As forças armadas do Egipto consideram "legítimas" as reivindicações do povo, que há sete dias se manifesta nas ruas das principais cidades, diz um comunicado oficial dos militares egípcios.
Foto: Arquivo LW
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Luxemburgo: Mulheres agredidas em Schrassig
Mulheres que visitavam os maridos na penitenciária de Schrassig terão sido agredidas e humilhadas por guardas prisionais, confirmou ontem o ministro da Justiça, François Biltgen, em resposta a uma questão parlamentar. "O caso está em fase de instrução e a presunção de inocência prevalece até ao momento", disse Biltgen.
Língua: "Prontuário" adota Acordo Ortográfico e vocabulário SMS
A nova edição atualizada do “Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa” é colocada em fevereiro no mercado, conforme ao Acordo Ortográfico que altera cerca de 1200 vocábulos.
Esta é a 50.ª edição do “Prontuário Ortográfico”, cuja anterior atualização data de 2007, e integra vocabulários das áreas do marketing, informática, geografia e aportuguesamentos.
A nova edição inclui ainda "vocabulário SMS", "lista de smilings", "lista de abreviaturas para E-mails e SMS".
“A língua é viva e as novas tecnologias implicam o aportuguesamento de determinados termos”, explicou à Lusa Guilherme Ayala Monteiro, responsável pela atualização conforme o Acordo.
“O Acordo não trouxe grandes alterações mas mesmo assim há 1200 vocábulos que foram modificados, nomeadamente no que toca à hifenização, alguns acentos caíram, como o caso de joia, e há o desaparecimento das chamadas consoantes mudas”, esclareceu.
"Há casos em que se passa a admitir duplas grafias como em 'característica' e 'caraterística'", referiu.
“Há ainda – acrescentou – o uso de maiúsculas e minúsculas que foi alterado em alguns casos, como os meses que passam a ser escritos com minúscula”.
O “Prontuário Ortográfico”, editado pela Casa das Letras, contempla ainda formas vocabulares duplas, nomeadamente os gentílicos, entre os quais “canadiano” e “canadense” ou “norte-americano” e “estado-unidense”, ambos admissíveis.
Ayala Monteiro mostrou-se cético quanto aos resultados práticos do novo acordo, afirmando que “os brasileiros não cumpriram o acordo assinado em 1945”, e rematou: “O português é uma língua viva, uma árvore frondosa com vários ramos, o brasileiro, o angolano, o moçambicano e por aí fora”.
O autor considera que “é difícil pôr todo os povos a falar e a escrever da mesma maneira, até porque no essencial todos nos compreendemos”.
Referindo-se ao “Prontuário”, Ayala Monteiro definiu-o como “essencial, até porque indo à Internet encontramos muita coisa incorreta, além de que [o livro] ajuda muito nas concordâncias, é um apoio seguro e eficaz”.
A nova edição foi coordenada por Maria Henriqueta Costa Campos.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Esta é a 50.ª edição do “Prontuário Ortográfico”, cuja anterior atualização data de 2007, e integra vocabulários das áreas do marketing, informática, geografia e aportuguesamentos.
A nova edição inclui ainda "vocabulário SMS", "lista de smilings", "lista de abreviaturas para E-mails e SMS".
“A língua é viva e as novas tecnologias implicam o aportuguesamento de determinados termos”, explicou à Lusa Guilherme Ayala Monteiro, responsável pela atualização conforme o Acordo.
“O Acordo não trouxe grandes alterações mas mesmo assim há 1200 vocábulos que foram modificados, nomeadamente no que toca à hifenização, alguns acentos caíram, como o caso de joia, e há o desaparecimento das chamadas consoantes mudas”, esclareceu.
"Há casos em que se passa a admitir duplas grafias como em 'característica' e 'caraterística'", referiu.
“Há ainda – acrescentou – o uso de maiúsculas e minúsculas que foi alterado em alguns casos, como os meses que passam a ser escritos com minúscula”.
O “Prontuário Ortográfico”, editado pela Casa das Letras, contempla ainda formas vocabulares duplas, nomeadamente os gentílicos, entre os quais “canadiano” e “canadense” ou “norte-americano” e “estado-unidense”, ambos admissíveis.
Ayala Monteiro mostrou-se cético quanto aos resultados práticos do novo acordo, afirmando que “os brasileiros não cumpriram o acordo assinado em 1945”, e rematou: “O português é uma língua viva, uma árvore frondosa com vários ramos, o brasileiro, o angolano, o moçambicano e por aí fora”.
O autor considera que “é difícil pôr todo os povos a falar e a escrever da mesma maneira, até porque no essencial todos nos compreendemos”.
Referindo-se ao “Prontuário”, Ayala Monteiro definiu-o como “essencial, até porque indo à Internet encontramos muita coisa incorreta, além de que [o livro] ajuda muito nas concordâncias, é um apoio seguro e eficaz”.
A nova edição foi coordenada por Maria Henriqueta Costa Campos.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Egipto: Internet inacessível no país
A Internet estava inacessível hoje de manhã no Egipto, segundo utilizadores e hotéis do Cairo contactados pela agência francesa AFP, a poucas horas de novas manifestações contra o regime do presidente Hosni Mubarak.
"A rede Internet está cortada hoje no Egipto", indicou a receção de um hotel da capital egípcia, uma informação confirmada por outras unidades hoteleiras.
Vários utilizadores particulares contactados pela AFP em vários pontos do país disseram igualmente que não tinham acesso à rede.
A Internet foi amplamente utilizada na mobilização das manifestaçõões contra o regime de Mubarak realizadas no país desde terça-feira, de que resultaram pelo menos sete mortos, dezenas de feridos e centenas de detidos.
Para hoje, foram convocadas novas manifestações após as orações habituais de sexta-feira.
"A rede Internet está cortada hoje no Egipto", indicou a receção de um hotel da capital egípcia, uma informação confirmada por outras unidades hoteleiras.
Vários utilizadores particulares contactados pela AFP em vários pontos do país disseram igualmente que não tinham acesso à rede.
A Internet foi amplamente utilizada na mobilização das manifestaçõões contra o regime de Mubarak realizadas no país desde terça-feira, de que resultaram pelo menos sete mortos, dezenas de feridos e centenas de detidos.
Para hoje, foram convocadas novas manifestações após as orações habituais de sexta-feira.
Luxemburgo: Parlamento aprova nova lei para as eleições comunais
O projecto-lei que permite a todos os estrangeiros, com residência há pelo menos cinco anos no país, concorrer aos cargos de burgomestre foi ontem aprovada na Câmara dos Deputados.
A nova lei não faz distinções entre cidadãos comunitários e cidadãos vindos de países terceiros. Para as próximas eleições comunais, marcadas para dia 9 de Outubro, todos podem concorrer ao cargos de burgomestre e vereador, desde que residam no país há pelo menos cinco anos. Para votar, o prazo de residência é de seis meses. No que respeita às línguas, os burgomestres e vereadores deverão obrigatoriamente falar luxemburguês. Já nos conselhos comunais está prevista a possibilidade de se exprimir em alemão ou francês. Não haverá direito a tradução.
A nova lei contou com 44 votos favoráveis (cristãos-sociais, socialistas, Verdes e o único deputado equerdista), três contra (reformadores democráticos alternativos) e sete abstenções (liberais). Segundo a Constituição luxemburguesa, um projecto-lei desta natureza necessita de maoiria qualificada, ou seja, dois terços dos votos.
Foto: Serge Waldbillig
A nova lei não faz distinções entre cidadãos comunitários e cidadãos vindos de países terceiros. Para as próximas eleições comunais, marcadas para dia 9 de Outubro, todos podem concorrer ao cargos de burgomestre e vereador, desde que residam no país há pelo menos cinco anos. Para votar, o prazo de residência é de seis meses. No que respeita às línguas, os burgomestres e vereadores deverão obrigatoriamente falar luxemburguês. Já nos conselhos comunais está prevista a possibilidade de se exprimir em alemão ou francês. Não haverá direito a tradução.
A nova lei contou com 44 votos favoráveis (cristãos-sociais, socialistas, Verdes e o único deputado equerdista), três contra (reformadores democráticos alternativos) e sete abstenções (liberais). Segundo a Constituição luxemburguesa, um projecto-lei desta natureza necessita de maoiria qualificada, ou seja, dois terços dos votos.
Foto: Serge Waldbillig
Luxemburgo: Rebenta nova polémica entre ministro do Trabalho e polícia - devido a uma multa da mulher em 2009
"Os polícias são cowboys" e "abriram caça às mulheres". É o que o ministro do Trabalho teria escrito numa carta enviada à direcção da polícia grã-ducal, depois de a mulher ter sido multada em Fevereiro de 2009 por excesso de velocidade.
Este é o segundo caso que envolve Nicolas Schmit e a polícia, e surgiu ontem, dias depois de o ministro ter sido acusado de pressionar agentes para ilibar o filho, multado em Dezembro e acusado de injúrias a agente da autoridade.
Este novo caso foi denunciado por agentes da polícia, indignados por Juncker ter reafirmado a confiança no ministro.
Ministro contra-ataca
Ontem à noite, nova revira-volta nesta história já que a imprensa recebeu directamente do gabinete do ministro a carta em questão e a respectiva resposta por parte da Inspeçcão da polícia-grã-ducal.
Após inquérito interno aos agentes que multaram a mulher do ministro, a Inspecção da polícia não punha em questão a infracção propriamente dita mas o comportamento dos agentes que teria sido longe de ser exemplar.
Foto: Michel Brumat
Este é o segundo caso que envolve Nicolas Schmit e a polícia, e surgiu ontem, dias depois de o ministro ter sido acusado de pressionar agentes para ilibar o filho, multado em Dezembro e acusado de injúrias a agente da autoridade.
Este novo caso foi denunciado por agentes da polícia, indignados por Juncker ter reafirmado a confiança no ministro.
Ministro contra-ataca
Ontem à noite, nova revira-volta nesta história já que a imprensa recebeu directamente do gabinete do ministro a carta em questão e a respectiva resposta por parte da Inspeçcão da polícia-grã-ducal.
Após inquérito interno aos agentes que multaram a mulher do ministro, a Inspecção da polícia não punha em questão a infracção propriamente dita mas o comportamento dos agentes que teria sido longe de ser exemplar.
Foto: Michel Brumat
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Cabo Verde/Legislativas: Carlos Veiga promete criar 12º
O líder do Movimento para a Democracia (MpD), e antigo primeiro-ministro Carlos Veiga prometeu ontem na cidade da Praia aumentar de 9 para 12 anos a escolaridade obrigatória, caso vença as eleições legislativas de 6 de Fevereiro.
Falando perante centenas de pessoas concentradas na Achada de Santo António, no comício que encerrou uma jornada dedicada ao contacto com o eleitorado da capital, Carlos Veiga dedicou a maior parte dos 45 minutos que durou a sua intervenção a medidas de apoio à juventude.
Além de criar o 12º ano de escolaridade obrigatória, Carlos Veiga garantiu que dedicará um por cento do Orçamento de Estado para a cultura, e que vai adotar “as medidas indispensáveis” para combater o desemprego, que afeta oficialmente cerca de 13 por cento da população ativa.
Assim, reafirma a promessa feita ao longo da campanha eleitoral: a criação de 30 mil postos de trabalho.
“Tenham esperança, porque tem mudança”, salientou, invocando a principal palavra de ordem do MpD “Mesti Muda” (expressão em crioulo que significa “É preciso mudar”).
Carlos Veiga, que foi Primeiro-ministro de 1991 a 2000, assinalou as diferenças entre o MpD e o atual partido no poder, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), apelando a que “ninguém falte” na hora de votar.
“A opção é clara. Em causa está o futuro do arquipélago. O MpD é o único partido capaz de protagonizar a mudança”, concluiu.
Foto: Manuel Dias/CONTACTO
Falando perante centenas de pessoas concentradas na Achada de Santo António, no comício que encerrou uma jornada dedicada ao contacto com o eleitorado da capital, Carlos Veiga dedicou a maior parte dos 45 minutos que durou a sua intervenção a medidas de apoio à juventude.
Além de criar o 12º ano de escolaridade obrigatória, Carlos Veiga garantiu que dedicará um por cento do Orçamento de Estado para a cultura, e que vai adotar “as medidas indispensáveis” para combater o desemprego, que afeta oficialmente cerca de 13 por cento da população ativa.
Assim, reafirma a promessa feita ao longo da campanha eleitoral: a criação de 30 mil postos de trabalho.
“Tenham esperança, porque tem mudança”, salientou, invocando a principal palavra de ordem do MpD “Mesti Muda” (expressão em crioulo que significa “É preciso mudar”).
Carlos Veiga, que foi Primeiro-ministro de 1991 a 2000, assinalou as diferenças entre o MpD e o atual partido no poder, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), apelando a que “ninguém falte” na hora de votar.
“A opção é clara. Em causa está o futuro do arquipélago. O MpD é o único partido capaz de protagonizar a mudança”, concluiu.
Foto: Manuel Dias/CONTACTO
Luxemburgo: Lei que permitirá estrangeiros tornarem-se burgomestres é votada hoje no Parlamento
O projecto-lei que vai permitir a todos os estrangeiros, com residência há pelo menos cinco anos no Luxemburgo, concorrer aos cargos de burgomestre e de vereador vai hoje a votos na Câmara dos Deputados (Parlamento). As próximas eleições comunais estão marcadas para 9 de Outubro deste ano.
Até agora, os estrangeiros só podiam votar nas eleições e apenas exercer um mandato nos Conselhos Comunais, sob condição de residirem há pelo menos cinco anos em território luxemburguês.
No período que antecedeu as eleições europeias discutiu-se a possibilidade de reduzir o prazo de residência de cinco para dois anos. Porém, o projecto-lei previa abranger somente os cidadãos comunitários, acabando por não ser posta em prática. No final, a redução do prazo de residência apenas se aplicou para as eleições europeias. A nova proposta legislativa prevê não fazer distinções entre cidadãos comunitários e cidadãos vindos de países terceiros.
Durante o debate, discutir-se-á também a questão do domínio das línguas para se exercer altos cargos comunais. Actualmente os conselheiros comunais não são obrigados a falar luxemburguês, ao contrário dos burgomestres e vereadores. Embora o luxemburguês seja a língua "usual" num Conselho Comunal, os conselheiros podem igualmente falar em alemão ou francês, as outras duas línguas oficiais do país.
O ministro do Interior, Jean-Marie Halsdorf, afirmou na semana passada que dificilmente conseguia imaginar alguém exercer um mandato político sem dominar as línguas oficiais do país.
NC
Foto: Guy Wolff/LW
Até agora, os estrangeiros só podiam votar nas eleições e apenas exercer um mandato nos Conselhos Comunais, sob condição de residirem há pelo menos cinco anos em território luxemburguês.
No período que antecedeu as eleições europeias discutiu-se a possibilidade de reduzir o prazo de residência de cinco para dois anos. Porém, o projecto-lei previa abranger somente os cidadãos comunitários, acabando por não ser posta em prática. No final, a redução do prazo de residência apenas se aplicou para as eleições europeias. A nova proposta legislativa prevê não fazer distinções entre cidadãos comunitários e cidadãos vindos de países terceiros.
Durante o debate, discutir-se-á também a questão do domínio das línguas para se exercer altos cargos comunais. Actualmente os conselheiros comunais não são obrigados a falar luxemburguês, ao contrário dos burgomestres e vereadores. Embora o luxemburguês seja a língua "usual" num Conselho Comunal, os conselheiros podem igualmente falar em alemão ou francês, as outras duas línguas oficiais do país.
O ministro do Interior, Jean-Marie Halsdorf, afirmou na semana passada que dificilmente conseguia imaginar alguém exercer um mandato político sem dominar as línguas oficiais do país.
NC
Foto: Guy Wolff/LW
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Caso Casa Pia: Carlos Silvino retracta-se e diz que mentiu, em entrevista à Focus
O advogado de defesa de Carlos Cruz anunciou hoje que vai requerer a audição de Carlos Silvino na fase de recurso do processo Casa Pia, na sequência da entrevista do ex-motorista da instituição em que disse ter mentido em tribunal.
Em entrevista à revista Focus, Carlos Silvino, principal arguido neste caso, diz que mentiu em tribunal e que não conhecia os outros arguidos.
