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terça-feira, 25 de outubro de 2011

EUA: Barack Obama anuncia medidas para refinanciar hipotecas

O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou na segunda-feira medidas para refinanciar as hipotecas das famílias com problemas e contrapôs ações do Governo pela inatividade crescente do Congresso.

"Os que não entendem as pessoas é porque alguns em Washington parecem não compartilhar o mesmo sentido de urgência que estas pessoas sentem nas suas próprias vidas", explicou Obama quando visitava o Nevada, oeste dos Estados Unidos.

O presidente disse não haver tempo para "esperar que um Congresso cada vez mais inoperante faça o seu trabalho".

Obama apresentou uma reforma do Programa de Refinanciamento que inclui o aumento dos prazos das hipotecas, das condições de acesso e a eliminação de alguns custos financeiros dos empre´stimos concedidos pelas companhias nacionalizadas como a Fannie Mae e Freddie Mae.

Barack Obama escolheu Las Vegas, no Nevada, uma das cidades mais afetadas pela crise imobiliária e onde o preço das habitações caiu 50 por cento desde 2008, para anunciar as novas medidas.

Muitas das condições para aceder a um refinanciamento da hipoteca exige que a perda de valor da habitação não ultrapasse os 25 por cento, pelo que muitas pessoas não puderam aceder a taxas de juro mais baixas impulsionadas pelo Governo Federal.

Com as novas medidas, a Casa Branca espera que um milhão de famílias aceda ao programa de refinanciamento.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

EUA/Eleições: “Mudança” pode chegar hoje a Washington, mas não a desejada por Obama

Barack Obama chegou à Casa Branca sob o signo da “mudança”, mas dois anos depois deverão ser os republicanos a reclamá-la, cavalgando nas eleições intercalares o descontentamento dos norte-americanos para assumir o controlo da Câmara dos Representantes.

Em campanha para as eleições intercalares ao longo das últimas semanas, Obama apresentou diversas variações da metáfora do “carro” norte-americano, que a sua administração “tentou tirar da vala”, em que os republicanos o deixaram em 2008, enquanto estes assistiam e dificultavam.

“E agora perguntam se podem ter as chaves de volta. E nós dizemos não! Não podem ter as chaves, vocês não sabem conduzir”, disse sábado no Connecticut.

Mas, o estado da economia e o persistente desemprego deverão pesar mais do que as metáforas presidenciais.

A última sondagem Gallup, de domingo, indica que os candidatos republicanos lideram por 15 pontos, em média, nas intenções de voto em relação aos seus adversários democratas - 55 por cento nas intenções de voto contra 40 por cento dos democratas.

A vantagem é “suficientemente grande para sugerir que, qualquer que seja a afluência às urnas, os republicanos vão conquistar mais do que os lugares necessários para obterem uma maioria na Câmara dos Representantes”, afirma a Gallup.

A questão não é se os republicanos “vão ganhar a maioria, mas por quanto”, e o ganho pode ser de “para cima de 60 lugares, com ganhos bem para cima deste nível a serem possíveis”, adiantam.

O líder democrata no Senado, Harry Reid, é o espelho das dificuldades democratas em motivar o seu eleitorado à participação eleitoral.

Veterano do Congresso, Reid chega ao dia de eleições no seu estado do Nevada colado nas sondagens a uma candidata do movimento conservador Tea Party, Sharron Angle, que além de ser estreante tem assumido posições fraturantes em relação ao aborto ou eliminação de departamentos do governo.

Com baixo crescimento económico e alto desemprego, a par de frustração com os políticos e sobretudo ao Congresso, os eleitores voltam-se para movimentos contestatários como o Tea Party, cujos candidatos passaram a fasquia das primárias republicanas e poderão ser uma nova força em Washington, dentro do partido.

Nas eleições, estão em disputa todos os 435 lugares na Câmara dos Representantes.

Também o controlo do Senado está em causa, mas apenas 37 dos 100 lugares estão em causa, pelo que um “assalto” republicano é mais difícil.

Além dos lugares no Congresso, os norte-americanos vão escolher 37 novos governadores, incluindo em grandes e influentes estados como a Califórnia, Florida, Texas e Ohio.

Mais incerto será o resultado das muitas consultas populares a ter lugar na ida às urnas, a mais notória das quais sobre a despenalização do consumo de cannabis na Califórnia.

Estas serão as eleições intercalares mais caras de sempre – 4 mil milhões de dólares, segundo o “think tank” Center for Responsive Politics.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

EUA: Obama sem bolo de anos por causa de guarda-costas

O presidente Barack Obama, que fez na quarta feira 49 anos, não teve bolo de aniversário porque os seus guarda-costas “vetaram” o presente que um grupo de sindicalistas lhe queria dar.

Obama participou ao fim da manhã numa reunião da central sindical AFL-CIO, em Chicago, na qual discursou e se declarou satisfeito por passar o aniversário com “bons amigos”.

O presidente da AFL-CIO, Richard Trumka, que aproveitou a oportunidade para dar os parabéns a Obama, esclareceu que a organização tinha pensado oferecer-lhe um bolo, mas os serviços secretos “vetaram” o presente.

"Os serviços secretos aplicaram o seu veto ao bolo”, esclareceu Trumka, referindo-se aos agentes da polícia federal de elite que protegem Obama 24 sobre 24 horas, vigiam quem se aproxima e o que o presidente norte-americano come.

No final do seu discurso, Obama brincou com a situação, declarando-se desiludido por não ter tido bolo.

“A esta hora, eles estão provavelmente a comer o meu bolo”, disse Obama, provocando uma gargalhada entre a assistência.

Barack Obama passou também o dia de anos sem a mulher nem as duas filhas, já que Michelle e Sasha estão de férias em Espanha e Malia se encontra num acampamento de verão.

Depois de um jantar com amigos, Obama irá dormir a sua casa, no bairro de Hyde Park, em Chicago.

Foto: Arquivo LW