O risco da dívida pública portuguesa é o segundo que mais sobe no mundo, apenas superado ligeiramente pelo Vietname, agravando-se 3,66 por cento, de acordo com os dados da CMA.
Os Credit Default Swaps (CDS) associados aos títulos de dívida pública portugueses com maturidade a cinco anos agravavam-se hoje em 3,66 por cento, para os 305,6 pontos base.
A subida de 10,8 pontos base registada hoje face ao fecho de terça feira faz com que o custo para segurar os títulos de dívida a cinco anos, medido pela CMA, se agrave para os 305,6 mil euros anuais.
No ‘top 8’ do custo dos CDS que mais se agravam hoje, apenas o Vietname supera Portugal, com o custo dos seus CDS a aumentar em 3,67 por cento, sendo que o aumento em pontos base é inferior, situando-se atualmente nos 259,57 pontos, menos 45 pontos base do que no caso de Portugal.
O terceiro que mais agrava é Itália, cujo custo dos CDS estão a subir 3,43 por cento para os 219,39 pontos base.
Dos oito que mais pioram durante o dia de hoje, de acordo com os dados compilados pela CMA, Portugal é o que maior valor tem nos credit default swaps associados à sua dívida a cinco anos.
Este agravamento surge no mesmo dia em que o Estado português colocou no mercado 1.301 milhões de euros em dívida pública a seis e dez anos, com juros mais altos do que em emissões anteriores com as mesmas maturidades e um dia depois da Standard & Poor’s cortar o ‘rating’ da Irlanda.
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