Contactado pela agência Lusa, o advogado de defesa de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, considera que as declarações de Silvino, condenado a 18 anos de prisão no âmbito do processo Casa Pia, são “um facto novo” e, portanto, pretende juntar a entrevista ao processo, agora em fase de recurso no Tribunal da Relação de Lisboa.
O advogado das vítimas de abusos sexuais na Casa Pia afirmou hoje que estas estão “indignadas” e “revoltadas” com a confissão de Carlos Silvino de que terá mentido em tribunal, mas lembrou que esta “não tem qualquer relevância processual”.
O procurador-geral da República "vai reunir-se" com o procurador responsável pelo processo Casa Pia "para analisar as declarações" de Carlos Silvino, condenado a 18 anos por pedofilia, que numa entrevista hoje divulgada diz que mentiu em tribunal.
Processo Caso Pia
O julgamento do processo Casa Pia relativo a abusos sexuais de menores da instituição terminou em 2010, ao fim de quase seis anos, com um acórdão que condenou seis dos sete arguidos a penas de prisão e ao pagamento de indemnizações.
Carlos Silvino foi condenado 18 anos de prisão, Carlos Cruz a sete anos de prisão, igual pena foi aplicada ao médico João Ferreira Diniz, o embaixador Jorge Ritto foi condenado a seis anos e oito meses, Hugo Marçal a seis anos e dois meses, e Manuel Abrantes, ex-provedor adjunto da Casa Pia, a cinco anos e nove meses. Gertrudes Nunes, dona da casa de Elvas, foi absolvida do crime de lenocínio.
Em entrevista à revista Focus, Carlos Silvino, principal arguido neste caso, diz que mentiu em tribunal e que não conhecia os outros arguidos.
Contactado pela agência Lusa, o advogado de defesa de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, considera que as declarações de Silvino, condenado a 18 anos de prisão no âmbito do processo Casa Pia, são “um facto novo” e, portanto, pretende juntar a entrevista ao processo, agora em fase de recurso no Tribunal da Relação de Lisboa.
O advogado das vítimas de abusos sexuais na Casa Pia afirmou hoje que estas estão “indignadas” e “revoltadas” com a confissão de Carlos Silvino de que terá mentido em tribunal, mas lembrou que esta “não tem qualquer relevância processual”.
O procurador-geral da República "vai reunir-se" com o procurador responsável pelo processo Casa Pia "para analisar as declarações" de Carlos Silvino, condenado a 18 anos por pedofilia, que numa entrevista hoje divulgada diz que mentiu em tribunal.
Processo Caso Pia
O julgamento do processo Casa Pia relativo a abusos sexuais de menores da instituição terminou em 2010, ao fim de quase seis anos, com um acórdão que condenou seis dos sete arguidos a penas de prisão e ao pagamento de indemnizações.
Carlos Silvino foi condenado 18 anos de prisão, Carlos Cruz a sete anos de prisão, igual pena foi aplicada ao médico João Ferreira Diniz, o embaixador Jorge Ritto foi condenado a seis anos e oito meses, Hugo Marçal a seis anos e dois meses, e Manuel Abrantes, ex-provedor adjunto da Casa Pia, a cinco anos e nove meses. Gertrudes Nunes, dona da casa de Elvas, foi absolvida do crime de lenocínio.
Comunidades: António Braga destaca importância de portugueses no estrangeiro receberem Cartão de Cidadão
O secretário de Estado das Comunidades destacou hoje a importância de os portugueses residentes no estrangeiro poderem "beneficiar em pé de igualdade com os cidadãos em Portugal" do Cartão de Cidadão.
O secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, José Magalhães, e o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, presidiram hoje à cerimónia de assinatura de um protocolo entre o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) e a Secretaria-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que vem regular a repartição das receitas relativas à emissão do Cartão de Cidadão nos consulados portugueses.
"Este protocolo vem confirmar um caminho que estava a ser percorrido na criação e consolidação das condições para produzir e oferecer o serviço do Cartão de Cidadão no estrangeiro junto da rede diplomática e consular", explicou António Braga aos jornalistas.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas adiantou que além da assinatura deste protocolo foi também "realizada formação junto dos postos consulares, em cooperação com o IRN".
"Neste momento toda a rede diplomática e consular está a ser continuadamente apetrechada, no sentido de podermos oferecer a toda a rede no seu conjunto esta plataforma eletrónica que permite aos portugueses no estrangeiro beneficiarem em pé de igualdade com os cidadãos em Portugal do mesmo serviço", destacou.
Braga sublinhou que "esta é talvez a primeira política pública que é pensada e realizada – desde a sua conceção até à concretização – levando em linha de conta os portugueses que vivem fora de Portugal".
"Este protocolo caminha no sentido de aproximar mais Portugal dos portugueses que estão fora do país", salientou.
O secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, José Magalhães, destacou, por sua vez, a necessidade de "difundir as vantagens de adquirir o Cartão do Cidadão no estrangeiro".
"A ideia de que cada português residente no estrangeiro tenha o seu cartão e o utilize como chave da sua cidadania é uma boa causa pela qual vale a pena combater", afirmou José Magalhães, destacando o "total empenhamento" dos ministérios envolvidos para atingir esse objetivo.
Para o governante, é "fundamental que os portugueses no estrangeiro saibam que têm direito ao cartão, um produto singular, que é elogiado internacionalmente e que tem muitas virtualidades".
O secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, José Magalhães, e o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, presidiram hoje à cerimónia de assinatura de um protocolo entre o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) e a Secretaria-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que vem regular a repartição das receitas relativas à emissão do Cartão de Cidadão nos consulados portugueses.
"Este protocolo vem confirmar um caminho que estava a ser percorrido na criação e consolidação das condições para produzir e oferecer o serviço do Cartão de Cidadão no estrangeiro junto da rede diplomática e consular", explicou António Braga aos jornalistas.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas adiantou que além da assinatura deste protocolo foi também "realizada formação junto dos postos consulares, em cooperação com o IRN".
"Neste momento toda a rede diplomática e consular está a ser continuadamente apetrechada, no sentido de podermos oferecer a toda a rede no seu conjunto esta plataforma eletrónica que permite aos portugueses no estrangeiro beneficiarem em pé de igualdade com os cidadãos em Portugal do mesmo serviço", destacou.
Braga sublinhou que "esta é talvez a primeira política pública que é pensada e realizada – desde a sua conceção até à concretização – levando em linha de conta os portugueses que vivem fora de Portugal".
"Este protocolo caminha no sentido de aproximar mais Portugal dos portugueses que estão fora do país", salientou.
O secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, José Magalhães, destacou, por sua vez, a necessidade de "difundir as vantagens de adquirir o Cartão do Cidadão no estrangeiro".
"A ideia de que cada português residente no estrangeiro tenha o seu cartão e o utilize como chave da sua cidadania é uma boa causa pela qual vale a pena combater", afirmou José Magalhães, destacando o "total empenhamento" dos ministérios envolvidos para atingir esse objetivo.
Para o governante, é "fundamental que os portugueses no estrangeiro saibam que têm direito ao cartão, um produto singular, que é elogiado internacionalmente e que tem muitas virtualidades".
Luxemburgo: Desemprego chega aos 6,5%
Em finais de Dezembro do ano passado, estavam inscritas na Administração do Emprego (ADEM) 15.704 pessoas, o que constitui um aumento de 4,5% (+669 pessoas) em relação ao mês anterior. O desemprego volta, assim, a subir, e situa-se agora nos 6,5%, informou hoje o Comité de Conjuntura.
Em relação ao mês de Dezembro de 2009, o número de desempregados aumentou 6%, o que corresponde a mais 888 pessoas sem emprego. Num ano, a taxa de desemprego subiu de 6,3 % em Dezembro de 2009 para 6,2 % no final do ano passado.
Em finais de Dezembro de 2010, beneficiavam do subsídio de desemprego 7.382 desempregados residentes no Luxemburgo, o que representa um ligeiro aumento de 0,3% em relação ao mês homólogo de 2009.
O Comité de Conjuntura diz ainda ter analisado 41 pedidos de empresas para atribuição do estatuto de desemprego parcial, 32 dos quais obtiveram parecer favorável. Assim, num universo total de 2.369 trabalhadores, 1.062 irão trabalhar em horário reduzido.
Em relação ao mês de Dezembro de 2009, o número de desempregados aumentou 6%, o que corresponde a mais 888 pessoas sem emprego. Num ano, a taxa de desemprego subiu de 6,3 % em Dezembro de 2009 para 6,2 % no final do ano passado.
Em finais de Dezembro de 2010, beneficiavam do subsídio de desemprego 7.382 desempregados residentes no Luxemburgo, o que representa um ligeiro aumento de 0,3% em relação ao mês homólogo de 2009.
O Comité de Conjuntura diz ainda ter analisado 41 pedidos de empresas para atribuição do estatuto de desemprego parcial, 32 dos quais obtiveram parecer favorável. Assim, num universo total de 2.369 trabalhadores, 1.062 irão trabalhar em horário reduzido.
Davos: Fórum arranca à sombra dos atentados de Moscovo
A reunião de Davos do Fórum Económico Mundial arrancou hoje com o atentado no aeroporto de Moscovo a ensombrar a reunião, levando o presidente russo, Dmitri Medvedev, a reduzir para poucas horas a visita à estância de Inverno suíça.
Depois da explosão que matou 35 pessoas no aeroporto de Moscovo, Medvedev vai passar apenas algumas horas em Davos, fazendo hoje o discurso de abertura do fórum antes de voltar à capital russa no final do dia, disseram funcionários do Kremlin.
Segundo o plano inicial, Medvedev deveria ter chegado na terça-feira à estância de Inverno suíça, para apresentar as oportunidades de investimento na Rússia aos cerca de 2.500 participantes, entre os quais 27 chefes de Estado e de Governo e 1.400 presidentes executivos e altos quadros das maiores empresas mundiais.
“Devido à tragédia, o programa da minha visita a Davos foi consideravelmente reduzido”, disse Medvedev, numa entrevista que o jornal russo Vedomosti hoje publicou.
“Tomei a decisão de participar no fórum porque é um evento global muito importante para apresentar a nossa posição”, disse ainda o presidente russo, acrescentando que a Rússia “está à procura de investimento, para ter um crescimento rápido que permita recuperar da crise”.
Na segunda-feira, um ataque à bomba, ainda não reivindicado, matou 35 pessoas e feriu outras 180 no terminal de chegadas internacionais no aeroporto de Domodedovo.
Entretanto, apesar das alterações no programa de Medvedev, o Fórum de Davos teve hoje início com o debate das novas dinâmicas do poder na economia global, que, no entender da organização e dos participantes, está a deslocar-se para o Oriente e para os países do Sul.
“O que está a acontecer, na realidade, é um desacelerar do mundo Ocidental ao mesmo tempo que os mercados emergentes estão a crescer. É uma mudança completa nos equilíbrios de poder”, disse Azim Premji, presidente da tecnológica indiana Wipro.
“Em dez anos, a economia dos países emergentes será igual ou um pouco maior que a economia dos Estados Unidos”, acrescentou.
No mesmo painel, o mais alto funcionário chinês no Fundo Monetário Internacional, Zhu Min, defendeu que a recuperação económica mundial está a ser conduzida sobretudo pela China e pela Índia.
“Para os mercados emergentes, o crescimento é muito forte. A China ainda vai conseguir ter cerca de nove por cento, a Índia terá cerca de oito por cento”, acrescentou Zhu, antigo vice-governador do banco central chinês.
Martin Sorrell, presidente executivo da WPP, o segundo maior grupo publicitário mundial, resumiu a posição do painel: “Não é só uma passagem de poder do Ocidente para o Oriente, mas também” do Ocidente para o hemisfério Sul.
“Esta é década da América Latina, com o Brasil a organizar o Campeonato do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. E, na Ásia, não é só a Índia e a China, mas também países como o Paquistão, o Bangladesh e a Tailândia”.
O encontro de Davos, com o tema “Normas Partilhadas para uma Nova Realidade”, decorre entre 26 e 30 de janeiro.
Foto: Arquivo LW
Depois da explosão que matou 35 pessoas no aeroporto de Moscovo, Medvedev vai passar apenas algumas horas em Davos, fazendo hoje o discurso de abertura do fórum antes de voltar à capital russa no final do dia, disseram funcionários do Kremlin.
Segundo o plano inicial, Medvedev deveria ter chegado na terça-feira à estância de Inverno suíça, para apresentar as oportunidades de investimento na Rússia aos cerca de 2.500 participantes, entre os quais 27 chefes de Estado e de Governo e 1.400 presidentes executivos e altos quadros das maiores empresas mundiais.
“Devido à tragédia, o programa da minha visita a Davos foi consideravelmente reduzido”, disse Medvedev, numa entrevista que o jornal russo Vedomosti hoje publicou.
“Tomei a decisão de participar no fórum porque é um evento global muito importante para apresentar a nossa posição”, disse ainda o presidente russo, acrescentando que a Rússia “está à procura de investimento, para ter um crescimento rápido que permita recuperar da crise”.
Na segunda-feira, um ataque à bomba, ainda não reivindicado, matou 35 pessoas e feriu outras 180 no terminal de chegadas internacionais no aeroporto de Domodedovo.
Entretanto, apesar das alterações no programa de Medvedev, o Fórum de Davos teve hoje início com o debate das novas dinâmicas do poder na economia global, que, no entender da organização e dos participantes, está a deslocar-se para o Oriente e para os países do Sul.
“O que está a acontecer, na realidade, é um desacelerar do mundo Ocidental ao mesmo tempo que os mercados emergentes estão a crescer. É uma mudança completa nos equilíbrios de poder”, disse Azim Premji, presidente da tecnológica indiana Wipro.
“Em dez anos, a economia dos países emergentes será igual ou um pouco maior que a economia dos Estados Unidos”, acrescentou.
No mesmo painel, o mais alto funcionário chinês no Fundo Monetário Internacional, Zhu Min, defendeu que a recuperação económica mundial está a ser conduzida sobretudo pela China e pela Índia.
“Para os mercados emergentes, o crescimento é muito forte. A China ainda vai conseguir ter cerca de nove por cento, a Índia terá cerca de oito por cento”, acrescentou Zhu, antigo vice-governador do banco central chinês.
Martin Sorrell, presidente executivo da WPP, o segundo maior grupo publicitário mundial, resumiu a posição do painel: “Não é só uma passagem de poder do Ocidente para o Oriente, mas também” do Ocidente para o hemisfério Sul.
“Esta é década da América Latina, com o Brasil a organizar o Campeonato do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. E, na Ásia, não é só a Índia e a China, mas também países como o Paquistão, o Bangladesh e a Tailândia”.
O encontro de Davos, com o tema “Normas Partilhadas para uma Nova Realidade”, decorre entre 26 e 30 de janeiro.
Foto: Arquivo LW
Investidores internacionais apostam na saída de pelo menos um país da Zona Euro até 2016 - estudo da Bloomberg
Pelo menos um país vai abandonar a Zona Euro nos próximos cinco anos, considera a maioria dos 1000 investidores e analistas que responderam a um estudo da Bloomberg divulgado no dia em que se inicia o Fórum Económico Mundial.
Seis em cada 10 inquiridos para o Bloomberg Global Poll responderam que um ou mais dos 17 países que fazem parte da Zona Euro vão sair até 2016, sendo que 11 por cento considera que isso vai acontecer já nos próximos 12 meses.
Os analistas, investidores e outros clientes da Bloomberg que responderam ao inquérito da agência financeira mostraram-se divididos sobre se Portugal irá falhar as suas obrigações financeiras, mas consideraram que a Grécia e a Irlanda não conseguirão cumprir os compromissos e mostraram-se confiantes na Espanha.
Os resultados da análise são divulgados no dia em que tem início o Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça, para refletir sobre soluções para a crise da dívida na Zona Euro, as guerras cambiais e as convulsões sociais.
Seis em cada 10 inquiridos para o Bloomberg Global Poll responderam que um ou mais dos 17 países que fazem parte da Zona Euro vão sair até 2016, sendo que 11 por cento considera que isso vai acontecer já nos próximos 12 meses.
Os analistas, investidores e outros clientes da Bloomberg que responderam ao inquérito da agência financeira mostraram-se divididos sobre se Portugal irá falhar as suas obrigações financeiras, mas consideraram que a Grécia e a Irlanda não conseguirão cumprir os compromissos e mostraram-se confiantes na Espanha.
