Um "momento histórico", foi como a associação "Nëmme Mat Eis" ("Só connosco") qualificou a ratificação da convenção da ONU relativa aos direitos das pessoas deficientes pela Câmara dos Deputados, a 14 de Julho.
"A convenção da ONU não cria novos direitos de base, mas recorda os princípios dos direitos do Homem, algo que diz respeito a toda a gente", afirmou Claudia Dall'Agnol, deputada socialista (LSAP).
A apresentação da convenção e os debates que se seguiram foram integralmente traduzidos em linguagem gestual. "Isto não deveria ser uma estreia", salienta a deputada socialista. "Todos os debates ou conferências deveriam ser sistematicamente traduzidos em linguagem gestual".
Na apresentação do projecto-lei, o relator, Paul-Henry Meyers, do partido cristão-social (CSV), destacou três artigos: o 8o, que promove a sensibilização para o problema, o 9o, sobre a acessibilidade, e o artigo 19o , sobre a autonomia e inclusão na sociedade. "Ainda existem muitas ideias preconcebidas sobre os deficientes. É tempo de mudar a nossa mentalidade e de considerar estas pessoas como seres humanos de corpo inteiro", defendeu o deputado cristão-social.
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