O Governo quer renovar a política ambiental, abordando simultaneamente a problemática do aquecimento global, em estreita colaboração com sindicatos, organizações patronais, organizações não governamentais e comunas. Além disso, o Governo pretende acabar definitivamente com as energias fósseis.
Inspirando-se no modelo francês da "grenelle" (termo que faz referência aos acordos sociais de Grenelle, que puseram fim às greves de 1968) sobre o ambiente, o ministro do Desenvolvimento Sustentável, Claude Wiseler, e o ministro delegado do Ambiente, Marco Schank, apresentaram na quarta-feira aos deputados da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável a "parceria para o ambiente e para o clima".
A longo prazo, o Governo pretende acabar com a dependência do Luxemburgo em relação às energias fósseis. Para tal, o Executivo quer contar com toda a sociedade civil, o que se pode traduzir numa espécie de tripartida ambiental.
Entretanto, já foi encomendado um estudo, que deverá estar concluído no final deste mês, ao investigador alemão Dieter Ewringmann.
O estudo vai ser discutido numa primeira fase em Conselho de Ministros antes ser submetido a um painel composto por membros do Governo, sindicatos, organizações patronais, comunas e organizações não governamentais. Vão ser criados cinco grupos de trabalho que se vão debruçar sobre temas como a mobilidade e a biodiversidade. As conclusões serão apresentadas num documento que será debatido no Parlamento.
Posteriormente, algumas medidas acordadas na Câmara dos Deputados vão ser integradas no Segundo Plano de Acção Nacional para o Ambiente. Outras vão ser retomadas no futuro Plano Contra as Alterações Climáticas.
Marco Schank anunciou querer chegar a um resultado até ao fim do ano.
NC
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