Os resultados da análise são divulgados no dia em que tem início o Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça, para refletir sobre soluções para a crise da dívida na Zona Euro, as guerras cambiais e as convulsões sociais.
Grão-Ducado vai ter três novas comunas em 2012: Schengen, Parc Hosingen e Käerjeng
Schengen, Parc Hosingen e Käerjeng são as três novas comunas criadas a partir da fusão de várias outras mais pequenas e que serão oficiais a partir de 1 de Janeiro de 2012.
A primeira nasceu da junção de Burmerange, Schengen e Wellenstein, e terá a sua sede em Remerschen, contando com mais de quatro mil habitantes. Como o Estado subsidia as novas comunas com um montante de 2.500 euros por habitante, a nova comuna de Schengen vai receber mais de 10 milhões de euros. Estes fundos serão utilizados para renovar as condutas de água e o aprovisionamento de água potável. Está também prevista a construção de novas estruturas de acolhimento para crianças e idosos.
A comuna de Parc Hosingen resulta da fusão das comunas de Consthum, Hoscheid e Hosingen. A nova autarquia, com cerca de três mil habitantes, receberá uma ajuda de 7,5 milhões de euros. Neste caso, os responsáveis prevêem a construção de uma piscina e de uma creche comunal, a recuperação da praça central de Hoscheid e a construção de um reservatório de água em Wahlhausen.
Clemency e Bascharage fusionam numa só comuna com o nome de Käerjeng. Graças a esta fusão, a nova comuna receberá 2.500 euros do Governo por cada habitante, o que no caso de Käerjeng, que terá 10 mil moradores, se soldará por um injecção de 25 milhões de euros nas caixas comunais.
Menos comunas, munícipios mais fortes
A fusão de comunas, com vista à redução do seu número (actualmente são 116), é uma ideia do Governo socialista (LSAP) dos anos 70. Mas foi como incentivo do actual Governo (CSV/LSAP) que as fusões têm-se multiplicado, desde 2004.
O outro objectivo do Governo é que cada autarquia reúna, no mínimo, mais de três mil habitantes cada.
A primeira nasceu da junção de Burmerange, Schengen e Wellenstein, e terá a sua sede em Remerschen, contando com mais de quatro mil habitantes. Como o Estado subsidia as novas comunas com um montante de 2.500 euros por habitante, a nova comuna de Schengen vai receber mais de 10 milhões de euros. Estes fundos serão utilizados para renovar as condutas de água e o aprovisionamento de água potável. Está também prevista a construção de novas estruturas de acolhimento para crianças e idosos.
A comuna de Parc Hosingen resulta da fusão das comunas de Consthum, Hoscheid e Hosingen. A nova autarquia, com cerca de três mil habitantes, receberá uma ajuda de 7,5 milhões de euros. Neste caso, os responsáveis prevêem a construção de uma piscina e de uma creche comunal, a recuperação da praça central de Hoscheid e a construção de um reservatório de água em Wahlhausen.
Clemency e Bascharage fusionam numa só comuna com o nome de Käerjeng. Graças a esta fusão, a nova comuna receberá 2.500 euros do Governo por cada habitante, o que no caso de Käerjeng, que terá 10 mil moradores, se soldará por um injecção de 25 milhões de euros nas caixas comunais.
Menos comunas, munícipios mais fortes
A fusão de comunas, com vista à redução do seu número (actualmente são 116), é uma ideia do Governo socialista (LSAP) dos anos 70. Mas foi como incentivo do actual Governo (CSV/LSAP) que as fusões têm-se multiplicado, desde 2004.
O outro objectivo do Governo é que cada autarquia reúna, no mínimo, mais de três mil habitantes cada.
Destaques da edição de 26 de Janeiro de 2010 do semanário CONTACTO
No CONTACTO desta semana, fazemos o rescaldo das Presidenciais. Em Portugal, a acompanhar as eleições, esteve o enviado especial do CONTACTO, Domingos Martins, que falou com imigrantes do Luxemburgo que regressaram ao país. O enviado especial do CONTACTO encontrou muitos desiludidos com a situação que se vive em Portugal.
O Consulado de Portugal viola as leis laborais do Luxemburgo. Os contratados locais não receberam as actualizações salariais de Julho e de Janeiro, e o Consulado arrisca uma visita da Inspecção do Trabalho luxemburguesa. A multa, nestes casos, pode ir até aos 25 mil euros. Os funcionários consulares ficam ainda em situação mais difícil a partir deste mês, por causa dos cortes salariais da Função Pública. No Consulado, há já quem pense recorrer aos apoios sociais do Luxemburgo.
Estiveram para ser o primeiro casal do mesmo sexo a casar no Consulado, mas afinal o casamento foi anulado. O CONTACTO falou com o casal homossexual de Esch-sur-Alzette que é a mais recente vítima da suspensão do casamento "gay" nos postos consulares.
Nesta edição do CONTACTO, ainda pode encontrar um suplemento especial de 16 páginas com tudo o que precisa de saber sobre o Festival Automóvel.
Há muito para ler nesta edição do CONTACTO, o seu jornal em língua portuguesa no Luxemburgo.
Ainda não recebe o CONTACTO em casa?
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Rússia: Serviços secretos sabiam do atentado
A imprensa russa escreve hoje que os serviços secretos sabiam da preparação do atentado terrorista de segunda-feira, que provocou 35 mortos e 140 feridos no aeroporto Domodedovo, mas não conseguiram determinar com precisão o local e a hora.
Além disso, os jornais russos chamam a atenção para a falta de medidas de segurança naquele aeroporto internacional de Moscovo, onde ocorreu o atentado.
“Nos últimos anos, nem todas as pessoas eram revistadas à entrada do terminal, por isso, pessoas que não levantavam suspeitas podiam transportar uma carga mortal”, declarou Oleg Panteleev, dirigente do centro analítico “Aviaport”, ao diário RBK-daily.
O jornal Kommersant considera que “o mais provável é que o atentado tenha sido preparado por um bando clandestino do Cáucaso do Norte”.
“Esta pode ter sido a reação a uma série de operações bem sucedidas das nossas forças de segurança no Daguestão e Inguchétia, durante as quais foram detidos ou neutralizados conhecidos comandantes da organização terrorista”, afirma a esse jornal o deputado Magomed Vakhaev, um dos representantes do Cáucaso do Norte na Duma Estatal (Câmara baixa) da Rússia.
O deputado Guennadi Gudkov, antigo agente dos secretos soviéticos e russos, sublinha em declarações ao mesmo diário: “Se, antes, os organizadores dos atentados terroristas procuravam os suicidas durante muito tempo e preparavam-nos durante meses, hoje, no Cáucaso do Norte, há uma fila de suicidas, prontos a fazerem-se explodir em qualquer lugar”.
O diário Vedomosti chama a atenção para o fato de o Presidente russo, Dmitri Medvedev, ter dado ordens para reforçar a segurança e encontrar os autores do atentado, e para as declarações do porta-voz do primeiro-ministro, Vladimir Putin, de que, por enquanto, não se planeiam demissões, defendendo que “tudo deve ser concentrado na solução dos problemas das vítimas”.
Além disso, os jornais russos chamam a atenção para a falta de medidas de segurança naquele aeroporto internacional de Moscovo, onde ocorreu o atentado.
“Nos últimos anos, nem todas as pessoas eram revistadas à entrada do terminal, por isso, pessoas que não levantavam suspeitas podiam transportar uma carga mortal”, declarou Oleg Panteleev, dirigente do centro analítico “Aviaport”, ao diário RBK-daily.
O jornal Kommersant considera que “o mais provável é que o atentado tenha sido preparado por um bando clandestino do Cáucaso do Norte”.
“Esta pode ter sido a reação a uma série de operações bem sucedidas das nossas forças de segurança no Daguestão e Inguchétia, durante as quais foram detidos ou neutralizados conhecidos comandantes da organização terrorista”, afirma a esse jornal o deputado Magomed Vakhaev, um dos representantes do Cáucaso do Norte na Duma Estatal (Câmara baixa) da Rússia.
O deputado Guennadi Gudkov, antigo agente dos secretos soviéticos e russos, sublinha em declarações ao mesmo diário: “Se, antes, os organizadores dos atentados terroristas procuravam os suicidas durante muito tempo e preparavam-nos durante meses, hoje, no Cáucaso do Norte, há uma fila de suicidas, prontos a fazerem-se explodir em qualquer lugar”.
O diário Vedomosti chama a atenção para o fato de o Presidente russo, Dmitri Medvedev, ter dado ordens para reforçar a segurança e encontrar os autores do atentado, e para as declarações do porta-voz do primeiro-ministro, Vladimir Putin, de que, por enquanto, não se planeiam demissões, defendendo que “tudo deve ser concentrado na solução dos problemas das vítimas”.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Cavaco Silva ganha no Luxemburgo com 55 por cento dos votos
Cavaco Silva ganhou as eleições presidenciais no Luxemburgo com um total de 216 votos. Os números oficiais, que foram avançados pelo Consulado de Portugal no Luxemburgo ao CONTACTO, colocam Manuel Alegre em segundo lugar nas eleições, com um total de 108 votos, contra 33 de Fernando Nobre. Os três menos votados foram, respectivamente, Fernando Lopes, com 18 votos, José Coelho, com oito votos e Defensor Moura, com um voto. Manuel Coelho não obteve nenhum voto no Luxemburgo. Foram ainda contabilizados quatro votos nulos e quatro votos em branco.
Entre os 1953 inscritos nos cadernos eleitorais do Luxemburgo (contra os 2187 em 2006), votaram apenas 392 (há cinco anos votaram 798 eleitores), o que coloca a abstenção nos 80 por cento.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Cinema: Batman dá uma ajuda à China e desafia Hollywood
Batman voou de Gotham até à China, com uma missão especialmente difícil: ajudar o cinema local a rivalizar com o persistente sucesso de Hollywood entre o publico chinês.
O intérprete da última adaptação cinematográfica daquele clássico da banda desenhada, Christian Bale (na foto), é o protagonista do novo filme de Zhang Yimou, um dos mais conhecidos cineastas chineses e aclamado encenador das cerimónias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Chama-se “Heróis de Nanjing” e passa-se durante a brutal ocupação japonesa da China, em 1937.
É uma das mais caras super-produções do cinema chinês, com um orçamento de 600 milhões de yuan (cerca de 68 milhões de euros) e além de Bale, conta com a equipa de efeitos especiais que fez “The Dark Knight” (2008), o filme onde aquele actor faz o papel de Batman.
No filme de Zhang Yimou, Bale é um padre americano que fica encurralado na sua igreja com treze prostitutas e um grupo de estudantes de uma escola feminina, quando as tropas japoneses ocuparam Nanjing, a então capital da China.
Cerca de 300 mil pessoas foram mortas pelos invasores, num dos piores massacres da Segunda Guerra Mundial e cuja memoria continua a ferir as relações entre a China e o Japão.
“Espero que este filme arrecade 200 milhões de yuan (22,6 milhões de euros) no estrangeiro e mil milhões de yuan (113 milhões de euros) na China”, disse o produtor, Zhang Weiping, numa conferência de imprensa ao estilo de Hollywood, realizada em Pequim, em Dezembro.
Se isso acontecer, “Heróis de Nanjing” será o mais lucrativo filme chinês de sempre, a curta distância do recorde absoluto de bilheteira na China, estabelecido por “Avatar”: 1.380 milhões de yuan (156 milhões de euros).
A estreia está prevista para Dezembro de 2011.
“Para vender o filme no mundo inteiro precisamos de um actor como Bale”, afirmou Zhang Weiping.
O realizador concorda: “A estratégia geral do cinema chinês é projectar-se no mundo e alargar a sua influência”, disse Zhang Yimou na mesma conferência de imprensa.
O mercado cinematográfico na China é o que mais cresce no mundo, com a abertura anual de centenas de novas salas.
Em 2010, as receitas de bilheteira atingiram o recorde de 10.170 milhões de yuan (1.150 milhões de euros) – um aumento de 64,25 por cento em relação 2009 e mais de o dobro de há apenas dois anos.
A importação de filmes continua a ser, contudo, monopólio do Governo e está sujeita a quotas: 20 por ano. (“The Dark Knight”, por exemplo, nunca foi exibido nos cinemas chineses).
Mesmo assim, metade dos dez filmes mais lucrativos de 2010 foram estrangeiros, e no conjunto asseguraram um quinto das receitas.
“A China ainda carece de bons filmes (…) Até agora não tem sido possível competir com filmes como ‘Avatar’ e ‘Insection’”, lamentou o diretor da Administração estatal da rádio, cinema e televisão, Tong Gang.
Foto: Arquivo LW
O intérprete da última adaptação cinematográfica daquele clássico da banda desenhada, Christian Bale (na foto), é o protagonista do novo filme de Zhang Yimou, um dos mais conhecidos cineastas chineses e aclamado encenador das cerimónias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Chama-se “Heróis de Nanjing” e passa-se durante a brutal ocupação japonesa da China, em 1937.
É uma das mais caras super-produções do cinema chinês, com um orçamento de 600 milhões de yuan (cerca de 68 milhões de euros) e além de Bale, conta com a equipa de efeitos especiais que fez “The Dark Knight” (2008), o filme onde aquele actor faz o papel de Batman.
No filme de Zhang Yimou, Bale é um padre americano que fica encurralado na sua igreja com treze prostitutas e um grupo de estudantes de uma escola feminina, quando as tropas japoneses ocuparam Nanjing, a então capital da China.
Cerca de 300 mil pessoas foram mortas pelos invasores, num dos piores massacres da Segunda Guerra Mundial e cuja memoria continua a ferir as relações entre a China e o Japão.
“Espero que este filme arrecade 200 milhões de yuan (22,6 milhões de euros) no estrangeiro e mil milhões de yuan (113 milhões de euros) na China”, disse o produtor, Zhang Weiping, numa conferência de imprensa ao estilo de Hollywood, realizada em Pequim, em Dezembro.
Se isso acontecer, “Heróis de Nanjing” será o mais lucrativo filme chinês de sempre, a curta distância do recorde absoluto de bilheteira na China, estabelecido por “Avatar”: 1.380 milhões de yuan (156 milhões de euros).
A estreia está prevista para Dezembro de 2011.
“Para vender o filme no mundo inteiro precisamos de um actor como Bale”, afirmou Zhang Weiping.
O realizador concorda: “A estratégia geral do cinema chinês é projectar-se no mundo e alargar a sua influência”, disse Zhang Yimou na mesma conferência de imprensa.
O mercado cinematográfico na China é o que mais cresce no mundo, com a abertura anual de centenas de novas salas.
Em 2010, as receitas de bilheteira atingiram o recorde de 10.170 milhões de yuan (1.150 milhões de euros) – um aumento de 64,25 por cento em relação 2009 e mais de o dobro de há apenas dois anos.
A importação de filmes continua a ser, contudo, monopólio do Governo e está sujeita a quotas: 20 por ano. (“The Dark Knight”, por exemplo, nunca foi exibido nos cinemas chineses).
Mesmo assim, metade dos dez filmes mais lucrativos de 2010 foram estrangeiros, e no conjunto asseguraram um quinto das receitas.
“A China ainda carece de bons filmes (…) Até agora não tem sido possível competir com filmes como ‘Avatar’ e ‘Insection’”, lamentou o diretor da Administração estatal da rádio, cinema e televisão, Tong Gang.
Foto: Arquivo LW
Luxemburgo: Jean Ries passou nos testes físicos para viajar no espaço
Jean Ries passou nos testes físicos para viajar no espaço a bordo da primeira nave espacial ("SpaceShip Two") destinada a levar turistas ao espaço. O empresário luxemburguês de 48 anos, um dos 70 seleccionados para integrar esta aventura sideral, espera descolar na segunda metade deste ano ou no mais tardar em 2012.
Jean Ries conseguiu ultrapassar os testes de treino centrífugo para simular as forças G do disparo e reentrada do foguete de accelaração (até 6 G) no centro espacial NASTAR ("National Aerospace Training Center"), em Filadélfia nos EUA. Durante o disparo de 90 segundos do foguete no espaço, os passageiros irão suportar três ou quatro vezes a força da gravidade.
Piloto e pára-quedista desde os 16 anos, Jean Ries não se coibiu de pagar 200 mil dólares (cerca de 168 mil euros) para se tornar no primeiro luxemburguês a participar num passeio suborbital a cargo da "Virgin Galactic".
