O funeral da cantora britânica Amy Winehouse, que foi encontrada morta no sábado, realiza-se hoje em Londres, mas será uma cerimónia privada "para família e amigos".
A cerimónia, cuja localização não foi revelada, respeitará a tradição judaica - religião da família - e o corpo será cremado esta tarde, noticia a imprensa britânica.
"O funeral terá lugar na terça-feira e será apenas para a família e amigos próximos", adiantou um porta-voz na segunda-feira.
A cerimónia fúnebre acontece um dia após a conclusão da autópsia, que a polícia disse não ter determinado a causa da morte da cantora, pelo que terão de ser feitos testes toxicológicos cujos resultados poderão demorar duas a quatro semanas.
Consequentemente, o inquérito judicial sobre a morte, que é feito sempre por um tribunal quando a morte de um cidadão britânico é súbita, inesperada ou de causas não naturais, foi adiada para o próximo dia 26 de outubro.
Conhecida pelos abusos de drogas e álcool, a cantora foi encontrada sem vida no sábado, no apartamento onde residia, em Camden Square, na capital britânica, o que alimentou os rumores de que terá morrido com uma overdose.
O corpo de Amy Winehouse foi descoberto por um elemento da sua equipa de segurança, que chamou uma ambulância, mas os socorros já chegaram demasiado tarde.
A casa de Amy Winehouse, no norte de Londres, tornou-se nos últimos dias um lugar de romagem de dezenas de admiradores que vão manifestar a tristeza pela morte da cantora.
Apesar de um cordão policial impedir que se aproximem, as pessoas deixam flores, cartões com mensagens, garrafas de vodka e latas e garrafas de cerveja, em dois memoriais improvisados.
O pai, Mitch, que esteve no local acompanhado pela mãe da artista, agradeceu na segunda-feira a solidariedade manifestada pelas muitas pessoas que se encontravam junta à casa.
"Está a ajudar-nos muito. Para a Amy, o amor era tudo. A vida inteira foi dedicada à família e amigos e a vocês também", declarou.
Os dois álbuns de Amy Winehouse - "Back to Black" (2006) e "Frank" (2003) - voltaram nestes dois últimos dias à tabela dos cem mais vendidos no Reino Unido.
No mercado português, a procura dos álbuns da cantora aumentou 300 por cento nos pedidos online da FNAC, disse à Lusa o diretor da área de marketing e comunicação institucional das lojas em Portugal.
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