sábado, 11 de julho de 2009

Gripe A: Sete novos infectados em Portugal, num total de 86

Sete novos casos de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1) foram confirmados nas últimas 24 horas em Portugal pelo Ministério da Saúde, fazendo subir para 86 o número total de infectados.

De acordo com o comunicado oficial disponível online no Portal da Saúde desde as 18h (hora de Lisboa) de hoje, os sete casos confirmados laboratorialmente estão internados em hospitais de Lisboa, Porto e Comibra.

Em Lisboa, no Hospital Curry Cabral, estão internados dois doentes: um homem de 20 anos e uma mulher de 27 anos, ambos provenientes de São Paulo, Brasil, indica o relatório do Ministério da Saúde.

Nos Hospitais da Universidade de Coimbra estão internados um homem de 33 anos, vindo do México, e uma criança de 10 anos que veio de Palma de Maiorca.

No Porto, no Hospital de São João, estão uma criança de 2 anos vinda de Tenerife, uma mulher de 32 anos que chegou de Londres, e uma mulher de 23 anos que regressou de Palma de Maiorca.

Desde o início de Maio e até ao momento existem 86 casos confirmados de Gripe A (H1N1) em Portugal e o Ministério da Saúde recorda que "na maioria dos casos, a doença já foi tratada e as pessoas retomaram as suas vidas".

Apesar de apontar que "não há razão para alarme" porque o aumento do número de casos importados de fora do país "já era previsível", o Ministério da Saúde apela a "uma atenção redobrada".

As autoridades de saúde recomendam ainda a toda a comunidade - famílias, escolas, empresas, etc. - que "adopte comportamentos que dificultem a transmissão do vírus".

Em caso de sintomas de gripe, independentemente das pessoas terem viajado para fora do país, aconselha a contactarem de imediato a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) "e seguirem as indicações dos profissionais de saúde (...) antes de se dirigirem a um serviço de saúde" para aumentar os riscos de contágio à população.

O Ministério da Saúde destaca ainda a importância da lavagem frequente das mãos, da protecção da boca e do nariz ao tossir ou espirrar, sempre que possível com lenços de papel que não devem ser reutilizados, para evitar a rápida propagação do vírus.

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