A "Virgin Galactic" é uma empresa do grupo Virgin do magnata aventureiro Richard Branson. O objectivo do projecto de Branson é a exploração do espaço por parte de todos os humanos. Pagando cerca de 168 mil euros, qualquer cidadão "normal" pode experimentar a sensação da microgravidade.
Após a descolagem, a "SpaceShip Two" fará um voo suborbital, atingindo uma velocidade máxima de cinco mil quilómetros por hora oferecendo somente três a quatros minutos de sensação de peso. Cada nave está projectada para levar dois tripulantes e seis passageiros. O preparativos para a viagem duram uma semana, mas a jornada fora de órbita leva somente dez minutos. Num prazo de cinco anos, a empresa pretende mandar para o espaço três mil pessoas.
O projecto do fundador da Virgin obrigou à construção de uma nova plataforma de lançamento para as naves espaciais, denominada "Spaceport", localizada simbolicamente perto de Rosewell, a localidade que em 1947 se tornou célebre devido à polémica surgida quando um oficial da Força Aérea norte-americana anunciou ter-se registado a queda de um OVNI nas proximidades. Rosewell tornou-se, desde então, num local de culto para os amantes das questões relacionadas com OVNIs e extraterrestres.
Turista espacial português já reservou bilhete
Recorde-se que a primeira viagem experimental da Virgin Galatic ocorreu em Outubro de 2004. Foi precisamente esta odisseia espacial que suscitou a curiosidade do português Mário Ferreira sobre a hipótese de viajar para o espaço. Mário Ferreira, homem de negócios que ajudou a colocar o Douro nos roteiros turísticos do mundo através da sua empresa de cruzeiros, Douro Azul, acabou por entrar em contacto com a Virgin Galactic para saber mais informações. Acabou por efectuar o pré-registo de inscrição ao pagar, no início de 2005, igualmente a soma de 200 mil dólares pela viagem.
No início de 2006, o empresário foi informado de que passaria a integrar o muito selecto clube da "Virgin Galatic" e tornar-se no primeiro português a viajar no espaço.
Na excursão suborbital, Mário Ferreira poderá ter como companheiros de voo os actores Morgan Freeman, Victoria Principal ou ainda o designer de fatos espaciais, Philippe Starck. Na lista de potenciais turistas constam ainda nomes como Robbie Williams, Dave Navarro, Stephen Hawking, William Shatner, Angelina Jolie ou Moby. "Bon voyage!"
Foto: NASTAR
Jean Ries conseguiu ultrapassar os testes de treino centrífugo para simular as forças G do disparo e reentrada do foguete de accelaração (até 6 G) no centro espacial NASTAR ("National Aerospace Training Center"), em Filadélfia nos EUA. Durante o disparo de 90 segundos do foguete no espaço, os passageiros irão suportar três ou quatro vezes a força da gravidade.
Piloto e pára-quedista desde os 16 anos, Jean Ries não se coibiu de pagar 200 mil dólares (cerca de 168 mil euros) para se tornar no primeiro luxemburguês a participar num passeio suborbital a cargo da "Virgin Galactic".
A "Virgin Galactic" é uma empresa do grupo Virgin do magnata aventureiro Richard Branson. O objectivo do projecto de Branson é a exploração do espaço por parte de todos os humanos. Pagando cerca de 168 mil euros, qualquer cidadão "normal" pode experimentar a sensação da microgravidade.
Após a descolagem, a "SpaceShip Two" fará um voo suborbital, atingindo uma velocidade máxima de cinco mil quilómetros por hora oferecendo somente três a quatros minutos de sensação de peso. Cada nave está projectada para levar dois tripulantes e seis passageiros. O preparativos para a viagem duram uma semana, mas a jornada fora de órbita leva somente dez minutos. Num prazo de cinco anos, a empresa pretende mandar para o espaço três mil pessoas.
O projecto do fundador da Virgin obrigou à construção de uma nova plataforma de lançamento para as naves espaciais, denominada "Spaceport", localizada simbolicamente perto de Rosewell, a localidade que em 1947 se tornou célebre devido à polémica surgida quando um oficial da Força Aérea norte-americana anunciou ter-se registado a queda de um OVNI nas proximidades. Rosewell tornou-se, desde então, num local de culto para os amantes das questões relacionadas com OVNIs e extraterrestres.
Turista espacial português já reservou bilhete
Recorde-se que a primeira viagem experimental da Virgin Galatic ocorreu em Outubro de 2004. Foi precisamente esta odisseia espacial que suscitou a curiosidade do português Mário Ferreira sobre a hipótese de viajar para o espaço. Mário Ferreira, homem de negócios que ajudou a colocar o Douro nos roteiros turísticos do mundo através da sua empresa de cruzeiros, Douro Azul, acabou por entrar em contacto com a Virgin Galactic para saber mais informações. Acabou por efectuar o pré-registo de inscrição ao pagar, no início de 2005, igualmente a soma de 200 mil dólares pela viagem.
No início de 2006, o empresário foi informado de que passaria a integrar o muito selecto clube da "Virgin Galatic" e tornar-se no primeiro português a viajar no espaço.
Na excursão suborbital, Mário Ferreira poderá ter como companheiros de voo os actores Morgan Freeman, Victoria Principal ou ainda o designer de fatos espaciais, Philippe Starck. Na lista de potenciais turistas constam ainda nomes como Robbie Williams, Dave Navarro, Stephen Hawking, William Shatner, Angelina Jolie ou Moby. "Bon voyage!"
Foto: NASTAR
Nova sondagem volta a dar vitória a Cavaco já no domingo
Cavaco Silva vence as eleições presidenciais à primeira volta com 54 por cento dos votos. Os dados, lançados pelo jornal "Público", referem-se a uma sondagem TVI/Intercampos divulgada ontem.
Foto: Alberto Frias
De acordo com a recolha de opinião, realizada entre os dias 16 e 19 deste mês, Manuel Alegre recolhe 22,8 por cento das preferência, seguido por Fernando Nobre, que soma 9,1 por cento. Francisco Lopes, apoiado pelo Partido Comunista, recolhe 8,2 por cento das intenções de voto, seguido pelos independentes José Manuel Coelho, com 2,7 por cento, e Defensor Moura, com 2,6.
Foto: Alberto Frias
UE: Barroso lembra que Alemanha dá mas também recebe muito
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, lembrou à Alemanha, adversária do alargamento do fundo de estabilização da zona euro, que se este país dá muito à Europa, também recebe muito, noticiou a AFP.
"Devemos mostrar claramente aos mercados que não fazemos apenas declarações, mas também tomamos decisões. Não se trata apenas da opinião do presidente da Comissão Europeia (…). É também a opinião do presidente do Banco Central Europeu (BCE). É por isso que não compreendo as reticências”, disse Barroso em declarações ao Stuttgarter Zeitung.
Enquanto Berlim, principal contribuinte financeiro da União Europeia, sustenta não ver motivo para aumentar o fundo que já beneficiou a Irlanda, o dirigente europeu recorda que “os alemães dão muito, mas também recebem muito”.
É vital resolver rapidamente a questão do aumento deste fundo “não porque tal país X ou Y tenha necessidade de mais dinheiro, mas porque seria melhor tomar essa decisão em circunstâncias relativamente calmas do que sob pressão”, sustentou Barroso.
O presidente da CE referiu ainda que “certas críticas de Berlim (ao aumento do fundo) incidem sobre o ‘timing’ do pedido e não sobre o seu conteúdo", o que o leva a concluir que existe “um acordo de princípio” quanto ao fundo.
Foto: Arquivo LW
"Devemos mostrar claramente aos mercados que não fazemos apenas declarações, mas também tomamos decisões. Não se trata apenas da opinião do presidente da Comissão Europeia (…). É também a opinião do presidente do Banco Central Europeu (BCE). É por isso que não compreendo as reticências”, disse Barroso em declarações ao Stuttgarter Zeitung.
Enquanto Berlim, principal contribuinte financeiro da União Europeia, sustenta não ver motivo para aumentar o fundo que já beneficiou a Irlanda, o dirigente europeu recorda que “os alemães dão muito, mas também recebem muito”.
É vital resolver rapidamente a questão do aumento deste fundo “não porque tal país X ou Y tenha necessidade de mais dinheiro, mas porque seria melhor tomar essa decisão em circunstâncias relativamente calmas do que sob pressão”, sustentou Barroso.
O presidente da CE referiu ainda que “certas críticas de Berlim (ao aumento do fundo) incidem sobre o ‘timing’ do pedido e não sobre o seu conteúdo", o que o leva a concluir que existe “um acordo de princípio” quanto ao fundo.
Foto: Arquivo LW
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Arrancou hoje campanha eleitoral para as legislativas cabo-verdianas, também no Luxemburgo
Após o momento de debate entre os candidatos, chegou a altura do ruído e dos cartazes passarem para a rua. Está assim marcado o início oficial da campanha para as eleições legislativas de 6 de Fevereiro em Cabo Verde. Cinco partidos políticos concorrem às quintas eleições legislativas em vinte anos de democracia em Cabo Verde.
O PAICV, do primeiro-ministro José Maria Neves, que governa os destinos do país há 10 anos, tem pela frente quatro adversários, com destaque para o principal partido da oposição MpD, do ex-primeiro-ministro Carlos Veiga (que passou recentemente pelo Grão-Ducado). Além do PAICV e MpD, a UCID, de António Monteiro, PSD, João Além e PTS, João do Rosário, completam o menu de ofertas aos eleitores.
Foi neste espectro político que arrancou hoje a campanha eleitoral em todos as ilhas e concelhos de Cabo Verde, sendo que a animação é maior nas duas principais cidades do país, a Praia e o Mindelo. Comícios, arruadas, espectáculos, encontros directos com os eleitores vão marcar este período, antecedido por alguns debates entre os partidos concorrentes.
Ainda na noite de terça-feira última José Maria Neves e Carlos Veiga enfrentaram-se naquele que foi o primeiro debate entre os dois na rádio e televisão de Cabo Verde, depois de terem feito o mesmo antes, conjuntamente, com dois outros concorrentes, António Monteiro, da UCID, e João do Rosário, do PTS.
Dois maiores partidos cabo-verdianos vão fazer campanha no Luxemburgo, mas tudo ainda muito morno
No Luxemburgo, os representantes dos dois maiores partidos - PAICV e MpD - não se fazem ouvir e o debate programado no programa Morabeza, da Rádio Latina, se vier a ter lugar, virá já muito tarde para se poder passar informação pertinente aos possíveis eleitores cabo-verdianos residentes no Grão-Ducado.
Recorde-se que serão instaladas mesas de voto no Consulado de Cabo Verde para o momento decisivo, dia 6 de Fevereiro.
Henrique de Burgo, correspondente do CONTACTO,
in blogue Cabolux (blogue associado do nosso jornal)
O PAICV, do primeiro-ministro José Maria Neves, que governa os destinos do país há 10 anos, tem pela frente quatro adversários, com destaque para o principal partido da oposição MpD, do ex-primeiro-ministro Carlos Veiga (que passou recentemente pelo Grão-Ducado). Além do PAICV e MpD, a UCID, de António Monteiro, PSD, João Além e PTS, João do Rosário, completam o menu de ofertas aos eleitores.
Foi neste espectro político que arrancou hoje a campanha eleitoral em todos as ilhas e concelhos de Cabo Verde, sendo que a animação é maior nas duas principais cidades do país, a Praia e o Mindelo. Comícios, arruadas, espectáculos, encontros directos com os eleitores vão marcar este período, antecedido por alguns debates entre os partidos concorrentes.
Ainda na noite de terça-feira última José Maria Neves e Carlos Veiga enfrentaram-se naquele que foi o primeiro debate entre os dois na rádio e televisão de Cabo Verde, depois de terem feito o mesmo antes, conjuntamente, com dois outros concorrentes, António Monteiro, da UCID, e João do Rosário, do PTS.
Dois maiores partidos cabo-verdianos vão fazer campanha no Luxemburgo, mas tudo ainda muito morno
No Luxemburgo, os representantes dos dois maiores partidos - PAICV e MpD - não se fazem ouvir e o debate programado no programa Morabeza, da Rádio Latina, se vier a ter lugar, virá já muito tarde para se poder passar informação pertinente aos possíveis eleitores cabo-verdianos residentes no Grão-Ducado.
Recorde-se que serão instaladas mesas de voto no Consulado de Cabo Verde para o momento decisivo, dia 6 de Fevereiro.
Henrique de Burgo, correspondente do CONTACTO,
in blogue Cabolux (blogue associado do nosso jornal)
Saúde: Médicos são os profissionais com maior longevidade
Os médicos são o grupo profissional com maior longevidade e dos que mais horas trabalham, com uma média de 56 horas por semana, revela um estudo sobre a saúde dos clínicos portugueses a divulgar na sexta-feira.
Da autoria do especialista em medicina do trabalho Álvaro Durão, o estudo, cujos resultados preliminares vão ser divulgados na sexta-feira no seminário “A Saúde dos Médicos e de Outros Profissionais de Saúde”, resultou de um inquérito enviado a 35.800 clínicos inscritos na Ordem dos Médicos, tendo sido validados cerca de 10 por cento das respostas.
Segundo o estudo, um terço dos médicos portugueses tem entre 45 e 54 anos, 25 por cento entre 55 e 64 anos, 16 por cento têm menos de 35 anos, um número que está a crescer, 10 por cento entre 35 e 44 anos e cinco por cento têm mais de 65 anos.
Falando sobre a saúde dos médicos em geral, Álvaro Durão disse à agência Lusa que são “o grupo profissional que tem maior longevidade”.
“Alguns autores sugerem que é porque têm estilos de vida e comportamentos mais saudáveis. Eu ponho outra hipótese: no fim da vida ou quando estão doentes têm maior atenção na doença”, adiantou o antigo coordenador do Programa da Saúde dos Trabalhadores da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por outro lado, como têm uma cultura de ensinar a viver e tratar os doentes, sofrem do "doctor syndrome", pensam que estão imunes à doença e sentem-se acima de qualquer risco, mas sobretudo nos riscos sociais, adiantou o especialista.
O estudo indica ainda que os médicos portugueses são dos grupos que mais trabalham. “Em média trabalham 56 horas por semana e além disso têm de estudar”, o que pode ter implicações na sua saúde, disse Álvaro Durão.
A maior fonte de receita dos médicos portugueses advém do salário auferido no Serviço Nacional de Saúde ou no sector privado, ao contrário de profissionais de outros países, como o Canadá, onde mais de 70 por cento afirma que os rendimentos são provenientes da “clínica livre”.
Outros resultados do estudo indicam que mais de 90 por cento dos profissionais estão satisfeitos com a sua profissão, ao contrário da população em geral.
O seminário “Saúde dos Médicos e de Outros Profissionais de Saúde” é organizado pelo Instituto de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Foto: Shutterstock
Da autoria do especialista em medicina do trabalho Álvaro Durão, o estudo, cujos resultados preliminares vão ser divulgados na sexta-feira no seminário “A Saúde dos Médicos e de Outros Profissionais de Saúde”, resultou de um inquérito enviado a 35.800 clínicos inscritos na Ordem dos Médicos, tendo sido validados cerca de 10 por cento das respostas.
Segundo o estudo, um terço dos médicos portugueses tem entre 45 e 54 anos, 25 por cento entre 55 e 64 anos, 16 por cento têm menos de 35 anos, um número que está a crescer, 10 por cento entre 35 e 44 anos e cinco por cento têm mais de 65 anos.
Falando sobre a saúde dos médicos em geral, Álvaro Durão disse à agência Lusa que são “o grupo profissional que tem maior longevidade”.
“Alguns autores sugerem que é porque têm estilos de vida e comportamentos mais saudáveis. Eu ponho outra hipótese: no fim da vida ou quando estão doentes têm maior atenção na doença”, adiantou o antigo coordenador do Programa da Saúde dos Trabalhadores da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por outro lado, como têm uma cultura de ensinar a viver e tratar os doentes, sofrem do "doctor syndrome", pensam que estão imunes à doença e sentem-se acima de qualquer risco, mas sobretudo nos riscos sociais, adiantou o especialista.
O estudo indica ainda que os médicos portugueses são dos grupos que mais trabalham. “Em média trabalham 56 horas por semana e além disso têm de estudar”, o que pode ter implicações na sua saúde, disse Álvaro Durão.
