Segundo António Monteiro, "nas última semanas a TAP recebeu das autoridades norte-americanas disposições sobre procedimentos de segurança que tem estado a cumprir", recusando-se a pormenorizar, alegando que "não é à companhia que compete tornar públicas as determinações".
Não adiantando se os procedimentos de segurança vão ser mais apertados nos aeroportos, António Monteiro fez um apelo aos passageiros que pretendam voar para os Estados Unidos.
"Lembramos que as pessoas devem estar no check-in três horas antes do voo e pedimos que estejam na sala de embarque o mais cedo possível e que cumpram o que as autoridades determinarem", disse.
Entretanto, a porta-voz do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) disse à Lusa que as eventuais alterações nos procedimentos de segurança sugeridos pelos Estados Unidos "são transmitidos directamente às companhias aéreas que voam para o país e são estas que têm de cumprir as regras".
"O INAC desconhece quais são as regras preconizadas pelos EUA porque as autoridades entram em contacto directo com as companhias aéreas e caso estas não cumpram os procedimentos não podem voar para o país", explicou à Lusa Sílvia Andrez.
São as companhias aéreas, adiantou, que têm que desenvolver internamente e com os seus parceiros - no caso português a Groundforce e a ANA - esses procedimentos e garantir que são cumpridos.
Segundo a responsável do INAC, "não há alterações nos procedimentos de segurança implementados nos aeroportos portugueses para os voos dos países da União Europeia e para o geral".
A maior parte dos aeroportos europeus não está a seguir as novas medidas de segurança sugeridas pelos Estados Unidos, em vigor desde hoje, no sentido de um reforço da vigilância dos passageiros provenientes de 14 países.
Os passageiros de voos com partida ou escala no Sudão, na Síria, no Irão ou em Cuba, considerados pelos Estados Unidos como patrocinadores do terrorismo, estão sujeitos a uma pesquisa corporal e física completa.
O mesmo se passa com os viajantes de voos de ou para o Afeganistão, a Somália, o Iémen, a Argélia, o Iraque, o Líbano, a Líbia, a Nigéria, o Paquistão e a Arábia Saudita.
Os cidadãos de outros países ficam sujeitos à possibilidade de buscas aleatórias quando viajarem de avião para os Estados Unidos.
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