quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Internacional: Piloto de avião português foi último a avistar o Arctic Sea, insiste imprensa russa

O jornal Rossiskaia Gazeta, órgão oficial do Governo russo, escreve esta quinta-feira que “o piloto de um avião português ter sido o último a ver, em 2 de Agosto, o Arctic Sea", navio de carga maltês com tripulação russa.

Não obstante a Armada Portuguesa ter informado que o cargueiro “não cruzou águas de jurisdição nacional”, a imprensa russa insiste em que o navio desapareceu perto de Portugal.

“No dia 24 de Julho, o navio foi assaltado no Mar Báltico, nas costas da Suécia. Os criminosos, que se fizeram passar por polícias suecos, amarraram os membros da tripulação, depois do que fizeram uma revista do cargueiro durante 12 horas, comunicando entre si num inglês macarrónico”, avança o diário.

Segundo uma das versões avançadas pelo Rossiskaia Gazeta, os desconhecidos abandonaram o navio, que, segundo os empresários, transportava madeira, e este continuou a viagem.

“Porém, o Arcticr Sea não chegou ao porto de destino no dia previsto, a 4 de Agosto, e os contactos com ele terminaram na noite de 30 de Julho, perto do Golfo da Biscaia, não longe das costas de Portugal”, sublinha o jornal.

“O Arctic Sea foi visto, pela última vez, a 2 de Agosto por um piloto da guarda costeira de Portugal, que realizava o patrulhamento da região do Oceano Atlântico na latitude da cidade do Porto. O cargueiro navegava fora das águas territoriais de Portugal e não atraiu a sua atenção”, escreve o jornal Kommersant.

Dmitri Medvedev, Presidente da Rússia, ordenou aos militares para procurarem o navio com todos os meios disponíveis.

Quatro navios de guerra da Armada russa do Mar Negro atravessaram o Estreito de Gibraltar e deram início às buscas do Arctic Sea. Dois submarinos da Armada russa do Norte juntaram-se também à operação.

Além disso, os militares russos utilizam satélites para localizar o cargueiro.

Porém, o canal televisivo de informação “Vesti” não exclui a possibilidade de o Arctic Sea “estar já a milhares de quilómetros de Portugal”.

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