A maior fonte de receita dos médicos portugueses advém do salário auferido no Serviço Nacional de Saúde ou no sector privado, ao contrário de profissionais de outros países, como o Canadá, onde mais de 70 por cento afirma que os rendimentos são provenientes da “clínica livre”.
Outros resultados do estudo indicam que mais de 90 por cento dos profissionais estão satisfeitos com a sua profissão, ao contrário da população em geral.
O seminário “Saúde dos Médicos e de Outros Profissionais de Saúde” é organizado pelo Instituto de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Foto: Shutterstock
Eurodeputado do CDS-PP questiona UE sobre panfleto xenófobo contra portugueses
O eurodeputado Nuno Melo, do CDS-PP, questionou hoje a Comissão Europeia sobre um panfleto xenófobo contra os portugueses no Luxemburgo, o segundo a circular nos últimos seis meses.
Tendo em conta que actualmente residem no Luxemburgo cerca de 80 mil portugueses, Nuno Melo questionou a Comissão Europeia sobre se tem conhecimento deste assunto.
O eurodeputado perguntou também se a Comissão já tomou alguma atitude ou pondera fazê-lo, e quais seriam estas medidas.
"Não considera que pelo carácter racista e xenófobo, tal atitude deverá ser exemplarmente sancionada?”, questionou o parlamentar do CDS-PP, em comunicado.
"Por causa dos estrangeiros, estamos cada vez mais pobres e somos nós que pagamos por eles. Os impostos vão subir e os estrangeiros apenas poluem o país”, lê-se no panfleto do economista e fundador do movimento nacionalista "National Bewegong", criado nos anos 90 e entretanto dissolvido, Pierre Peters.
No panfleto, os imigrantes, nomeadamente os portugueses, franceses e jugoslavos, são "aconselhados" a sair do país.
Pierre Peters diz-se "farto dos estrangeiros" e acusa "portugueses, franceses e jugoslavos" de estarem a prejudicar o Luxemburgo.
"Estrangeiros, rua!", afirma o nacionalista no panfleto escrito em luxemburguês, que no seu site recusa a classificação de "racista".
O deputado do PS pela Emigração, Paulo Pisco, ouvido pela Lusa na semana passada, mostrou-se "preocupado" com mais uma manifestação de xenofobia contra os portugueses no Luxemburgo e defendeu que o Estado luxemburguês devia ter uma "acção determinada" nestes casos.
Também contactado pela Lusa na semana passada, o deputado do PSD pela Europa, Carlos Gonçalves, considerou “lamentável” que esteja a circular um panfleto xenófobo contra os portugueses no Luxemburgo, mas disse acreditar que se trata de um "caso isolado” que não reflecte a opinião dos luxemburgueses.
"Esses casos são lamentáveis e são uma clara violação do código penal do Grão-Ducado", disse o deputado social-democrata.
Tendo em conta que actualmente residem no Luxemburgo cerca de 80 mil portugueses, Nuno Melo questionou a Comissão Europeia sobre se tem conhecimento deste assunto.
O eurodeputado perguntou também se a Comissão já tomou alguma atitude ou pondera fazê-lo, e quais seriam estas medidas.
"Não considera que pelo carácter racista e xenófobo, tal atitude deverá ser exemplarmente sancionada?”, questionou o parlamentar do CDS-PP, em comunicado.
"Por causa dos estrangeiros, estamos cada vez mais pobres e somos nós que pagamos por eles. Os impostos vão subir e os estrangeiros apenas poluem o país”, lê-se no panfleto do economista e fundador do movimento nacionalista "National Bewegong", criado nos anos 90 e entretanto dissolvido, Pierre Peters.
No panfleto, os imigrantes, nomeadamente os portugueses, franceses e jugoslavos, são "aconselhados" a sair do país.
Pierre Peters diz-se "farto dos estrangeiros" e acusa "portugueses, franceses e jugoslavos" de estarem a prejudicar o Luxemburgo.
"Estrangeiros, rua!", afirma o nacionalista no panfleto escrito em luxemburguês, que no seu site recusa a classificação de "racista".
O deputado do PS pela Emigração, Paulo Pisco, ouvido pela Lusa na semana passada, mostrou-se "preocupado" com mais uma manifestação de xenofobia contra os portugueses no Luxemburgo e defendeu que o Estado luxemburguês devia ter uma "acção determinada" nestes casos.
Também contactado pela Lusa na semana passada, o deputado do PSD pela Europa, Carlos Gonçalves, considerou “lamentável” que esteja a circular um panfleto xenófobo contra os portugueses no Luxemburgo, mas disse acreditar que se trata de um "caso isolado” que não reflecte a opinião dos luxemburgueses.
"Esses casos são lamentáveis e são uma clara violação do código penal do Grão-Ducado", disse o deputado social-democrata.
UE: Parlamento Europeu aprova recomendação de Ana Gomes para impor condições à Líbia
O Parlamento Europeu aprovou hoje em Estrasburgo uma proposta da eurodeputada socialista Ana Gomes para impor condições à Líbia relativamente à celebração de um acordo com a União Europeia.
O respeito dos direitos humanos, da democracia e do Estado de direito, a abolição da pena de morte e a proteção dos refugiados e dos migrantes são alguns dos pontos fundamentais que a Líbia deve respeitar.
"Não podemos esquecer que a Líbia é governada por um regime ditatorial com um historial de graves violações dos direitos humanos e de ataques terroristas e intromissões noutros países”, disse Ana Gomes, acrescentando que “por isso, o acordo-quadro com a Líbia só poderá ter o consentimento se certas condições forem respeitadas"
O acordo-quadro actualmente em negociação abrange um vasto leque de temáticas, que vão do reforço do diálogo político à gestão das migrações, passando pelo desenvolvimento das relações comerciais e económicas, a segurança energética e a melhoria da cooperação em vários sectores.
As negociações com vista à celebração de um acordo-quadro tiveram início em 2008, com base num mandato conferido à Comissão pelo Conselho (Estados-membros).
A resolução aprovada, da autoria de Ana Gomes, não é vinculativa, mas faz uma série de recomendações aos negociadores europeus.
O acordo "poderá ser uma oportunidade para reforçar o diálogo político entre a Líbia e a UE", afirma o Parlamento Europeu na resolução, recomendando a criação de uma delegação da UE em Tripoli, o acesso livre ao país para uma avaliação independente da situação geral dos direitos humanos e a autorização por parte da Líbia para que o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) se possa estabelecer legalmente no seu território.
A UE é o maior parceiro comercial de Tripoli, tendo as transações entre as duas partes representado quase 70% do total das suas trocas comerciais em 2009.
A Líbia detém as maiores reservas de petróleo do Norte de África e é o terceiro maior fornecedor de energia (petróleo e gás) da Europa.
A Líbia é também um país de trânsito fundamental para os migrantes e refugiados que procuram alcançar a Europa.
O respeito dos direitos humanos, da democracia e do Estado de direito, a abolição da pena de morte e a proteção dos refugiados e dos migrantes são alguns dos pontos fundamentais que a Líbia deve respeitar.
"Não podemos esquecer que a Líbia é governada por um regime ditatorial com um historial de graves violações dos direitos humanos e de ataques terroristas e intromissões noutros países”, disse Ana Gomes, acrescentando que “por isso, o acordo-quadro com a Líbia só poderá ter o consentimento se certas condições forem respeitadas"
O acordo-quadro actualmente em negociação abrange um vasto leque de temáticas, que vão do reforço do diálogo político à gestão das migrações, passando pelo desenvolvimento das relações comerciais e económicas, a segurança energética e a melhoria da cooperação em vários sectores.
As negociações com vista à celebração de um acordo-quadro tiveram início em 2008, com base num mandato conferido à Comissão pelo Conselho (Estados-membros).
A resolução aprovada, da autoria de Ana Gomes, não é vinculativa, mas faz uma série de recomendações aos negociadores europeus.
O acordo "poderá ser uma oportunidade para reforçar o diálogo político entre a Líbia e a UE", afirma o Parlamento Europeu na resolução, recomendando a criação de uma delegação da UE em Tripoli, o acesso livre ao país para uma avaliação independente da situação geral dos direitos humanos e a autorização por parte da Líbia para que o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) se possa estabelecer legalmente no seu território.
A UE é o maior parceiro comercial de Tripoli, tendo as transações entre as duas partes representado quase 70% do total das suas trocas comerciais em 2009.
A Líbia detém as maiores reservas de petróleo do Norte de África e é o terceiro maior fornecedor de energia (petróleo e gás) da Europa.
A Líbia é também um país de trânsito fundamental para os migrantes e refugiados que procuram alcançar a Europa.
Luxemburgo: Tribunal reduz penas aos arguidos do acidente ferroviário de Zoufftgen
O Tribunal do Luxemburgo leu ontem o veredicto final no processo do acidente ferroviário de Zoufftgen ocorrido em 11 de Outubro de 2006 na fronteira entre a França e o Luxemburgo. Três dos quatro arguidos (funcionários dos CFL-Caminhos de Ferro Luxemburgueses), que apresentaram recurso após terem sido condenados em primeira instância, viram as suas penas reduzidas.
O chefe de linha Claude T. foi condenado a 30 meses de prisão, dos quais 24 com pena suspensa, e ao pagamento de uma coima de 5 mil euros. Em primeira instância havia sido a condenado a 4 anos de prisão, dos quais dois efectivos, e ao pagamento de uma multa de 6 mil euros.
Também o chefe de linha Paul K. viu a sua sentença inicial de seis meses de pena suspensa anulada, tendo apenas sido multado em cinco mil euros.
Por sua vez, o chefe de estação, Patrick M., acabou por ser condenado a 30 meses de prisão, dos quais 24 com pena suspensa. No primeiro julgamento, a sentença foi de 46 meses de prisão efectiva.
Ao sinaleiro, que não apresentou recurso, foi imposto a pena suspensa de um ano de prisão e 5 mil euros de multa.
Recorde-se que devido a uma falha no sistema de sinalização e de agulhagem entre a estação de Bettembourg e a localidade francesa de Zoufftgen (junto à fronteira de Dudelange), o acidente envolveu um comboio de passageiros da CFL, em proveniência da cidade do Luxemburgo e que se dirigia para Nancy, e um comboio de mercadorias francês da SNCF, que ligava Thionville à capital luxemburguesa.
O inquérito determinou tratar-se de falha humana. Em primeira instância, o Tribunal do Luxemburgo condenou a 29 de Janeiro de 2009 quatro agentes dos CFL, dos quais três apresentaram recurso.
Foto: Arquivo LW
O chefe de linha Claude T. foi condenado a 30 meses de prisão, dos quais 24 com pena suspensa, e ao pagamento de uma coima de 5 mil euros. Em primeira instância havia sido a condenado a 4 anos de prisão, dos quais dois efectivos, e ao pagamento de uma multa de 6 mil euros.
Também o chefe de linha Paul K. viu a sua sentença inicial de seis meses de pena suspensa anulada, tendo apenas sido multado em cinco mil euros.
Por sua vez, o chefe de estação, Patrick M., acabou por ser condenado a 30 meses de prisão, dos quais 24 com pena suspensa. No primeiro julgamento, a sentença foi de 46 meses de prisão efectiva.
Ao sinaleiro, que não apresentou recurso, foi imposto a pena suspensa de um ano de prisão e 5 mil euros de multa.
Recorde-se que devido a uma falha no sistema de sinalização e de agulhagem entre a estação de Bettembourg e a localidade francesa de Zoufftgen (junto à fronteira de Dudelange), o acidente envolveu um comboio de passageiros da CFL, em proveniência da cidade do Luxemburgo e que se dirigia para Nancy, e um comboio de mercadorias francês da SNCF, que ligava Thionville à capital luxemburguesa.
O inquérito determinou tratar-se de falha humana. Em primeira instância, o Tribunal do Luxemburgo condenou a 29 de Janeiro de 2009 quatro agentes dos CFL, dos quais três apresentaram recurso.
Foto: Arquivo LW
Portugal/Presidenciais: "Precisamos de um Presidente que fale mais dos seus poderes do que nos dos outros", diz Sócrates
O secretário-geral do PS afirmou quarta-feira à noite que Portugal precisa de um Presidente da República que fale mais dos seus poderes do que nos dos outros, que seja factor de estabilidade política e confiança e não de descrença. Os recados de José Sócrates foram enviados no jantar comício de Águeda da candidatura presidencial de Manuel Alegre, cuja sala cheia considerou “um bom augúrio” para a noite eleitoral de domingo.
Sócrates apelou ao empenhamento em torno da candidatura presidencial apoiada pelo seu partido e procurou depois traçar diferenças entre Alegre e os outros candidatos a Presidente da República.
“O que o país precisa é de estabilidade política, responsabilidade e confiança em si próprio. Precisamos de um Presidente da República que fale de confiança e não de descrença, um Presidente da República que fale de estabilidade política e não de crises políticas, um Presidente da República que promova a unidade e a coesão dos portugueses”, declarou. Neste contexto, Sócrates salientou que Portugal “precisa de um Presidente da República que fale mais dos poderes e das responsabilidades do Presidente do que dos poderes e das responsabilidades dos outros”.
“Precisamos de um Presidente da República que faça aquilo que é indispensável que um Presidente faça: que mobilize as energias dos portugueses, que apele à vontade dos portugueses, que se inspire na nossa História e cultura e faça delas instrumentos para projetar o nosso país”, considerou.
Sócrates apelou ao empenhamento em torno da candidatura presidencial apoiada pelo seu partido e procurou depois traçar diferenças entre Alegre e os outros candidatos a Presidente da República.
“O que o país precisa é de estabilidade política, responsabilidade e confiança em si próprio. Precisamos de um Presidente da República que fale de confiança e não de descrença, um Presidente da República que fale de estabilidade política e não de crises políticas, um Presidente da República que promova a unidade e a coesão dos portugueses”, declarou. Neste contexto, Sócrates salientou que Portugal “precisa de um Presidente da República que fale mais dos poderes e das responsabilidades do Presidente do que dos poderes e das responsabilidades dos outros”.
“Precisamos de um Presidente da República que faça aquilo que é indispensável que um Presidente faça: que mobilize as energias dos portugueses, que apele à vontade dos portugueses, que se inspire na nossa História e cultura e faça delas instrumentos para projetar o nosso país”, considerou.
Tunísia: Presidente de transição promete "ruptura total" com o passado
O Presidente de transição na Tunísia, Foued Mebazaa (à esquerda, na foto, com o primeiro-ministro Mohamed Ghannouchi), prometeu ontem à noite “uma ruptura total com o passado”, enquanto milhares de tunisinos voltaram a reclamar na rua a saída do governo provisório dos elementos do antigo regime.
“Comprometo-me a que este governo de transição conduza a uma ruptura total com o passado”, disse Mebazaa, numa transmissão directa pela televisão do Estado.
Nesta primeira intervenção pública desde que assumiu a presidência interina da Tunísia, Mebazaa prometeu também “satisfazer todas as aspirações legítimas da revolta para que se concretize a revolução da liberdade e da dignidade”.
Mebazaa prometeu nomeadamente “uma amnistia geral, a liberdade total de informação, a independência da justiça e a separação entre o Estado e o partido”, uma referência à União Constitucional Democrática (RCD) de Ben Ali, símbolo da corrupção e da repressão, que os manifestantes exigem que seja banido da vida política.
A manutenção de membros do RCD em postos chave do governo (Interior, Defesa, Negócios Estrangeiros e Finanças) provocou a demissão na terça-feira de três ministros da União Geral dos Trabalhadores Tunisinos (UGTT) e na quarta-feira de um dirigente da oposição.
“Comprometo-me a que este governo de transição conduza a uma ruptura total com o passado”, disse Mebazaa, numa transmissão directa pela televisão do Estado.
Nesta primeira intervenção pública desde que assumiu a presidência interina da Tunísia, Mebazaa prometeu também “satisfazer todas as aspirações legítimas da revolta para que se concretize a revolução da liberdade e da dignidade”.
Mebazaa prometeu nomeadamente “uma amnistia geral, a liberdade total de informação, a independência da justiça e a separação entre o Estado e o partido”, uma referência à União Constitucional Democrática (RCD) de Ben Ali, símbolo da corrupção e da repressão, que os manifestantes exigem que seja banido da vida política.
