terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Luxemburgo: Reuniões bilaterais da Tripartida deverão terminar na quarta-feira

Esta terça-feira, são recebidos no Ministério de Estado os representantes da Federação do Artesãos, da Câmara das Profissões (Chambre des Métiers), da Câmara da Agricultura, e do sindicato da Função Pública (CGFP), com vista à Tripartida, cuja primeira ronda de negociações está marcado para Março.

As reuniões de preparação da Tripartida têm-se sucedido desde a semana passada entre o Governo e os parceiros sociais - sindicatos dos trabalhadores e do patronato.

Depois de o primeiro-ministro, Jean-Claude Juncker, ter reunido na semana passada com os sindicatos OGB-L e LCGB, recebeu a Confederação do Comércio (CLC), a Horesca (Federação do Patronato da Restauração e Hotelaria) e a Federação dos Industriais (Fedil). Na segunda-feira foi a vez da Associação dos Bancos e Banqueiros (ABBL) apresentar ao chefe de Governo as suas considerações para as negociações da Tripartida.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro deverá receber os representantes dos partidos políticos com assento na Câmara dos Deputados (Parlamento luxemburguês), já que o chefe do Governo havia acordado que doravante estes deviam ser informados sobre a evolução das negociações da Tripartida sem, no entanto, poderem intervir directamente nestas.

O fim das reuniões bilaterais deverá terminar esta quarta-feira. O Comité de Coordenação da Tripartida deverá reunir-se em Março para a primeira ronda de negociações que deverão estar concluídas em Maio. Pelo menos foi esta a vontade desde já expressa pelo primeiro-ministro, que anunciou querer apresentar as conclusões da Tripartida no seu tradicional discurso sobre o Estado da Nação, marcado para 4 de Maio.

O que é a "Tripartida"?

Lançados no fim dos anos 70 no Luxemburgo para resolver a crise da indústria siderúrgica, os acordos ditos da "Tripartida" visam estabelecer regras salariais, laborais e socioeconómicas negociadas entre o Governo, os sindicatos dos trabalhadores e do patronato, por forma a manter o pleno emprego, o crescimento económico e a estabilidade social do país.

Foto: Guy Jallay

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