A decisão da Federeacção Internacional de Futebol (FIFA) sobre que país acolherá o Mundial de 2018 é anunciada hoje, dia 2 de Dezembro, em Zurique.
O director geral da candidatura ibérica ao Mundial 2018 e ao Mundial de 2022, Miguel Ángel Lopez, assegurou nas últimas semanas que se sente “esperançado e moderadamente optimista” em relação à decisão da FIFA.
O site da candidatura ibérica está em linha desde 13 de Abril em www.candidaturaiberica.com
Além de Portugal e Espanha, os outros países candidatos à organização do Mundial2018 são a Holanda/Bélgica, Rússia, Inglaterra, Austrália, Estados Unidos, Japão. O Qatar e a Coreia da Sul apenas se candidatam a 2022.
Pontos a favor e contra das candidaturas europeias
O que mais caracteriza o fenónemo do futebol em Portugal e Espanha é a "paixão", argumentam os defensores da candidatura ibérica. Outros pontos fortes a favor desta candidatura são as infraestruturas que cada país oferece, não só na qualidade dos estádios e acessos, como por exemplo no sector hoteleiro, com a Península Ibérica a contar com mais de 70 mil alojamentos de três a cinco estrelas.
O ponto favorável no caso da candidatura de Inglaterra, é o facto de os estádios ingleses contarem com uma ocupação de 99% nos jogos da Premier League, face, por exemplo, aos 89% que se registam nas ligas de Portugal e Espanha, em termos de média de espectadores.
A candidatura conjunta da Holanda e da Bélgica insiste nas “vantagens geográficas” que os dois países asseguram por se encontrarem “no centro da Europa”, além da “densidade populacional” nessa região, sem esquecer, também, o “rendimento ‘per capita’ dos países que os rodeiam”. Recorde-se que este foi um dos argumentos da Alemanha, quando conseguiu a organização do Mundial 2006, baseado na ideia de que “estava no coração da Europa”.
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