A manutenção de membros do RCD em postos chave do governo (Interior, Defesa, Negócios Estrangeiros e Finanças) provocou a demissão na terça-feira de três ministros da União Geral dos Trabalhadores Tunisinos (UGTT) e na quarta-feira de um dirigente da oposição.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
CONTACTO - edição de 19 de Janeiro
Na edição desta semana do CONTACTO destaque para as inundações no Rio de Janeiro que já mataram 700 pessoas. O CONTACTO publica uma reportagem do jornal Público que relata o desespero dos habitantes das cidades mais afectadas pelo mau tempo.
Domingo é dia de eleições presidenciais. O Consulado de Portugal no Luxemburgo não tem conhecimento oficial da mandatária da candidatura de Manuel Alegre. O consulado só tem indicação oficial dos mandatários de Cavaco Silva e de Francisco Lopes. Uma história a não perder no CONTACTO desta semana.
Tempo ainda nesta edição para fazer o balanço da presença portuguesa no salão Vakanz deste ano.
Contacto, o primeiro jornal de língua portuguesa no Luxemburgo.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Cidade do Luxemburgo: Maison d'Afrique inaugurada na quarta-feira
É inaugurada oficialmente a 19 de Janeiro, às 17h, a Maison d'Afrique (Casa de África), no n°67, rue Adolphe Fischer, na cidade do Luxemburgo, na presença do ministro da Imigração Nicolas Schmit. Segue-se um "vinho de honra" no Centro Sociétaire, n°29, rue de Strasbourg.
A Casa de África abriu as suas portas em Abril de 2010 e é actualmente gerida por David Foka, presidente da Federação das Associações Africanas no Luxemburgo (FAAL).
Em comunicado, David Foka explica os objectivos desta nova instituição: juntar os cidadãos africanos residentes no Grão-Ducado; promover a integração harmoniosa no país de acolhimento, através de aulas de luxemburguês, em parceria com o Ministério da Educação; combater a pobreza através de iniciativas de incentivo à criação de empresas e micro-empresas, centros de acolhimento e de formação para os africanos que vivem no Luxemburgo em situação precária; e criar uma rede de apoio ao desenvolvimento de cooperativas.
Mais informações junto da FAAL ou de David Foka, pelos tel. 27 12 54 53 ou 621 224 648, no site www.maisondafrique.lu ou por email ( info@maisondafrique.lu ).
A Casa de África abriu as suas portas em Abril de 2010 e é actualmente gerida por David Foka, presidente da Federação das Associações Africanas no Luxemburgo (FAAL).
Em comunicado, David Foka explica os objectivos desta nova instituição: juntar os cidadãos africanos residentes no Grão-Ducado; promover a integração harmoniosa no país de acolhimento, através de aulas de luxemburguês, em parceria com o Ministério da Educação; combater a pobreza através de iniciativas de incentivo à criação de empresas e micro-empresas, centros de acolhimento e de formação para os africanos que vivem no Luxemburgo em situação precária; e criar uma rede de apoio ao desenvolvimento de cooperativas.
Mais informações junto da FAAL ou de David Foka, pelos tel. 27 12 54 53 ou 621 224 648, no site www.maisondafrique.lu ou por email ( info@maisondafrique.lu ).
Luxemburgo: Sector financeiro tem falta de profissionais
O Luxemburgo tem falta de bons profissionais no sector dos serviços financeiros. A constatação é expressa no relatório da empresa Euro London sobre as tendências de recrutamento. O estudo salienta ainda um processo de recrutamento muito longo por parte dos dirigentes das empresas luxemburguesas.
O Euro London Appointments, um gabinete europeu de recrutamento, refere no seu relatório "ter testemunhado um recrudescimento das actividades de recrutamento" à escala europeia, nomeadamente nos domínios da banca e das finanças. Este fenómeno está sintonizado com os sintomas de retoma económica na União Europeia.
O gabinete revela, por outro lado, que as competências linguísticas dos que procuram emprego tem uma importância acrescida. Na verdade, o estudo salienta que "um empregador em quatro, ao nível europeu, considera a capacidade de falar uma segunda língua uma vantagem" para o candidato ao emprego.
Quanto ao Luxemburgo, as suas preocupação não são do domínio linguístico, mas sim a sua grande dependência da mão-de-obra estrangeira ou fronteiriça: "Com o regresso ao país de origem de um número importante de trabalhadores temporários durante a crise financeira, a falta de elementos com talento faz-se sentir no sector dos serviços financeiros", lê-se no relatório. David Shacklock, director da Euro London, chama a atenção para o facto de, apesar de todas estas dificuldades para recrutar pessoal adequado no Luxemburgo, as empresas "demorarem muito tempo a tomar decisões, deixando escapar muitas vezes potenciais empregados".
O Euro London Appointments, um gabinete europeu de recrutamento, refere no seu relatório "ter testemunhado um recrudescimento das actividades de recrutamento" à escala europeia, nomeadamente nos domínios da banca e das finanças. Este fenómeno está sintonizado com os sintomas de retoma económica na União Europeia.
O gabinete revela, por outro lado, que as competências linguísticas dos que procuram emprego tem uma importância acrescida. Na verdade, o estudo salienta que "um empregador em quatro, ao nível europeu, considera a capacidade de falar uma segunda língua uma vantagem" para o candidato ao emprego.
Quanto ao Luxemburgo, as suas preocupação não são do domínio linguístico, mas sim a sua grande dependência da mão-de-obra estrangeira ou fronteiriça: "Com o regresso ao país de origem de um número importante de trabalhadores temporários durante a crise financeira, a falta de elementos com talento faz-se sentir no sector dos serviços financeiros", lê-se no relatório. David Shacklock, director da Euro London, chama a atenção para o facto de, apesar de todas estas dificuldades para recrutar pessoal adequado no Luxemburgo, as empresas "demorarem muito tempo a tomar decisões, deixando escapar muitas vezes potenciais empregados".
Câmara do Comércio do Luxemburgo: Criar uma empresa à distância de um clique
Simplificar o processo de criação de uma sociedade de responsabilidade limitada (s.à r.l.) é a proposta da Câmara do Comércio do Luxemburgo apresentada no último boletim "Actualité & Tendances".
A ideia é lançar uma série de medidas que permitam a todos os interessados criar a sua própria empresa em 24 horas, com um euro de capital mínimo e preenchendo um mínimo de papelada. Uma verdadeira revolução.
Criar uma empresa no Luxemburgo pode parecer um percurso difícil. É preciso obter uma autorização de estabelecimento junto do Ministério da Classe Média, depois de uma instrução administrativa realizada através de um pedido por escrito, ser titular de uma qualificação profissional, para além de garantias financeiras (ou outras).
Se todo este percurso é relativamente fácil para as grandes estruturas, os pequenos empresários sofrem para chegar ao fim do processo.
No actual ambiente económico pós-crise, fortemente marcado por um crescimento reduzido, "a s.à r.l. simplificada será um instrumento suplementar para a diversificação da economia luxemburguesa", diz a Câmara do Comércio.
"O nosso país tem um problema quanto à facilidade de criação de uma empresa, como se vê pelo seu 77o lugar na classificação estabelecida pela banco mundial em matéria de 'ease of business' [facilidade de negócio]. Queremos que o Luxemburgo recupere do seu atraso. É uma questão de competitividade", explica o director-geral da Câmara do Comércio, Pierre Gramegna.
No estudo, a Câmara analisa as inovações introduzidas recentemente pelos três países vizinhos e considera que o estatuto de empresário francês corresponde muito pouco ao tecido económico e que esta s.à r.l. simplificada deverá por isso inspirar-se na SPRL-S belga e na Mini-GmbH alemã. Assim, este tipo de empresa poderá ser criada com um capital de um euro simbólico e ter cinco anos para atingir o montante de capital de uma s.à r.l. clássica, ou seja, de 12.500 euros. Se não o conseguir, os fundadores da empresa terão apenas mais seis meses para completar o capital.
No quadro de uma simplificação administrativa, a ideia é suprimir a exigência de passar pelo notário para autenticar os documentos. Um simples documento com os estatutos-tipo, disponíveis na Internet, será suficiente para o empresário registar a sua empresa no Registo do Comércio e das Empresas (Registre du commerce et des sociétés).
A gestão da s.à r.l. simplificada será da responsabilidade de uma ou várias pessoas físicas, que só poderão ter quotas numa única empresa deste tipo.
Segundo a Câmara do Comércio, o lançamento destas medidas permitirá "insuflar uma nova dinâmica na economia luxemburguesa, gerando assim crescimento e emprego. Esta simplificação deverá também tornar o país mais atractivo aos olhos dos detentores de projectos estrangeiros".
Cabe agora aos ministérios em causa aprovar e depois pôr em prática o projecto.
Foto: Serge Waldbillig
A ideia é lançar uma série de medidas que permitam a todos os interessados criar a sua própria empresa em 24 horas, com um euro de capital mínimo e preenchendo um mínimo de papelada. Uma verdadeira revolução.
Criar uma empresa no Luxemburgo pode parecer um percurso difícil. É preciso obter uma autorização de estabelecimento junto do Ministério da Classe Média, depois de uma instrução administrativa realizada através de um pedido por escrito, ser titular de uma qualificação profissional, para além de garantias financeiras (ou outras).
Se todo este percurso é relativamente fácil para as grandes estruturas, os pequenos empresários sofrem para chegar ao fim do processo.
No actual ambiente económico pós-crise, fortemente marcado por um crescimento reduzido, "a s.à r.l. simplificada será um instrumento suplementar para a diversificação da economia luxemburguesa", diz a Câmara do Comércio.
"O nosso país tem um problema quanto à facilidade de criação de uma empresa, como se vê pelo seu 77o lugar na classificação estabelecida pela banco mundial em matéria de 'ease of business' [facilidade de negócio]. Queremos que o Luxemburgo recupere do seu atraso. É uma questão de competitividade", explica o director-geral da Câmara do Comércio, Pierre Gramegna.
No estudo, a Câmara analisa as inovações introduzidas recentemente pelos três países vizinhos e considera que o estatuto de empresário francês corresponde muito pouco ao tecido económico e que esta s.à r.l. simplificada deverá por isso inspirar-se na SPRL-S belga e na Mini-GmbH alemã. Assim, este tipo de empresa poderá ser criada com um capital de um euro simbólico e ter cinco anos para atingir o montante de capital de uma s.à r.l. clássica, ou seja, de 12.500 euros. Se não o conseguir, os fundadores da empresa terão apenas mais seis meses para completar o capital.
No quadro de uma simplificação administrativa, a ideia é suprimir a exigência de passar pelo notário para autenticar os documentos. Um simples documento com os estatutos-tipo, disponíveis na Internet, será suficiente para o empresário registar a sua empresa no Registo do Comércio e das Empresas (Registre du commerce et des sociétés).
A gestão da s.à r.l. simplificada será da responsabilidade de uma ou várias pessoas físicas, que só poderão ter quotas numa única empresa deste tipo.
Segundo a Câmara do Comércio, o lançamento destas medidas permitirá "insuflar uma nova dinâmica na economia luxemburguesa, gerando assim crescimento e emprego. Esta simplificação deverá também tornar o país mais atractivo aos olhos dos detentores de projectos estrangeiros".
Cabe agora aos ministérios em causa aprovar e depois pôr em prática o projecto.
Foto: Serge Waldbillig
Euro/Crise: Juncker garante progressos para reforço do fundo mas não se compromete com datas
O presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, assegurou que os ministros das Finanças da Zona Euro, reunidos ontem em Bruxelas, deram passos em frente para um acordo sobre o fundo de resgate europeu, mas rejeitou comprometer-se com datas.
Apontando que se verificou na sala um “nível elevado” de pontos de vista comuns, apenas com “pequenas diferenças que não são dramáticas”, Juncker escusou-se, no entanto, a antecipar quando é que o acordo poderá ser alcançado, evitando comprometer-se com o timing proposto pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que instou os líderes a chegarem a acordo na próxima cimeira europeia, a 4 de Fevereiro.
“Não quero comprometer-me com datas”, disse, admitindo, ainda assim, que há “alguma urgência” num acordo para reforçar a capacidade efetiva de resgate do fundo europeu de estabilização financeira.
As modalidades desse reforço são a questão que ainda separa os Estados-membros, que voltam a reunir-se na terça-feira, mas ao nível alargado dos 27 do Ecofin (ministros das Finanças da União Europeia). O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, já não estará presente, tendo deixado Bruxelas, sem prestar declarações aos jornalistas, para voltar a integrar a comitiva do primeiro-ministro, José Sócrates, de visita aos Emirados Árabes Unidos.
Fonte: Lusa
Foto: Gerry Huberty/LW
Apontando que se verificou na sala um “nível elevado” de pontos de vista comuns, apenas com “pequenas diferenças que não são dramáticas”, Juncker escusou-se, no entanto, a antecipar quando é que o acordo poderá ser alcançado, evitando comprometer-se com o timing proposto pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que instou os líderes a chegarem a acordo na próxima cimeira europeia, a 4 de Fevereiro.
“Não quero comprometer-me com datas”, disse, admitindo, ainda assim, que há “alguma urgência” num acordo para reforçar a capacidade efetiva de resgate do fundo europeu de estabilização financeira.
As modalidades desse reforço são a questão que ainda separa os Estados-membros, que voltam a reunir-se na terça-feira, mas ao nível alargado dos 27 do Ecofin (ministros das Finanças da União Europeia). O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, já não estará presente, tendo deixado Bruxelas, sem prestar declarações aos jornalistas, para voltar a integrar a comitiva do primeiro-ministro, José Sócrates, de visita aos Emirados Árabes Unidos.
Fonte: Lusa
Foto: Gerry Huberty/LW
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Empresários portugueses organizam missão económica ao Luxemburgo
O AICEP e a Câmara de Comércio do Luxemburgo estão a organizar a vinda de uma missão empresarial portuguesa ao Luxemburgo que deverá realizar-se a 28 de Abril ou a 4 de Maio.
O encontro decorrerá apenas durante um dia e o objectivo é a exploração de novas oportunidades de negócios entre os empresários dos dois países.
A delegação empresarial portuguesa deverá ser composta por 30 a 35 empresários, sobretudo de PME's ligadas aos sectores das energias renováveis, tecnologias de informação, logística e da área financeira.
Contactada pelo CONTACTO, a Embaixada de Portugal no Luxemburgo confirma a preparação do encontro. José Pessanha Viegas explicou ao CONTACTO que a ideia desta missão empresarial "nasceu depois da viagem do casal grão-ducal a Lisboa, em Setembro do ano passado, e é fruto do seminário económico que na altura decorreu".
Segundo a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa, o Luxemburgo foi o principal investidor directo estrangeiro em Portugal (IDE) de Janeiro a Outubro de 2010. Citando os dados do Banco de Portugal, a CCILL diz que 74,2% do total do IDE líquido em Portugal pertence ao Luxemburgo. Portugal apenas investiu no Luxemburgo 20,6% do total de investimentos feitos por empresários portugueses no estrangeiro. A missão económica portuguesa que se desloca ao Luxemburgo poderia alterar estes dados e equilibrar as contas para o lado português, mas a verdade é que os luxemburgueses não se mostram muito interessados nos sectores tradicionais portugueses: o calçado, os móveis, os moldes e os têxteis. A praça financeira luxemburguesa continua a querer captar a maior parte dos investimentos no país.
Domingos Martins
O encontro decorrerá apenas durante um dia e o objectivo é a exploração de novas oportunidades de negócios entre os empresários dos dois países.
A delegação empresarial portuguesa deverá ser composta por 30 a 35 empresários, sobretudo de PME's ligadas aos sectores das energias renováveis, tecnologias de informação, logística e da área financeira.
Contactada pelo CONTACTO, a Embaixada de Portugal no Luxemburgo confirma a preparação do encontro. José Pessanha Viegas explicou ao CONTACTO que a ideia desta missão empresarial "nasceu depois da viagem do casal grão-ducal a Lisboa, em Setembro do ano passado, e é fruto do seminário económico que na altura decorreu".
Segundo a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa, o Luxemburgo foi o principal investidor directo estrangeiro em Portugal (IDE) de Janeiro a Outubro de 2010. Citando os dados do Banco de Portugal, a CCILL diz que 74,2% do total do IDE líquido em Portugal pertence ao Luxemburgo. Portugal apenas investiu no Luxemburgo 20,6% do total de investimentos feitos por empresários portugueses no estrangeiro. A missão económica portuguesa que se desloca ao Luxemburgo poderia alterar estes dados e equilibrar as contas para o lado português, mas a verdade é que os luxemburgueses não se mostram muito interessados nos sectores tradicionais portugueses: o calçado, os móveis, os moldes e os têxteis. A praça financeira luxemburguesa continua a querer captar a maior parte dos investimentos no país.
