O Governo português continua a tentar localizar dois portugueses que estariam no Haiti na terça-feira, quando um sismo devastou o país e terá provocado entre 40 a 50 mil mortos, segundo o balanço mais recente.
Fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, explicou à Agência Lusa que dos três cidadãos que estavam registados na embaixada de Portugal em Cuba como sendo residentes no Haiti foram já todos contactados e estão bem.
Segundo a mesma fonte, a empresa para que trabalhava o português que quinta-feira faltava localizar "fez saber que os seus trabalhadores estão todos bem".
Por outro lado, foi já localizado o cidadão angolano que trabalhava para uma Organização Não Governamental (ONG) e cujos familiares tinham pedido ajuda às autoridades portuguesas para saber do seu paradeiro.
"O cidadão angolano já contactou os familiares", disse a fonte.
Com paradeiro incerto continua uma cidadã portuguesa cuja família não tem a certeza se se encontrava no território.
Entretanto, segundo a mesma fonte, na noite de quinta-feira, os serviços de Emergência Consular foram alertados para a possibilidade de estar no Haiti um outro cidadão português, que estaria em comissão de serviço nas Nações Unidas até Março.
"Fomos alertados pela família, que não o consegue contactar", adiantou a fonte.
Desde terça-feira que o Governo português tenta localizar 14 cidadãos (13 portugueses e um angolano), que estavam no Haiti quando ocorreu o sismo.
O sismo de magnitude 7,0 na escala de Richter que abalou o Haiti terá causado entre 40 e 50 mil mortos, segundo o balanço mais recente das autoridades do país, afectando três milhões de pessoas.
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