O presidente do Eurogrupo, o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, revelou segunda-feira à noite, em Bruxelas, que a escolha do próximo vice-presidente do BCE foi adiada devido a problemas "jurídicos", de interpretação do método de votação.
Os responsáveis pela Zona Euro adiaram para Fevereiro uma decisão sobre o novo vice-presidente do Banco Central Europeu, um lugar ao qual Vítor Constâncio se apresenta como um dos candidatos mais fortes.
"Pedimos um parecer do serviço jurídico para nos clarificar essa matéria", disse Juncker no final da reunião dos ministros da Zona Euro, acrescentando que "não é uma questão política, é questão jurídica".
Para Jean-Claude Juncker é essencial ter-se "a certeza" de que os tratados europeus estão a ser respeitados.
O grego Lucas Papademos termina o seu mandato de oito anos em finais de Junho próximo, havendo três candidatos ao lugar.
O governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio e o governador do Banco Central do Luxemburgo Yves Mersch são vistos como os candidatos mais fortes, que partem com vantagem em relação ao terceiro nome que está na corrida, o do director do Banco Central da Bélgica Peter Praet.
Os ministros das Finanças deverão agora tentar chegar a um acordo a 15 de Fevereiro, quando se voltarem a encontrar, também em Bruxelas.
O candidato escolhido (proposto) pelos ministros das Finanças será formalmente nomeado pelos chefes de Estado e de Governo dos 27, numa reunião que terá lugar a 25 e 26 de Março.
O Parlamento Europeu também será chamado a emitir um parecer, que não é vinculativo, sobre o candidato proposto pelos ministros das Finanças.
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