"Estou a salientar que a realidade dos portugueses que vivem fora de Portugal não pode ser desconsiderada e, muito menos, esquecida e é também esse o papel que cabe ao membro do Governo que tutela esta área", defendeu o governante, em declarações à Lusa à margem de uma visita ao Consulado de Paris.
Braga salientou a urgência de reforçar "a componente de visibilidade e reconhecimento até no lançamento de programas e acções que contemplem de forma constante essa parceria ou essa relação com os portugueses que vivem no estrangeiro".
"Falo de uma população estimada em cerca de cinco milhões de cidadãos, em empresários, cujo levantamento ultrapassa já cerca de 120 mil empresas, falo num conjunto de indicadores que são indissociáveis desta realidade", disse.
Instado a mencionar acções concretas, o secretário de Estado apontou medidas "no domínio da economia, da cultura, da preservação da língua".
"Mas isso também tem que ter contrapartidas para Portugal na revalorização interna do peso específico da própria comunidade portuguesa que vive no estrangeiro", salientou.
De acordo com António Braga, "os programas dedicados ao estímulo ao investimento em Portugal têm que levar em conta estes parceiros que vivem fora de Portugal".
Relativamente aos programas destinados às parcerias entre empresas, em particular, estes "têm que levar em conta o tecido empresarial titulado por portugueses que têm lugar em diferentes países do mundo e que têm lugar privilegiado do ponto de vista da competitividade e da economia cada vez mais global".
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