As quatro estátuas que ladeiam a igreja da Santíssima Trindade (dos papas Paulo VI, João Paulo II e Pio XII, e do bispo D. José Alves Correia da Silva) e a própria igreja, no exterior, foram alvo, na madrugada de domingo, de inscrições tipo graffiti, a negro, com as palavras "Islão", "Lua", "Sol", "Muçulman" e "Mesquita".
Segundo a agência Ecclesia, o Santuário de Fátima revelou, em comunicado oficial, a sua “tristeza” perante actos de vandalismo, falando num “abuso".
“Esta manhã, 11 de Janeiro, decorrem os difíceis trabalhos de remoção das inscrições”, assinala o comunicado. “Ao dar conhecimento desta ocorrência, e desconhecendo os autores deste acto, o Santuário torna pública a sua tristeza e informa que o assunto está entregue às entidades policiais”, conclui a nota oficial.
O comandante do destacamento de Tomar da GNR, Duarte da Graça, disse à agência Lusa que a situação está a ser investigada, tratando-se de “pinturas que foram feitas nas paredes da igreja, como nas estátuas”.
Duarte da Graça adiantou que “a GNR está a visionar as imagens captadas pelas câmaras de vídeovigilância do santuário, cuja sala de controlo está no posto territorial da GNR de Fátima”.
“As imagens podem e vão ajudar”, assegurou o responsável, que não adiantou a hora nem o número de pessoas envolvidas nas inscrições.
Reconhecendo que “não é comum este tipo de situações ocorrerem”, o comandante ressalvou que se tratou de “um acto absolutamente isolado, não organizado, nem respeitante a qualquer organização”.
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