A direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu ontem à noite instaurar um inquérito disciplinar a Carlos Queiroz, pelas declarações do seleccionador nacional ao Expresso.
Na entrevista ao semanário, Queiroz disse que "parecia haver uma acção concertada que começava com o processo" e conduzia ao seu "despedimento", acrescentando que o vice-presidente da FPF Amândio de Carvalho "decidiu pôr a sua cara na cabeça do polvo".
A decisão foi tomada por unanimidade na reunião de ontem, depois de o elenco presidido por Gilberto Madail ter decidido “dar cumprimento à decisão” do Conselho de Disciplina em penalizar Queiroz com um mês de suspensão e uma multa de mil euros por insultos a uma brigada da ADoP (Agência Antidopagem de Portugal).
A FPF suspende o contrato de prestação de serviços do seleccionador nacional pelo período da penalidade” e delega em Agostinho Oliveira a condução da selecção nacional nos jogos com Chipre, a 9 de Setembro, em Guimarães, e na Noruega, quatro dias depois.
Sem comentários:
Enviar um comentário