Segundo as últimas previsões da Comissão Europeia, a taxa de desemprego irá aumentar ao longo de todo o ano de 2009 no Luxemburgo.
A Comissão estima que, apesar dos numerosos trabalhadores fronteiriços que irão perder o seu emprego não se registarem no Luxemburgo, mas no seu país de origem, o desemprego irá aumentar substancialmente no Grão-Ducado, atingindo um nível inédito de 7,3% em 2010 e de 7,7% em 2011, ainda que seja uma das taxas mais baixas dos Estados-membros da União Europeia (UE).
A Comissão Europeia aponta também que a retoma da economia luxemburguesa deverá ainda acontecer durante a segunda metade do ano de 2009, seguindo o desenvolvimento da economia da UE.
Contudo, o crescimento o crescimento irá permanecer bastante baixo em 2001 (1,1%), e ainda que as actividades acelerem progressivamente em 2011, o crescimento ficará com 1,8% bem aquém das fortes taxas registadas há alguns anos.
Além disso, ainda em 2008, as finanças do Estado apresentavam um excedente de 2,5%. Já em 2009, o Luxemburgo deverá enfrentar um défice orçamental de mais de 2% e de mais de 4% em 2010 e 2011. Tal situação deve-se aos efeitos da recessão nas receitas fiscais e nas prestações sociais.
A dívida pública do Grão-Ducado duplicou em 2008, nomeadamente devido ao apoio financeiro prestado pelo Governo ao sector bancário, devendo atingir os 18% em 2011, ainda que seja uma das mais da UE.
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