Os juros da dívida soberana de Portugal, de Espanha e da Grécia aliviaram dos máximos alcançados a 28 de abril, dia que marcou a inversão da tendência altista iniciada no final do ano passado.
As preocupações dos investidores relativamente às contas públicas dos países do sul da Europa, com o foco apontado, sobretudo, à Grécia, provocaram um avanço dos juros das obrigações dos mesmos para níveis históricos.
Porém, as perspetivas de que a decisão sobre a ativação do pacote de ajuda planeada para a economia helénica - pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - seja tomada em breve permitiu que, nas duas últimas sessões da semana, os juros recuassem para valores mais baixos.
Ainda assim, no final da tarde de hoje os juros ('yield') das Obrigações do Tesouro portuguesas a cinco anos estavam nos 5,5245 por cento, depois de terem atingido na quarta feira um novo recorde desde a existência da moeda única europeia, nos 5,6667 por cento, culminando uma série de 13 sessões seguidas a subir.
Deste modo, o prémio pedido pelos investidores para comprarem dívida portuguesa em vez da dívida alemã baixou para os 276,2 pontos base, enquanto o da vizinha Espanha caiu para 113,9 pontos base e o da Grécia recuou para 855,3 pontos base, de acordo com os dados da agência Bloomberg.
No que toca aos juros da dívida a cinco anos de Espanha e da Grécia, estavam nos 3,1075 por cento e nos 10,519 por cento, respetivamente.
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