domingo, 10 de janeiro de 2010

Luxemburgo não vai usar "scanners" no aeroporto, após atentado terrorista falhado em voo para os EUA

Após o atentado falhado perpetrado pelo nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab e reivindicado pela Al-Qaida no dia de Natal no voo 253 da Delta-Northwest Airlines com destino à cidea de Detroit (EUA), o Luxemburgo já fez saber através da Direcção da Aviaçao Civil (DAC) que não tenciona neste momento recorrer aos "scanners" corporais para reforçar a segurança do aeroporto do Findel.

"O aeroporto do Luxemburgo não tem destinos de alto risco à semelhança de outros aeroportos europeus e actualmente não existem directivas europeias para que os seus Estados-membros se dotem de tais equipamentos", explica o director da DAC, Claude Waltzing, acrescentando que a DAC está à espera de ordens da Comissão Europeia.

Ao contrário do Luxemburgo, os areoportos de Amsterdão e de Londres já anunciaram que vão dotar-se dos ditos "scanners" corporais.

Também os EUA anuciaram na segunda-feira o recurso aos "scanners" e a aplicação de revistas coroprais mais rigorosas aos passageiros. Os passageiros que aterrem nos EUA através de voos internacionais, referem os responsáveis pela segurança nas viagens aéreas, serão sujeitos de forma aleatória a "scanners" corporais, sendo que no caso de países cotados como apoiantes de actos terroristas todos os passageiros serão submetidos a "scanners" e revistados.

A Administração de Segurança de Transportes lista países como Cuba, Irão, Sudão e Síria como patrocinadores de actos terroristas, ao passo que os passageiros vindos de países de uma segunda lista, e que inclui por exemplo Nigéria, Iémen e Paquistão, passam a ser obrigatoriamente sujeitos aos "scanners" corporais.

Umar Faruk Abdul Mutallab, o nigeriano de 23 anos, embarcou no voo 253 da Delta-Northwest Airlines e só não detonou os explosivos a bordo do avião, no dia de Natal, sobre a cidade de Detroit, devido a uma "falha técnica", segundo afirmou a própria organização terrorista.

Antes, passou por controlos de segurança em Lagos (Nigéria) e em Amesterdão (Holanda), sem que os detectores de metais tivessem detectado a presença de explosivos.

Foto: Anouk Antony

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