Mais de cinco mil pessoas inscreveram-se nos cursos de formação contínua da "Chambre des salariés du Luxembourg" (CSL) no ano lectivo 2008/2009, 58 % dos quais eram mulheres. O balanço foi feito na quarta-feira passada e ficou a saber-se que, de entre os 150 módulos propostos, os mais populares foram os de contabilidade, gestão e cursos de informática e burótica.
O número exacto de inscrições foi de 5.181, com uma média de idades de 39 anos.
A grande novidade para este ano lectivo é que estas formações se destinam também a trabalhadores em situação de desemprego parcial. Os cursos decorrem durante o dia e aos fins-de-semana, enquanto que os seminários são organizados durante o dia e certas formações são adaptadas às necessidades de cada um, após concertação com as empresas interessadas.
As outras novidades são as aulas de língua luxemburguesa, bem como a formação de delegados de segurança no trabalho. Em colaboração com a "Inspection du travail et des mines" (ITM), a "Association d’assurance contre les accidents" e a "Division Santé au Travail" do Ministério da Saúde, esta formação regista já 480 inscrições.
Durante a apresentação deste programa, na quinta-feira, Jean-Claude Reding, presidente da CSL, insistiu na necessidade de se fazerem esforços para motivar os trabalhadores a seguirem aulas de formação contínua. "Actualmente, apenas 7 % dos trabalhadores seguem cursos de formação contínua, enquanto que o objectivo, a médio prazo, se situa nos 10 %", precisa.
Uma adaptação é também necessária para responder às necessidades dos trabalhadores deficientes e "soluções, em parceria com o Estado, serão encontradas para ajudar os trabalhadores que não possam suportar os custos de uma formação indispensável para o seu futuro", defende Reding. "São os trabalhadores que já seguiram aulas que se inscrevem em novas formações", revela.
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