Domingos Martins
Brasil: Número de mortos na tragédia causada pelas chuvas no Rio de Janeiro sobe para 641
O número de mortes no Estado do Rio de Janeiro subiu para 641, refere um comunicado da Polícia Civil estadual, divulgado hoje pela imprensa brasileira.
O jornal O Estado de São Paulo afirma que o comunicado da Polícia Civil do Rio Janeiro, divulgado hoje pela manhã, informou que 641 corpos já foram resgatados na região serrana do Estado, sendo 271 em Teresópolis, 292 em Nova Friburgo, 55 em Itaipava (distrito de Petrópolis), 19 em Sumidouro e quatro em São José do Vale do Rio Preto.
De acordo com a Defesa Civil, num comunicado divulgado no final da noite de domingo, o município de Petrópolis já registou 5600 desalojados. Em Nova Friburgo, os desalojados somam 5190 e em Teresópolis são 2240.
As operações de busca de vítimas que ainda estejam soterradas e o trabalho de resgate da população que ainda se encontra em áreas isoladas na região serrana do Rio de Janeiro entrou no sexto dia, principalmente nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.
Não há registo de chuva nas três cidades na manhã de hoje, mas a previsão do tempo ao longo do dia é de aguaceiros em toda a região serrana.
As chuvas de domingo voltaram a provocar a queda de barreiras e dificultaram o trabalho de resgate e de limpeza das ruas.
O Comando Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro determinou no domingo a prisão de comerciantes que cobravam preços abusivos na região serrana.
A medida é válida para as cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis e tenta coibir a prática de crimes contra o consumidor.
Segundo o porta-voz da Polícia Militar, coronel Lima Castro, 400 homens da corporação estão a ajudar nos trabalhos de socorro e segurança das vítimas.
Os comerciantes da zona relataram também algumas tentativas de saque.
Hoje começa a funcionar o hospital de campanha no parque de exposições de Itaipava, em Petrópolis.
A autarquia pediu aos mais de seis mil moradores e mil voluntários que estiveram em contacto com água e lama nos locais das enchentes que procurem a unidade para se vacinar contra doenças, como o tétano e a leptospirose.
Há pelo menos 170 toneladas de doações e milhares de voluntários, mas a situação caótica na região serrana do Rio de Janeiro tem dificultado a entrega de água, comida e roupas aos moradores que mais precisam de ajuda.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, também começaram a surgir indícios de desvios das doações.
Foto: Lusa
O jornal O Estado de São Paulo afirma que o comunicado da Polícia Civil do Rio Janeiro, divulgado hoje pela manhã, informou que 641 corpos já foram resgatados na região serrana do Estado, sendo 271 em Teresópolis, 292 em Nova Friburgo, 55 em Itaipava (distrito de Petrópolis), 19 em Sumidouro e quatro em São José do Vale do Rio Preto.
De acordo com a Defesa Civil, num comunicado divulgado no final da noite de domingo, o município de Petrópolis já registou 5600 desalojados. Em Nova Friburgo, os desalojados somam 5190 e em Teresópolis são 2240.
As operações de busca de vítimas que ainda estejam soterradas e o trabalho de resgate da população que ainda se encontra em áreas isoladas na região serrana do Rio de Janeiro entrou no sexto dia, principalmente nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.
Não há registo de chuva nas três cidades na manhã de hoje, mas a previsão do tempo ao longo do dia é de aguaceiros em toda a região serrana.
As chuvas de domingo voltaram a provocar a queda de barreiras e dificultaram o trabalho de resgate e de limpeza das ruas.
O Comando Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro determinou no domingo a prisão de comerciantes que cobravam preços abusivos na região serrana.
A medida é válida para as cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis e tenta coibir a prática de crimes contra o consumidor.
Segundo o porta-voz da Polícia Militar, coronel Lima Castro, 400 homens da corporação estão a ajudar nos trabalhos de socorro e segurança das vítimas.
Os comerciantes da zona relataram também algumas tentativas de saque.
Hoje começa a funcionar o hospital de campanha no parque de exposições de Itaipava, em Petrópolis.
A autarquia pediu aos mais de seis mil moradores e mil voluntários que estiveram em contacto com água e lama nos locais das enchentes que procurem a unidade para se vacinar contra doenças, como o tétano e a leptospirose.
Há pelo menos 170 toneladas de doações e milhares de voluntários, mas a situação caótica na região serrana do Rio de Janeiro tem dificultado a entrega de água, comida e roupas aos moradores que mais precisam de ajuda.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, também começaram a surgir indícios de desvios das doações.
Foto: Lusa
Cinema: O filme "The Social Network" vence Globos de Ouro 2011
"The Social Network", de David Fincher, ganhou domingo à noite em Beverly Hills, Califórnia, o Globo de Ouro para melhor filme dramático, o prémio mais prestigiado da cerimónia de entrega de prémios.
O filme reconstitui o nascimento controverso da rede social Facebook, nascida num campus norte-americano que se tornou numa empresa que vale vários milhões de dólares. A recompensa consagra o sucesso do filme na 68ª edição dos Globos de Ouro, onde ganhou três outros troféus durante a noite: melhor produtor para David Fincher, melhor música e melhor argumento para Aaron Sorkin.
O britânico Colin Firth (na foto) ganhou o prémio de melhor actor num filme dramático pelo seu papel em "The King´s Speech".
O actor, com 50 anos, foi distinguido pelo seu desempenho como rei George VI, perturbado pela sua gaguez, mas que acabou por vencer a sua deficiência graças à ajuda de um terapeuta com métodos originais, interpretado por Geoffrey Rush.
Colin Firth, cujo nome é apontado como certo nos Óscares 2011, era o grande favorito da noite, à frente de Jesse Eisenberg ("The Social Network"), James Franco ("127 hours"), Ryan Gosling ("Blue valentine") e Mark Wahlberg ("The fighter").
A norte-americana Natalie Portman foi designada como a melhor actriz num filme dramático, pelo seu papel em "Black swan".
A actriz, de 29 anos, já laureada em 2005 com um Globo de Ouro para melhor actriz secundária pelo seu papel em "Closer", foi recompensada pela sua interpretação como a dançarina principal do New York City Ballet, que mergulha na loucura e paranóia após ser escolhida como protagonista do "Lago dos cisnes".
Portman foi acompanhada na cerimónia pelo seu companheiro, o bailarino e coreógrafo francês Benjamin Millepied, do qual espera o seu primeiro filho.
O norte-americano Paul Giamatti ganhou, por sua vez, o prémio de melhor actor numa comédia, pelo seu papel em "Barney's version".
Giamatti, de 43 anos, que granjeou fama no meio do cinema independente graças ao filme "Sideways" (2004), foi recompensado pelo seu desempenho como Barney Panofsky, um personagem tão impulsivo quanto irrascível e muito politicamente incorrecto. Foi o seu segundo Globo de Ouro, após o prémio obtido em 2009 pelo seu papel na mini-série televisiva "John Adams".
A actriz norte-americana Annette Bening conquistou o prémio de melhor actriz de comédia, pelo seu papel no filme independente "The Kids Are All Right".
Benning tem 52 anos e este é o seu segundo Globo de Ouro, após ter sido premiada em 2004 por "Adorável Julia", também como melhor actriz numa comédia.
Dinamarca arrecada prémio para melhor filme estrangeiro
O filme dinamarquês "Revenge", assinado por Susanne Bier, foi designado como o melhor filme estrangeiro. "Revenge" ("Haevnen", na sua versão original) conta a história de duas crianças unidas por uma forte amizade, mas também por uma terrível vingança que fará vacilar o equilíbrio precário das suas famílias.
Para além de "O Concerto" (França), de Radu Mihaileanu, o vencedor mediu forças com "Biutiful" (México), apontado como favorito, "The Edge" (Rússia) e "Amore" (Itália).
O filme reconstitui o nascimento controverso da rede social Facebook, nascida num campus norte-americano que se tornou numa empresa que vale vários milhões de dólares. A recompensa consagra o sucesso do filme na 68ª edição dos Globos de Ouro, onde ganhou três outros troféus durante a noite: melhor produtor para David Fincher, melhor música e melhor argumento para Aaron Sorkin.
O britânico Colin Firth (na foto) ganhou o prémio de melhor actor num filme dramático pelo seu papel em "The King´s Speech".
O actor, com 50 anos, foi distinguido pelo seu desempenho como rei George VI, perturbado pela sua gaguez, mas que acabou por vencer a sua deficiência graças à ajuda de um terapeuta com métodos originais, interpretado por Geoffrey Rush.
Colin Firth, cujo nome é apontado como certo nos Óscares 2011, era o grande favorito da noite, à frente de Jesse Eisenberg ("The Social Network"), James Franco ("127 hours"), Ryan Gosling ("Blue valentine") e Mark Wahlberg ("The fighter").
A norte-americana Natalie Portman foi designada como a melhor actriz num filme dramático, pelo seu papel em "Black swan".
A actriz, de 29 anos, já laureada em 2005 com um Globo de Ouro para melhor actriz secundária pelo seu papel em "Closer", foi recompensada pela sua interpretação como a dançarina principal do New York City Ballet, que mergulha na loucura e paranóia após ser escolhida como protagonista do "Lago dos cisnes".
Portman foi acompanhada na cerimónia pelo seu companheiro, o bailarino e coreógrafo francês Benjamin Millepied, do qual espera o seu primeiro filho.
O norte-americano Paul Giamatti ganhou, por sua vez, o prémio de melhor actor numa comédia, pelo seu papel em "Barney's version".
Giamatti, de 43 anos, que granjeou fama no meio do cinema independente graças ao filme "Sideways" (2004), foi recompensado pelo seu desempenho como Barney Panofsky, um personagem tão impulsivo quanto irrascível e muito politicamente incorrecto. Foi o seu segundo Globo de Ouro, após o prémio obtido em 2009 pelo seu papel na mini-série televisiva "John Adams".
A actriz norte-americana Annette Bening conquistou o prémio de melhor actriz de comédia, pelo seu papel no filme independente "The Kids Are All Right".
Benning tem 52 anos e este é o seu segundo Globo de Ouro, após ter sido premiada em 2004 por "Adorável Julia", também como melhor actriz numa comédia.
Dinamarca arrecada prémio para melhor filme estrangeiro
O filme dinamarquês "Revenge", assinado por Susanne Bier, foi designado como o melhor filme estrangeiro. "Revenge" ("Haevnen", na sua versão original) conta a história de duas crianças unidas por uma forte amizade, mas também por uma terrível vingança que fará vacilar o equilíbrio precário das suas famílias.
Para além de "O Concerto" (França), de Radu Mihaileanu, o vencedor mediu forças com "Biutiful" (México), apontado como favorito, "The Edge" (Rússia) e "Amore" (Itália).
sábado, 15 de janeiro de 2011
Ex-Morangos com Açúcar hoje no Luxemburgo para montar comédia musical - aulas começam esta tarde em Weimerskirch, na capital
A agência T4, dirigida por Elisabete Moura, organiza esta tarde, entre as 15 e as 18h, no Restaurante Caravela, em Weimerskirch, na capital, as primeiras aulas de teatro com o actor português David Mesquita.
Segundo Elisabete Moura, as aulas ministradas por David Mesquita, que integrou o elenco da telenovela da TVI Morangos com Açúcar (série IV e V, 2007/2008, em que interpretava o papel de Pulga), visam, no final, montar uma comédia musical com os alunos que participarem no curso intensivo de teatro.
As aulas distribuem-se por 48 horas, durante várias semanas, às sextas, entre as 19h às 22h, e aos sábados, o dia inteiro, com almoço oferecido.
Preço da inscrição: 400 euros (i.e., oito euros/hora).
Para mais informações, contactar a agência T4, pelo tel. 621 612 113 (Elisabete Moura).
Segundo Elisabete Moura, as aulas ministradas por David Mesquita, que integrou o elenco da telenovela da TVI Morangos com Açúcar (série IV e V, 2007/2008, em que interpretava o papel de Pulga), visam, no final, montar uma comédia musical com os alunos que participarem no curso intensivo de teatro.
As aulas distribuem-se por 48 horas, durante várias semanas, às sextas, entre as 19h às 22h, e aos sábados, o dia inteiro, com almoço oferecido.
Preço da inscrição: 400 euros (i.e., oito euros/hora).
Para mais informações, contactar a agência T4, pelo tel. 621 612 113 (Elisabete Moura).
Luxemburgo: Companhia de Dança Contemporânea de Sintra traz o Fado ao Teatro de Esch - este sábado à noite, às 20h
A Companhia de Dança Contemporânea de Sintra vai estar em Esch-sur-Alzette para um espectáculo único inspirado no fado, neste sábado à noite, 15 de Janeiro, às 20h, no Teatro Municipal daquela localidade.
"Je suis Fado" (no original, "Chama-me Fado") é um bailado que presta homenagem ao ser português e à música tradicional lusa, cruzando a cultura portuguesa com a contemporaneidade. Uma viagem pelo Fado Corrido "que fala de quem somos", na descrição da própria Companhia de Dança, e "vai atrás de quem dança e de quem canta", à procura do que significa ser português hoje.
Quatro bailarinos e cinco músicos integram o grupo que se desloca ao Grão-Ducado. Os bailarinos da companhia que participam neste espectáculo são Lucília Baleixo, Cecília Hudec, Nicole Dias e Luís Pereira, actuando ao som de Lara Afonso na voz, Gabriel Gomes no acordeão, Ema Gameiro na percussão, Marco Almeida na viola e Ricardo Parreira na guitarra. As coreografias são de Joana Mestre, Lucília Baleixo e Marta Martinez e a direcção artística de Lucília Baleixo.
"Chama-me Fado" é um dos espectáculos que marca a reabertura do Teatro de Esch, que esteve encerrado nos últimos dois anos para obras de restauro (ler aqui).
A Companhia de Dança Contemporânea de Sintra, fundada em 2002 pela mão da actual directora artística, Lucília Baleixo, tem sido responsável por produções de grande impacto em todo o território de Portugal ("Essência”, "Amo-T”, entre outros), e é das poucas companhias portuguesas a trabalhar continuamente para o grande público. A missão da companhia é retirar a dança do seu elitismo e transformá-la numa arte acessível e compreensível ao grande público, com base numa filosofia de "democratização" da dança.
O CONTACTO e o Teatro Municipal de Esch oferecem dez bilhetes para este espectáculo.
Os bilhetes custam 12 euros em pré-venda e 15 na bilheteira (oito euros para jovens). Mais informações e reservas pelos telefones 54 03 87 ou 54 09 16.
"Je suis Fado" (no original, "Chama-me Fado") é um bailado que presta homenagem ao ser português e à música tradicional lusa, cruzando a cultura portuguesa com a contemporaneidade. Uma viagem pelo Fado Corrido "que fala de quem somos", na descrição da própria Companhia de Dança, e "vai atrás de quem dança e de quem canta", à procura do que significa ser português hoje.
Quatro bailarinos e cinco músicos integram o grupo que se desloca ao Grão-Ducado. Os bailarinos da companhia que participam neste espectáculo são Lucília Baleixo, Cecília Hudec, Nicole Dias e Luís Pereira, actuando ao som de Lara Afonso na voz, Gabriel Gomes no acordeão, Ema Gameiro na percussão, Marco Almeida na viola e Ricardo Parreira na guitarra. As coreografias são de Joana Mestre, Lucília Baleixo e Marta Martinez e a direcção artística de Lucília Baleixo.
"Chama-me Fado" é um dos espectáculos que marca a reabertura do Teatro de Esch, que esteve encerrado nos últimos dois anos para obras de restauro (ler aqui).
A Companhia de Dança Contemporânea de Sintra, fundada em 2002 pela mão da actual directora artística, Lucília Baleixo, tem sido responsável por produções de grande impacto em todo o território de Portugal ("Essência”, "Amo-T”, entre outros), e é das poucas companhias portuguesas a trabalhar continuamente para o grande público. A missão da companhia é retirar a dança do seu elitismo e transformá-la numa arte acessível e compreensível ao grande público, com base numa filosofia de "democratização" da dança.
O CONTACTO e o Teatro Municipal de Esch oferecem dez bilhetes para este espectáculo.
