segunda-feira, 19 de julho de 2010

Luxemburgo: 86% dos imóveis da capital são habitações

Um inquérito encomendado pela autarquia da cidade do Luxemburgo que visava apurar informações sobre o número de imóveis não habitados na capital revela que 86% destes são habitações, dos quais 6 % estão em relação com escritórios ou comércios. Apenas 7% dos imóveis são utilizados como escritórios ou comércios e em 1% dos imóveis a sua utilização não foi indicada.

Autarquia quer fazer baixar os preços das casas

Graças a este inquérito, a autarquia pretende evitar que alojamentos para habitação sejam utilizadas como escritórios e assim provoquem o aumento dos preços dos apartamentos e casas na capital. Cerca de 42 % das casas e apartamentos são habitados pelos proprietários, 37 % estão arrendados, 5 % foram postos à disposição gratuitamente pelos proprietários e 4 % não estão habitadas. Em 12 % das habitações, os proprietários não deram informações precisas sobre se estas estão a servir para habitação ou para comércio.

Outra iniciativa da autarquia para que os cidadãos possam adquirir casas a preços mais módicos é a autorização de construir em terrenos baldios. O município da capital põe os terrenos à disposição a preços acessíveis e uma. A título de exemplo, recentemente uma destas casas, com três quartos, foi vendida por 340 mil euros.

Um júri da autarquia reuniu-se na semana passada para iniciar a segunda parte deste projecto. Depois de já terem sido construídas 75 habitações neste tipo de terrenos, nos próximos anos prevê-se a construção de mais 74 casas.

A população da capital conta actualmente 92 mil habitantes e "poderia aumentar, sem qualquer problema, para os 150 mil", considera o burgomestre Paul Helminger. "A capital tem espaço "para satisfazer as visões optimistas" tendo em conta o perímetro de construção possível, sem que seja em detrimento das florestas ou zonas verdes" acrescentou.

Cristina Casimiro
Foto: Marc Wilwert

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