"Temos
capacidade de produção suficiente no grupo que nos permite não utilizar
a unidade de Florange", afirmou M. Mittal, o CEO da Arcelor, durante a
Assembleia Geral do grupo que decorreu ontem na cidade do Luxemburgo. O
presidente do gigante do aço lembrou, no entanto, que a empresa está a
fazer investimentos, na Lorena, no valor de 17 milhões de euros e que
por isso a unidade não é para encerrar.
Enquanto lá
dentro decorria a Assembleia Geral, cá fora, em frente às instalações da
empresa, cerca de 65 trabalhadores do sector da metalurgia
manifestavam-se mostrando o seu descontentamento contra a situação
actual da siderurgia na região da Lorena. O protesto foi organizado por
três sindicatos (CGT, CFDT e FO). Durante a reunião magna da Arcelor,
uma delegação dos sindicatos foi recebida pelo vice-presidente da
empresa e pelo director de Recursos Humanos. A empresa garantiu aos
trabalhadores que está a avaliar o clima económico para decidir se vai
ou não relançar o trabalho dos altos-fornos. "Até agora não tomámos
qualquer decisão" sobre a reactivação dos fornos de Florange, diz o
director Financeiro da empresa. A decisão final deve ser tomada durante o
Verão.
Por volta da uma e meia da tarde, os manifestantes deixaram a avenue de la Liberté e dirigiram-se para a Gare.
Em diversas ocasiões, a avenida da Liberdade e o boulevard de la Pétrusse foram fechados ao trânsito.
Texto: DM/IF
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