sexta-feira, 8 de julho de 2011

Luxemburgo: LCGB "violou a lei", acusam sindicalistas

O LCGB "não respeitou a lei", acusam Marc Spautz e Ali Kaes (ao centro, na foto), os membros do comité executivo obrigados pelo sindicato a gozar licenças sem vencimento.

A medida, que vai permitir ao sindicato poupar 125 mil euros, foi tomada sem ouvir os interessados, acusam os sindicalistas. Spautz e Kaes já pediram esclarecimentos ao sindicato sobre os motivos da decisão.

A suspensão dos dois deputados e sindicalistas do LCGB faz parte dos cortes anunciados na segunda-feira pelo sindicato, que tem dívidas de 1,05 milhões de euros.

Recorde-se que a decisão tomada pelo presidente do sindicato, Robert Weber (à direita, na foto)
está relacionada com os graves problemas financeiros que o LCGB enfrenta. Para recuperar do défice, o sindicato está a reorganizar-se. A partir do topo. Na passada segunda-feira anunciou algumas medidas, como a decisão de pedir aos deputados Marc Spautz e Ali Kaes, membros do comité executivo, para gozarem uma licença sem vencimento até ao fim do seu cargo político.

O LCGB tem dívidas no valor de 1,05 milhões de euros e facturas de 400 mil euros que ainda não foram pagas. "Não vamos aumentar as quotizações, porque os nossos membros não têm de pagar por estes tempos difíceis", disse ontem o presidente do LCGB, Robert Weber. A supressão dos salários dos dois altos dirigentes é apenas uma das medidas anunciadas, e vai permitir poupar 125 mil euros por ano.

O sindicato vai ainda enviar alguns funcionários para a pré-reforma e travar a evolução salarial dos seus empregados. Medidas com que pretende recuperar 1,2 milhões de euros até 2015, anunciou Weber, também ele deputado. E justifica porque não se despede ele também da liderança do sindicato: "A minha demissão teria sido considerada uma deserção".

Foto: Anouk Antony

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