Para reduzir a depesa do Estado, o Governo vai adiar um conjunto de obras públicas. A construção do velódromo e o alargamento das autoestradas A3 e A6 foram, entre outros, riscados da lista de prioridades do Executivo, revelou ontem o primeiro-ministro Jean-Claude Juncker durante a Declaração do Estado da Nação.
A construção do velódromo foi adiada e o ministro do Desporto Jeannot Krecké foi incumbido de encontrar outro terreno que não em Cessange e mais barato.
Também a extensão das vias A3 e A2 para três faixas de rodagem foi remetida para a posteridade, exceptuando no troço entre a área de serviço de Berchem e o cruzamento de Gasperich.
As obras do eléctrico para a capital que deveriam começar em 2011, só arrancam em 2014.
As novas linhas ferroviárias previstas para ligar a cidade do Luxemburo a Esch-sur-Alzette e a estação ferrroviária da bairro da Gare a Kirchberg, na capital, foram igualmente preteridas.
Em contrapartida, a duplicação dos troços entre Pétange e a cidade do Luxemburgo e Bettembourg e a capital vai ser levada a cabo, bem como a renovação da "gare" do Luxemburgo.
As linhas de autocarros pouco utilizadas vão ser suprimidas e as com mais afluência vão ser reforçadas.
Enquanto que vários liceus do país vão ser renovados, a construção de novos estabelecimentos escolares em Clervaux, Mondorf e Differdange foi adiada.
As obras da nova Biblioteca Nacional só arrancam em 2014, em "Bricherhaff", no bairro de Kirchberg.
Já as novas acessibilidades em Esch-Belval, no bairro de Gasperich, na capital, e na zona industrial de Ettelbruck ("Fridhaff") vão ser levadas a bom termo.
Foto: Arquivo LW
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