A presidência sueca da União Europeia (UE) convocou para hoje, 19 de Novembro, às 18h, em Bruxelas, uma cimeira extraordinária (em forma de jantar informal) para decidir quem ocupará os cargos emblemáticos de presidente e chefe da diplomacia da UE, os dois novos cargos criados pelo Tratado de Lisboa, que deverá entrar em vigor a 1 de Dezembro.
Uma conferência de imprensa está prevista para esta noite, às 21h15, para anunciar os nomes dos dois políticos esolhidos para os novos cargos.
Os nomes que circulam presentemente para esses cargos são os dos primeiros-ministros do Benelux, Jean-Claude Juncker (Luxemburgo), Herman Van Rompuy (Bélgica) e Jan Peter Balkenende (Holanda), surgindo ainda como possíveis candidatos o alemão Frank-Walter Steinmeier, o finlandês Olli Rehn, o sueco Carl Bildt e a austríaca Ursula Plassnik. Na última semana surgiu ainda a vontade de eleger uma mulher para esses cargos, tendo sido apontados para essas funções os nomes de Vaira Vika-Freiberga, ex-presidente da Letónia, e Mary Robinson, ex-chefe do Governo irlandês.
O Tratado de Lisboa, assinado na capital portuguesa em Dezembro de 2007, poderá entrar em vigor a 1 de Dezembro, uma vez que os 27 Estados-membros concluíram o processo de ratificação do texto.
Falta apenas que os 27 escolham quem ocupará o cargo de presidente do Conselho da UE e de alto representante para a Política Externa, equivalente a ministros dos Negócios Estrangeiros europeu, cumulando ainda o posto de vice-presidente da Comissão.
Enquanto o presidente da UE deverá vir dos partidos que representam a maioria no Parlamento Europeu, o Partido Popular Europeu, o novo chefe da diplomacia europeia ser nomeado entre o grupos dos partidos socialistas europeus.
O presidente da UE deverá iniciar funções a 1 de Janeiro de 2010 e permanecer no cargo durante dois anos e meio.
Caso o nomeado venha a ser Juncker (parece um dos candidatos mais sérios, embora as preferências nos últimos dias recaiam sobre Van Ropmpuy!), no Grão-Ducado ainda hoje a direcção do partido cristão-social (CSV, partido no Governo) vai andar em polvorosa para decidir quem lhe poderá suceder no cargo mais importante do país.
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