O secretário de Estado dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau, José Carlos Esteves, apresentou há dias ao governo português um pacote de reclamações sobre o funcionamento da TAP na linha entre Lisboa e Bissau.
“Falou-se da questão da performance da companhia TAP na linha aérea entre Bissau e Lisboa onde o Estado da Guiné-Bissau pôs questões que se devem resolver para permitir que a TAP realmente atenda à satisfação da sua clientela”, afirmou o secretário de Estado guineense.
José Carlos Esteves falava à agência Lusa no final de um encontro com o secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações português, Paulo Campos, e com o secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca.
“É uma pacote de reclamações”, afirmou o secretário de Estado guineense.
As reclamações apresentadas por José Carlos Esteves passam por uma melhoria da qualidade de serviço, nomeadamente o transporte de passageiros num avião maior e o atraso na entrega de bagagem.
“É só isso que o Estado guineenses pretende e penso que a intervenção do governo português vai ajudar a resolver essa questão e o impasse que existe”, salientou.
O governo guineense propôs também a revisão do acordo aéreo para que outra companhia, além da TAP, possa garantir a ligação entre os dois países.
Os embaixadores e representantes da União Europeia na Guiné-Bissau criticaram a semana passada o funcionamento da TAP numa carta enviada ao administrador da TAP, Fernando Pinto.
No documento, os diplomatas criticam o que consideram uma “série de anomalias” que afectam os passageiros da rota Lisboa/Bissau, nomeadamente a utilização de aeronaves que não se coadunam com a duração e distância do trajecto, atrasos generalizados e extravio de bagagens.
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