Foto: Anouk Antony |
"A emigração [portuguesa] continua a chegar e é uma emigração de pessoas especializadas", disse Remildo Boldori à agência Lusa, em Lisboa, à margem das comemorações dos 50 anos da Obra Católica Portuguesa das Migrações.
Sem adiantar números, o responsável assegura conhecer casos de juristas, advogados, sociólogos, psicólogos e enfermeiros que continuam a chegar ao Luxemburgo à procura de trabalho.
"Temos casos concretos. Ainda esta semana houve um português a quem a Caritas pagou a viagem de autocarro de regresso a Portugal".
Na maioria dos casos, os portugueses "ficam uma semana ou duas e quando não encontram trabalho voltam", disse, admitindo que alguns encontram trabalho, mas em sectores pouco qualificados, como nas limpezas.
"É um desperdício. Partem de um país que poderiam ajudar a desenvolver e põem os seus talentos em trabalhos destes", lamentou.
O sacerdote apelou aos candidatos à emigração que se informem antes de partirem, já que, no caso do Luxemburgo, é preciso falarem francês, alemão ou luxemburguês, assim como terem uma promessa de trabalho e um lugar para morar.
Além disso, sublinhou, quando há lugares disponíveis, as empresas procuram colocar as pessoas que já estão no país. "Um novo inscrito, que acaba de chegar ao país e se inscreve no centro de emprego, é sempre o último", avisa.
Existem empresas que apoiam neste processo de saída para um pais estrangeiro. Uma das coisas mais frequentes é o facto de que muito do que se lê é uma autentica tanga... Entre outros problemas como os descritos.
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