A China vai contar a sua população em novembro, numa operação que se realiza de dez em dez anos e que mobiliza pelo menos seis milhões de pessoas, anunciou hoje a imprensa oficial chinesa.
O Censo começa no dia 1 de novembro e, pela primeira vez, apurará o número de estrangeiros e de cidadãos de Hong Kong, Macau e Taiwan que vivem no continente chinês.
Só em Pequim haverá cerca de 100.000 pessoas mobilizadas para recolher informações de porta-a-porta e em todo o país serão seis milhões.
No último Censo, realizado em novembro de 2000, a China tinha 1.265.830.000 de habitantes, mais 132.150.000 milhões que dez anos antes.
Mesmo incluindo as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e de Macau - e também Taiwan, que o governo considera uma província da China - a população apurada no último Censo era ligeiramente inferior a 1.300 milhões, a meta preconizada pelo planeamento familiar.
Para 2010, o objetivo das autoridades é manter a população abaixo dos 1.370 milhões.
A China continua a ser o país mais populoso do mundo, mas o crescimento da sua população tem vindo a abrandar devido à drástica política de controlo na natalidade, “um casal, um filho” imposta no final da década de 1970.
Segundo as autoridades, sem essa política, a população da China já teria ultrapassado os 1.750 milhões - mais 400 milhões do que tem hoje.
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