noite em Bombaim com um seminário sobre as vantagens de investir no Luxemburgo.
Paula Telo Alves,
enviada especial a Nova Delhi
"É um bom começo para nós. O volume de negócios não é elevado – estamos a falar de 20 a 25 mil automóveis por ano –, mas é uma boa plataforma. A Tata Motors pretende lançar um SUV [Sport Utility Vehicle] dentro de um ano e já começámos a trabalhar no desenvolvimento [dos componentes]", disse ao CONTACTO o responsável da IEE para o mercado indiano, Abdel Ben Hsain, durante a Auto Expo, o maior salão automóvel da Índia.
A IEE participou na feira a convite do ministro da Economia luxemburguês. Jeannot Krecké está desde domingo na Índia em missão económica para promover contactos entre as empresas indianas e luxemburguesas, uma visita que começou no domingo em Nova Delhi e termina hoje em Bombaim.
O ponto alto da missão foi a Auto Expo, que decorreu até esta segunda-feira. O Luxemburgo esteve representado com um stand e cinco empresas do sector. Além da IEE, acompanharam a comitiva luxemburguesa também a Paul Wurth Automation (construção de fábricas de automóveis), a Arcelor-Mittal Automative India, a Ceratizit, que fabrica componentes para automóveis, e a VIP Products, uma start-up luxemburguesa que produz um produto para evitar furos e reduzir o consumo de energia.
MINISTRO QUER MAIS INVESTIMENTO NA ÍNDIA
Das 30 empresas do sector automóvel sediadas no Luxemburgo, só cinco estiveram na Auto Expo, um número que Krecké considera insuficiente.
"Esta sala devia estar cheia de empresários luxemburgueses. Se não estivermos presentes neste país, um dia estaremos ausentes [da economia mundial]. Estou um pouco desiludido com o número de empresas presentes. Se as empresas [luxemburguesas] não se moverem, o mundo move-se sem elas", disse ainda o ministro.
O ministro da Economia quer ver mais empresas a investir no mercado indiano, e aponta o exemplo da Paul Wurth, líder mundial na construção de altos-fornos e pioneira das empresas luxemburguesas na Índia. Elogiando o gigante mundial luxemburguês, o ministro instou os empresários nacionais a seguirem-lhe o exemplo, investindo na Índia.
"Poucas pessoas sabem o que esta empresa [Paul Wurth] conseguiu. Estão presentes em todo o mundo, e onde o Luxemburgo não tem Embaixadas, ajudam-nos a fazer contactos. O Luxemburgo não são só os bancos, nem a economia luxemburguesa está orientada apenas para os serviços. Tenho muito orgulho nesta empresa", disse Krecké.
Com escritórios na Índia há trinta anos, a Paul Wurth foi a primeira empresa luxemburguesa a instalar-se no país. Hoje, emprega 86 pessoas em Nova Delhi e prevê que um terço do volume de negócios venha do mercado indiano.
Durante a visita à Índia, Krecké encontrou-se ainda com o ministro do Petróleo e do Gás Natural, Murli Deora, e com o ministro das Energias Renováveis, Farooq Abdulah. Ontem, o ministro esteve em Calcutá para visitar a fábrica da empresa luxemburguesa Ceratizit, que produz componentes automóveis.
O programa termina hoje à noite em Bombaim com um seminário sobre as vantagens de investir no Luxemburgo.
Paula Telo Alves,
enviada especial a Nova Delhi
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