A responsável por aquela instituição da Igreja Católica, veio ao Grão-Ducado para avaliar os projectos que actualmente estão a ser desenvolvidos em Cabo Verde, país carente em recursos naturais e em produtos alimentares. A falta de empregos, sobretudo no meio rural, o aumento da violência dos jovens nas cidades e a falta de educação escolar, são outros problemas com os quais a Caritas de Cabo Verde se depara.
Para a sua resolução, a instituição aposta no aconselhamento, na formação e ainda nas ajudas directas às famílias necessitadas.
"É necessário que as pessoas redescubram as suas potenciais valências, o seu papel enquanto cidadãos e os seus valores", sublinhou Marina Almeida.
Reconhecendo que as ajudas em espécie constituem um importante apoio, a secretária-geral da Caritas de Cabo Verde preconiza que "terá que se ir mais longe, ultrapassando este estado do dar e receber".
Para isso defende a "criação de bibliotecas para jovens, aulas de alfabetização para mulheres, formação de cozinheiros e cozinheiras para cantinas escolares, apoio a grupos na produção de biscoitos, compotas, bordados, bem como colocar à disposição das pequenas famílias hortas agrícolas". A Caritas de Cabo-Verde defende ainda a concessâo de micro-créditos e a construção de cisternas.
A Caritas do Luxemburgo apoia a sua congénere em Cabo Verde desde há seis anos. Os projectos a desenvolver são financiados em parceria com o Governo luxemburguês.
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