domingo, 14 de março de 2010

"Best of" do Museu de Arte Moderna do Luxemburgo inclui obras de quatro portugueses - até 23 de Maio

Enrico Lunghi, comissário da exposição e director do Museu de Arte Moderna Grão-Duque Jean, na cidade do Luxemburgo, ao lado de uma das obras de Miguel Branco Foto: G.V.

"O melhor dos mundos”, uma selecção das cem melhores obras da colecção do Museu de Arte Moderna Grão-Duque Jean (MUDAM), inclui vários trabalhos de artistas plásticos portugueses.

Entre a centena de obras expostas de 90 artistas, encontramos as dos artistas portugueses Miguel Branco, Pedro Cabrita Reis, Gil Heitor Cortesão e Miguel Palma. Obras que fazem parte da colecção do museu porque "representam aquilo que de melhor o MUDAM pretende mostrar, a nível da arte contemporânea no Luxemburgo, mas também no mundo, onde o MUDAM é já conhecido e uma referência”, afirma Enrico Lunghi, comissário da exposição e director do museu.

Lunghi teve a difícil missão de escolher, de entre as 423 obras de 295 artistas internacionais que fazem parte da colecção do museu, as mais representativas da arte contemporânea moderna em vários formatos e suportes, tais como pintura, escultura, foto e vídeo.

Pretendendo transmitir "um olhar sobre o mundo”, esta exposição quer criar uma narrativa a partir das obras expostas. Senão vejamos: na entrada da exposição encontramos um prólogo, um livro com mensagens e obras que lançam a viagem. Depois, quatro etapas/episódios: "Dos nossos territórios"; "Dos nossos rostos (e dos nossos corpos)"; "Dos nossos artifícios"; "Das nossas vidas interiores, dos nossos sonhos e dos nossos pesadelos". Etapas a serem percorridas aleatoriamente, rematados por um epílogo: à saída, a história poderá ser resumida ou recomeçada.

A exposição vive da colecção privada do museu, iniciada em 1996, antes da sua abertura, e marca um balanço na vida da instituição que abriu portas em Julho de 2006.

"Ir ao museu é uma das mais acessíveis formas de apreciar arte. Graças às nossas exposições reconhecidas no mundo inteiro por grandes museus internacionais, hoje em dia já não precisamos de ir a Paris ou a Londres para apreciar arte contemporânea de renome: basta fazer uma visita ao MUDAM, sozinho ou em família”, convida Enrico Lunghi.

A exposição "O melhor dos mundos: do ponto de vista da colecção do MUDAM” está patente até 23 de Maio. Mais informações sobre a mostra no sítio www.mudam.lu , na internet.

Gualter Veríssimo

"A propósito dos lugares de origem", instalação do português Pedro Cabrita Reis, é uma das obras da colecção do Museu de Arte Moderna Grão-Duque Jean, na cidade do Luxemburgo, em destaque na exposição "O melhor dos mundos"

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