A baixa lisboeta vai ser hoje palco de uma manifestação convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública que espera ver milhares de trabalhadores a desfilar até ao Ministério das Finanças para protestarem contra o congelamento salarial.
Sem quererem avançar com estimativas, os organizadores do protesto preveem uma elevada participação de trabalhadores de todo o país e sectores, sobretudo depois de ter sido apresentada a proposta de Orçamento do Estado (OE), que prevê aumento zero para os trabalhadores da Administração Pública.
A Frente Comum (CGTP) convocou a manifestação nacional no início de janeiro, muito antes de o Governo divulgar a sua intenção de congelar os salários.
Nessa altura a estrutura sindical, que reivindica aumentos salariais de 4,5 por cento e um aumento mínimo de 50 euros por trabalhador, considerou haver motivos para protestar contra a precariedade, por aumentos salariais dignos e pela suspensão do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Função Pública (SIADAP).
O congelamento salarial e a antecipação da convergência da penalização pela antecipação da reforma com o regime geral, previsto no OE, tornaram-se motivos acrescidos para a manifestação.
A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila considerou que o anúncio do congelamento salarial e do agravamento das penalizações para as aposentações antecipadas veio mobilizar ainda mais os trabalhadores para participarem na manifestação
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