A reforma fundamental do ensino está a alarmar o Sindicato da Educação e das Ciências (SEW/OGB-L) que recentemente chamou à atenção para o facto de o Estado estar a querer economizar quatro mil aulas nos próximos 10 anos, o equivalente a menos 180 postos de trabalho. "Ao efectuar todos os anos 10 % da redução desejada, o Ministério da Educação Nacional tenta desdramatizar as medidas que está a tomar", considera o sindicato.
Recorde-se que no quadro da reforma fundamental, a gestão do pessoal docente passa das comunas para o Estado.
O sindicato sente-se também desiludido com os resultados até ao momento da reforma, já que considera que os docentes não dispõem de meios para levar por diante as suas novas tarefas. Como exemplo, a avaliação do segundo ciclo inclui qualquer coisa como 60 competências por aluno que devem ser avaliadas pelo professor.
Na conferência de imprensa, o vice-presidente do sindicato, Guy Foetz, denunciou a vontade do Governo de contratar no futuro educadores com bacharelato em vez do actual master dos professores, criando uma carreira paralela à dos actuais docentes, “com um nível de formação e de remunerações inferiores e uma tarefa de 24 aulas em vez de 22.
Sem comentários:
Enviar um comentário