Os bancos na Europa podem ser submetidos mais frequentemente a testes de stress de forma a melhorar a confiança no sistema bancário da região, diz o comissário europeu para os assuntos económicos, Oli Rehn, em entrevista à Bloomberg.
A União Europeia estará a considerar com que frequência poderá voltar a fazer os testes de resistência às instituições de crédito, que foram divulgados no mês passado, de acordo com o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, que defende esta divulgação como “um instrumento muito útil para reforçar a transparência e a confiança com base numa análise sólida e vasta”.
Olie Rehn diz ainda que este é um assunto que terá de “discutir com os ministros das finanças” europeus, que estarão em Bruxelas no próximo dia 07 de setembro.
A 23 de julho foram divulgados os resultados dos testes do Comité de Reguladores Bancários Europeu a 91 bancos europeus, com sete bancos a não conseguirem superar as metas definidas, entre os quais o alemão Hypo Real Estate Holdings (nacionalizado), o Agricultural Bank of Greece (ATEbank), e as ‘cajas’ espanholas Diada, Cajasur, Espiga, Unnim e Banca Cívica.
Os quatro bancos portugueses testados na altura – Espírito Santo Financial Group, Caixa Geral de Depósitos, BPI e BCP – passaram nos testes, assim com o BES e o Santander Totta, cujos resultados foram divulgados apenas no início de agosto.
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