terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Euro/Crise: Ajuda a Portugal depende de um "sim ou não" do Governo português

O membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), Athanasios Orphanides afirmou hoje que uma possível ajuda a Portugal no âmbito do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) depende da decisão de “um sim ou não” do Governo português.

O presidente do Banco Espírito Santo (BES) em entrevista ao diário espanhol El Pais, no domingo, questionado sobre a continuação da instabilidade nos mercados da dívida soberana, mesmo depois de a Grécia e a Irlanda terem sido intervencionadas, e o caso de Portugal, o banqueiro disse: "Vamos ver".

“Não há certeza sobre quando e como será a intervenção, mas se houver por parte da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) os mercados acalmar-se-iam” pergunta o diário ao banqueiro português. “Não creio”, respondeu bancqueiro português, tendo indicado que a Espanha virá depois.

Segundo Ricardo Salgado, “trata-se de um dos países periféricos mais debilitados. É um problema de credibilidade da UE e do euro”, por isso os políticos têm que falar de uma maneira “mais consistente e não criar mais instabilidade”, concluiu.

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, disse na semana passada que a instituição vai continuar com a compra de dívida pública no mercado secundário, medida em que já gastou 67 mil milhões de euros desde maio deste ano. O BCE garantiu aos bancos da UE "toda a liquidez necessária" até meados de 2011.

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