Aos 91 anos de idade, Madiba (o nome do clã do Transkei ao qual Mandela pertence e pelo qual é respeitosamente tratado no seu país) será homenageado pelos 250 deputados eleitos no ano passado para a Assembleia Nacional, numa sessão presidida pelo chefe de Estado e de Governo, Jacob Zuma.
Na ocasião, Zuma fará o já tradicional discurso do Estado da Nação, perante o hemiciclo e dezenas de convidados de honra, desde membros do corpo diplomático a figuras de proa da sociedade sul-africana.
A sessão de gala do parlamento sul-africano é a único evento comemorativo do 20.º aniversário da libertação do primeiro presidente negro da História sul-africana em que Mandela participará, em virtude da sua avançada idade e frágil condição física.
Em vários pontos da África do Sul, designadamente na prisão de Victor Vester, na zona de Paarl, Cabo Ocidental, o ultimo estabelecimento prisional em que Mandela esteve encarcerado, e na ilha-museu de Robben Island, realizar-se-ão cerimónias alusivas ao 11 de fevereiro de 1990.
Um dia que ficará para sempre na memória dos sul-africanos, em que Mandela, rodeado por um pequeno comité de receção composto por quadros do Congresso Nacional Africano (ANC) e com a sua ex-mulher, Winnie, pela mão, deixou a prisão ao cabo de 27 anos, por ordem do último presidente do apartheid, F.W. De Klerk.
Mandela e De Klerk viriam a partilhar um Nobel da Paz, em 1993, pelos seus esforços conjuntos de reconciliação nacional e de edificação de um regime democrático na África do Sul.
Foto: Arquivo LW
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