Os bilhetes custam 12 euros em pré-venda e 15 na bilheteira (oito euros para jovens). Mais informações e reservas pelos telefones 54 03 87 ou 54 09 16.
Luxemburgo: Festa das Culturas regressa a Rumelange, este domingo
Neste domingo, dia 16 de Janeiro, a partir das 11h da manhã, a Associação Intracomunitária Pastoral de Käldall (Kayl/Tétange/Rumelange) organiza a segunda edição da Festa das Culturas na Casa Paroquial de Rumelange, situada no no 57 da rua Batty Weber.
A entrada custa 15 euros para adultos e oito euros para crianças com menos de 12 anos. O preço inclui a degustação de especialidades culinárias confeccionadas por associações de imigrantes portugueses, luxemburgueses, italianos, franceses, e ainda oriundos da Tchetchénia, Albânia, Croácia, África (incluindo Cabo Verde), Ásia, e comunidades muçulmana e judaica.
O programa da festa inclui actividades para pequenos e graúdos e a animação musical vai estar a cargo do grupo Musik Dance. Os lucros obtidos com a segunda edição desta festa multicultural destinam-se ao Centro de Jovens Inválidos de Danang, no Vietname.
Na organização da festa, o presidente da Associação Intracomunitária Pastoral de Käldall, Karsten Steil, conta com a ajuda de uma enorme equipa de voluntários, incluindo muitos portugueses.
Mais informações e reservas (até sexta-feira, dia 14 de Janeiro) pelos telemóveis 621 190 022 ou 621 252 008.
Paulo Bastos
A entrada custa 15 euros para adultos e oito euros para crianças com menos de 12 anos. O preço inclui a degustação de especialidades culinárias confeccionadas por associações de imigrantes portugueses, luxemburgueses, italianos, franceses, e ainda oriundos da Tchetchénia, Albânia, Croácia, África (incluindo Cabo Verde), Ásia, e comunidades muçulmana e judaica.
O programa da festa inclui actividades para pequenos e graúdos e a animação musical vai estar a cargo do grupo Musik Dance. Os lucros obtidos com a segunda edição desta festa multicultural destinam-se ao Centro de Jovens Inválidos de Danang, no Vietname.
Na organização da festa, o presidente da Associação Intracomunitária Pastoral de Käldall, Karsten Steil, conta com a ajuda de uma enorme equipa de voluntários, incluindo muitos portugueses.
Mais informações e reservas (até sexta-feira, dia 14 de Janeiro) pelos telemóveis 621 190 022 ou 621 252 008.
Paulo Bastos
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Luxemburgo: Livrete automóvel ("carte grise") tem de ser trocado até 30 de Junho
As autoridades luxemburguesas decidiram prolongar o prazo para trocar os antigos livretes ("cartes grises") pelos novos modelos.
A medida vai permitir que os cerca de 30 mil condutores que ainda não efectuaram a troca o possam fazer até 30 de Junho. A partir dessa data, quem não tiver o novo livrete, constituído por duas partes destacáveis, pode ser multado.
O antigo livrete tem vindo a ser substituído por razões de segurança. Com o novo modelo, composto por duas partes destacáveis, a parte cinzenta pode ficar no carro e a amarela ser guardada noutro local, dificultando a vida aos amigos do alheio.
Os automóveis registados antes de 18 de Dezembro de 2006 e com controlo técnico agendado até 30 de Junho não têm de proceder à substituição: na passagem pelo controlo técnico, o livrete será substituído automaticamente.
Os condutores que ainda não efectuaram a troca do documento também podem fazê-lo a qualquer momento em qualquer das três estações de controlo técnico nacionais (Sandweiler, Esch-sur-Alzette et Wilwerwiltz). A troca é gratuita, mas deve ser feita até 30 de Junho.
Foto: Gerry Huberty
A medida vai permitir que os cerca de 30 mil condutores que ainda não efectuaram a troca o possam fazer até 30 de Junho. A partir dessa data, quem não tiver o novo livrete, constituído por duas partes destacáveis, pode ser multado.
O antigo livrete tem vindo a ser substituído por razões de segurança. Com o novo modelo, composto por duas partes destacáveis, a parte cinzenta pode ficar no carro e a amarela ser guardada noutro local, dificultando a vida aos amigos do alheio.
Os automóveis registados antes de 18 de Dezembro de 2006 e com controlo técnico agendado até 30 de Junho não têm de proceder à substituição: na passagem pelo controlo técnico, o livrete será substituído automaticamente.
Os condutores que ainda não efectuaram a troca do documento também podem fazê-lo a qualquer momento em qualquer das três estações de controlo técnico nacionais (Sandweiler, Esch-sur-Alzette et Wilwerwiltz). A troca é gratuita, mas deve ser feita até 30 de Junho.
Foto: Gerry Huberty
Manequim eslovaca Adriana Karembeu está este domingo no Luxemburgo
A escultural modelo eslovaca Adriana Karembeu (esposa do ex-futebolista da selecção francesa Christian Karembeu) desloca-se no domingo ao Salão do Turismo do Luxemburgo, que decorre a partir de hoje e até domingo, na Luxexpo, em Kirchberg.
A modelo vai estar presente no stand do Hôtel & Spa Les Violettes (hall 7, espace Alsace, 7A 43), a partir das 13h, instância hoteleira de que sócia gestora e que está pela primeira vez presente neste certame luxemburguês.
A modelo vai estar presente no stand do Hôtel & Spa Les Violettes (hall 7, espace Alsace, 7A 43), a partir das 13h, instância hoteleira de que sócia gestora e que está pela primeira vez presente neste certame luxemburguês.
Portugal é convidado de honra na Feira de Turismo do Luxemburgo - a partir de hoje e até domingo, na Luxexpo
De 14 a 16 de Janeiro, Portugal é o convidado de honra da Feira de Turismo "Vakanz", o salão luxemburguês dedicado às viagens e ao turismo. Durante três dias, Portugal apresenta-se à população do Luxemburgo e convida os luxemburgueses a re(descobrir) as suas paisagens, gastronomia e a cultura.
"A escolha de um convidado de honra não é uma decisão unilateral", diz ao CONTACTO o director da Luxexpo, Jean-Michel Collignon, explicando que havia interesse das duas partes. As discussões começaram com o gabinete de Turismo de Portugal depois da visita do casal grão-ducal a Portugal, em Setembro do ano passado.
"Durante as discussões houve um bom entendimento e para a 20a edição fizemos questão de ter um convidado de honra especial", congratula-se Jean-Michel Collignon.
O stand do Turismo de Portugal vai ficar situado no pavilhão oito da Luxexpo, no Kirchberg, na zona central do salão "Vakanz". Em 98m2, haverá um balcão de atendimento e de informação sobre as sete regiões turísticas de Portugal: Porto e Norte, Centro de Portugal, Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores. Haverá ainda um balcão da TAP, bem como uma zona de prova de produtos portugueses de qualidade da empresa BEXEB, sendo as degustações gratuitas todos os dias, das 18 às 18h30.
O stand de Portugal apresenta-se com as linhas gráficas da nova campanha de promoção do país, com o slogan "Portugal, the beauty of simplicity" ("Portugal, beleza e simplicidade") (ver cartaz).
A Rádio Latina é parceira do Turismo de Portugal na animação do evento, propondo actuações de ranchos folclóricos e espectáculos com guitarra portuguesa.
"Não é fácil chegar aos portugueses"
"A presença do Turismo de Portugal neste salão visa motivar os luxemburgueses a visitar Portugal, um país com enorme diversidade paisagística num pequeno território", referem os responsáveis deste organismo português. "Os dois países desenvolvem relações estreitas desde há muito tempo e a visita dos grão-duques é prova disso", acrescentam.
"É muito importante estabelecer um contacto mais próximo com a população portuguesa", refere por sua vez Jean-Marie Collignon, salientando que "é uma população à qual não é fácil chegar".
"Nos vários eventos da Luxexpo, tem sido uma das comunidades menos representadas em relação ao número de portugueses que vivem no Luxemburgo", aponta. "Talvez não se identifiquem com a disposição do espaço ou com a oferta gastronómica; se houvesse mais vinhos portugueses, talvez viessem em maior número", especula o director da Luxexpo.
"Mantenho contactos regulares com Francisco Silva (Câmara do Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa) e gostaria que apontasse as razões de isso acontecer", frisa. "Ao querermos atrair um maior número de portugueses aos eventos da Luxexpo, não se trata de uma vontade estratégica, mas de um desejo", assegura Jean-Michel Collignon.
A edição 2011 do salão "Vakanz", que assinala o vigésimo aniversário do salão, será inaugurado oficialmente na sexta às 15 horas pela ministra luxemburguesa das Classes Médias e do Turismo, Françoise Hetto-Gaasch, pelo director da Luxexpo, Jean-Michel Collignon, e pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga (ver caixa nesta página).
Do lado português, a organização do salão "Vakanz", está a cargo do Turismo de Portugal, em colaboração com a Embaixada de Portugal e a Câmara do Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa.
Informações úteis
A entrada na feira custa 5 euros e é gratuita para menores de 18 anos.
A feira está aberta ao público na sexta-feira entre as 14h e as 21h, e no sábado e domingo entre as 10h e as 19h.
A Caritas disponibiliza um serviço de guarda de crianças dos dois aos oito anos a 1,25 euros por hora. Os transportes públicos a partir dos vários P&R da capital são gratuitos.
Para mais informações, visite o site do certame em www.expovakanz.lu ou telefone para o 43 99 1.
NC
Fotos: JLC/GuyJallay/René Rausch
"A escolha de um convidado de honra não é uma decisão unilateral", diz ao CONTACTO o director da Luxexpo, Jean-Michel Collignon, explicando que havia interesse das duas partes. As discussões começaram com o gabinete de Turismo de Portugal depois da visita do casal grão-ducal a Portugal, em Setembro do ano passado.
"Durante as discussões houve um bom entendimento e para a 20a edição fizemos questão de ter um convidado de honra especial", congratula-se Jean-Michel Collignon.
O stand do Turismo de Portugal vai ficar situado no pavilhão oito da Luxexpo, no Kirchberg, na zona central do salão "Vakanz". Em 98m2, haverá um balcão de atendimento e de informação sobre as sete regiões turísticas de Portugal: Porto e Norte, Centro de Portugal, Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores. Haverá ainda um balcão da TAP, bem como uma zona de prova de produtos portugueses de qualidade da empresa BEXEB, sendo as degustações gratuitas todos os dias, das 18 às 18h30.
O stand de Portugal apresenta-se com as linhas gráficas da nova campanha de promoção do país, com o slogan "Portugal, the beauty of simplicity" ("Portugal, beleza e simplicidade") (ver cartaz).
A Rádio Latina é parceira do Turismo de Portugal na animação do evento, propondo actuações de ranchos folclóricos e espectáculos com guitarra portuguesa.
"Não é fácil chegar aos portugueses"
"A presença do Turismo de Portugal neste salão visa motivar os luxemburgueses a visitar Portugal, um país com enorme diversidade paisagística num pequeno território", referem os responsáveis deste organismo português. "Os dois países desenvolvem relações estreitas desde há muito tempo e a visita dos grão-duques é prova disso", acrescentam.
"É muito importante estabelecer um contacto mais próximo com a população portuguesa", refere por sua vez Jean-Marie Collignon, salientando que "é uma população à qual não é fácil chegar".
"Nos vários eventos da Luxexpo, tem sido uma das comunidades menos representadas em relação ao número de portugueses que vivem no Luxemburgo", aponta. "Talvez não se identifiquem com a disposição do espaço ou com a oferta gastronómica; se houvesse mais vinhos portugueses, talvez viessem em maior número", especula o director da Luxexpo.
"Mantenho contactos regulares com Francisco Silva (Câmara do Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa) e gostaria que apontasse as razões de isso acontecer", frisa. "Ao querermos atrair um maior número de portugueses aos eventos da Luxexpo, não se trata de uma vontade estratégica, mas de um desejo", assegura Jean-Michel Collignon.
A edição 2011 do salão "Vakanz", que assinala o vigésimo aniversário do salão, será inaugurado oficialmente na sexta às 15 horas pela ministra luxemburguesa das Classes Médias e do Turismo, Françoise Hetto-Gaasch, pelo director da Luxexpo, Jean-Michel Collignon, e pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga (ver caixa nesta página).
Do lado português, a organização do salão "Vakanz", está a cargo do Turismo de Portugal, em colaboração com a Embaixada de Portugal e a Câmara do Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa.
Informações úteis
A entrada na feira custa 5 euros e é gratuita para menores de 18 anos.
A feira está aberta ao público na sexta-feira entre as 14h e as 21h, e no sábado e domingo entre as 10h e as 19h.
A Caritas disponibiliza um serviço de guarda de crianças dos dois aos oito anos a 1,25 euros por hora. Os transportes públicos a partir dos vários P&R da capital são gratuitos.
Para mais informações, visite o site do certame em www.expovakanz.lu ou telefone para o 43 99 1.
NC
Fotos: JLC/GuyJallay/René Rausch
Portugal gasta 25 mil euros no Salão do Turismo do Luxemburgo - a partir de hoje, na Luxexpo
Depois de quatro anos ausente do salão luxemburguês, o Instituto de Turismo de Portugal vai gastar 25 mil euros na promoção do país no Salão de Turismo do Luxemburgo "Vakanz" deste ano. Um orçamento que segundo os responsáveis do organismo público português é suficiente para o tipo de mostra que se realiza no Luxemburgo.
"Em época de crise é preciso seleccionar os investimentos e só em grandes feiras internacionais como a de Madrid, do Reino Unido ou de Paris é que há um maior investimento. São mercados prioritários para o Turismo em Portugal", explica ao CONTACTO João Rodeia, do gabinete do AICEP, em Bruxelas.
"O Luxemburgo é um mercado pequeno e a nossa presença no país é essencialmente institucional. Esta oportunidade foi concretizada depois da visita do casal grão-ducal a Portugal, em Setembro do ano passado", explica João Rodeia.
A verdade é que a visita de Henri e Maria Teresa a Portugal deu um novo impulso à ideia de fazer de Portugal o país convidado desta edição da Vakanz. Dias antes do começo da visita dos grão-duques a Portugal, Francisco Silva, da Câmara do Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa (CCILL), lamentava a lentidão na resposta das autoridades portuguesas ao convite feito pela Luxexpo. "Há essa oportunidade e nós já fizemos muitas diligências, mas até agora o Governo português ainda não deu resposta", afirmou na altura o vice-presidente da CCILL. Recorde-se que, segundo um estudo recente, cada luxemburguês tem em média 1.900 euros, por pessoa, para gastar em férias por ano.
A presença de Portugal no salão Vakanz já está anunciada em todas as agências de viagem do Luxemburgo desde o início do mês. Nas agências de viagem estão afixados cartazes que dão conta do evento.
A Feira do Turismo do Luxemburgo começa esta tarde e decorre até domiongo na Luxexpo, no Kirchberg.
Domingos Martins
"Em época de crise é preciso seleccionar os investimentos e só em grandes feiras internacionais como a de Madrid, do Reino Unido ou de Paris é que há um maior investimento. São mercados prioritários para o Turismo em Portugal", explica ao CONTACTO João Rodeia, do gabinete do AICEP, em Bruxelas.
"O Luxemburgo é um mercado pequeno e a nossa presença no país é essencialmente institucional. Esta oportunidade foi concretizada depois da visita do casal grão-ducal a Portugal, em Setembro do ano passado", explica João Rodeia.
A verdade é que a visita de Henri e Maria Teresa a Portugal deu um novo impulso à ideia de fazer de Portugal o país convidado desta edição da Vakanz. Dias antes do começo da visita dos grão-duques a Portugal, Francisco Silva, da Câmara do Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa (CCILL), lamentava a lentidão na resposta das autoridades portuguesas ao convite feito pela Luxexpo. "Há essa oportunidade e nós já fizemos muitas diligências, mas até agora o Governo português ainda não deu resposta", afirmou na altura o vice-presidente da CCILL. Recorde-se que, segundo um estudo recente, cada luxemburguês tem em média 1.900 euros, por pessoa, para gastar em férias por ano.
A presença de Portugal no salão Vakanz já está anunciada em todas as agências de viagem do Luxemburgo desde o início do mês. Nas agências de viagem estão afixados cartazes que dão conta do evento.
A Feira do Turismo do Luxemburgo começa esta tarde e decorre até domiongo na Luxexpo, no Kirchberg.
Domingos Martins
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