Apontando que se verificou na sala um “nível elevado” de pontos de vista comuns, apenas com “pequenas diferenças que não são dramáticas”, Juncker escusou-se, no entanto, a antecipar quando é que o acordo poderá ser alcançado, evitando comprometer-se com o timing proposto pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que instou os líderes a chegarem a acordo na próxima cimeira europeia, a 4 de Fevereiro.
“Não quero comprometer-me com datas”, disse, admitindo, ainda assim, que há “alguma urgência” num acordo para reforçar a capacidade efetiva de resgate do fundo europeu de estabilização financeira.
As modalidades desse reforço são a questão que ainda separa os Estados-membros, que voltam a reunir-se na terça-feira, mas ao nível alargado dos 27 do Ecofin (ministros das Finanças da União Europeia). O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, já não estará presente, tendo deixado Bruxelas, sem prestar declarações aos jornalistas, para voltar a integrar a comitiva do primeiro-ministro, José Sócrates, de visita aos Emirados Árabes Unidos.
Fonte: Lusa
Foto: Gerry Huberty/LW
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