O défice da Caixa de Previdência luxemburguesa arrisca-se a chegar aos 180 milhões de euros em 2011 se, entretanto, nada for feito.
Um projecto-lei deverá ser entregue ainda este mês no Parlamento com o objectivo de reduzir os custos. Esta redução dos custos poderá ter consequências, por exemplo, ao nível das hospitalizações e das receitas médicas.
Para discutir as várias medidas previstas, os sindicatos LCGB e OGBL encontraram-se esta semana com o ministro da Segurança Social e da Saúde, Mars Di Bartolomeo. Os representantes dos trabalhadores defendem a manutenção do modelo solidário. Uma preocupação levantada pela LGCB diz respeito à participação do Estado no financiamento da assistência à maternidade se esta for integrada na assistência à doença. Um regime comum permitiria gerir melhor os custos das dispensas do trabalho das mulheres grávidas, defende o ministro, que assegurou que a participação estatal será mantida.
As discussões abordaram também a taxa de cotização. Para o LCGB, os custos suplementares deverão ser partilhados com os patrões, para que os assalariados não sejam os únicos a contribuir.
Uma reforma do sistema de Caixa de Previdência deve começar a ser aplicada em Janeiro do próximo ano.
FP
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